Voaram todos juntos para o Vaticano em nome do Papa
«Ao final do dia da Liberdade, voaram para o Vaticano quatro dos mas altos representantes do Estado (laico) português: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro e também o ministro dos Negócios Estrangeiros. Mandaria a prudência e o bom-senso que os líderes do País não viajassem juntos até ao Vaticano para participarem no velório e funeral do Papa Francisco, por mais relevante e justa que seja a homenagem ao mais carismático e popular líder mundial do século XXI. Bastaria que, em representação de Portugal, viajasse o Chefe de Estado e o representante da diplomacia. Qual será o critério para futuras situações? A democracia que agora celebramos pressupõe que o poder simbólico das instituições seja gerido e preservado de forma sábia e serena, mas, pelos vistos, os dirigentes também apreciam gozar de total liberdade — neste caso, em nome do Papa.» Luís Ferreira Lopes, Jornalista, aqui