Um "fato" à medida e sem quaisquer pruridos, num "concurso" sem pés nem cabeça
Um "fato" à medida e sem quaisquer pruridos, num "concurso" sem pés nem cabeça, que já devia ter sido anulado para bem da credibilidade do "serviço público", neste caso, da CIMBAL e dos autarcas do Baixo-Alentejo, proprietários do "Diário do Alentejo".
“O concurso é (foi) publicado no dia 17 de Dezembro, tendo os interessados nove dias consecutivos para formalizar a candidatura. Contando a partir de 17, o período abrange o fim de semana antes de Natal (com tolerância de ponto e os serviços públicos fechados) e o feriado de 25. O júri era formado por três vereadores socialistas das autarquias de Barrancos, Beja e Castro Verde (…) A candidatura exigia documentos comprovativos legais de não condenação judicial por crimes que comprometessem a honorabilidade profissional, de não existência de dividas à segurança social e ao fisco e de que não tivesse sido objecto de sanção administrativa ou judicial por utilização de mão de obra não declarada. E o acesso à plataforma online para formalizar (a) candidatura exigia assinatura digital reconhecida e leitor de cartão de cidadão. Os critérios de valorização eram 50% para o preço, 30% para a experiência e 20% para a realização de “vídeos ou documentários”. O que criou estranheza considerando que o DA é um órgão de imprensa escrita e nem sequer tem um site”, pode ler-se neste artigo da revista “Sábado”.