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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“telhados de vidro e responsabilidades directas têm ambos os partidos, no que à saúde no Distrito e ao HJJF respeita”

Zé LG, 24.09.20

“Este comentário só falha quando refere o ano de 2013 como aquele em que o hospital de Beja capitulou, com o mandato de Margarida Rebelo em Presidente do Conselho de Administração no governo PSD. Ora, não foi a partir dessa data como muito bem sabe o comentador Dr. Munhoz Frade. Basta reler os seus comentários e posts, neste blog, relativos aos dois mandatos anteriores, quando eram presidentes do conselho de administração dois dos seus camaradas de partido, um deles já falecido e outro reformado. Quem não se lembra dos feitos e estragos na instituição hospitalar, quando de governos PS, do célebre duplo Mestre, por aqui amplamente postados e comentados que levaram o blog Alvitrando aos vários top’s… conjuntamente com artigos de jornais e processo disciplinar a uma administradora da casa que nessa altura começou a dizer as verdades e a “levantar cabelo” a tão autoritários e incompetentes gestores, boys do PS?

Infelizmente esse autoritarismo continuou no mandato seguinte do PSD, onde os também célebres boys do PSD, Gaspar e Guerreiro, continuaram na mesma senda dos anteriores dois mandatos do PS.

 

Digamos pois que os telhados de vidro e responsabilidades directas nos danos materiais, morais e outros têm ambos os partidos, no que à saúde no Distrito respeita e particularmente ao HJJF. E o Dr. Frade sabe disso muito bem e até sabe de muitos outras inacções, incluindo as do mandato deste CA.

Portanto sabe que a degradação e redução de serviços bem como a desmotivação, o desinvestimento, a falta de pessoal qualificado… é uma realidade que não foi invertida, nem sequer melhorada, com este CA. Sabe que a situação é “débil” como é referida no post e que não podemos tomar a “árvore pelo todo” quer no PS quer no PSD, pelo que devemos legitimar as críticas assertivas, quando o são. E o Dr. Frade também conhece, tal como outros profissionais da instituição, que há outros elementos que espelham o desastre e o desinvestimento, superior, na saúde do Distrito, tais como os resultados da gestão em termos financeiros e humanos. Não será pois o mandato do PSD que, per si, nos conduziu à situação actual. Temos que dizer as verdades e sabemos que depois do último mandato do Sr. Dr. Apolino a curva foi tão decrescente em termos de gestão, a todos os níveis, com episódios totalmente fora do padrão normal, que estamos actualmente nesse patamar silencioso mas igualmente sem inversão à vista. E que o Covid não pode ser desculpa do que foi feito até 2019.”

Anónimo 23.09.2020, aqui.

3 comentários

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    Anónimo 25.09.2020

    Dr.Frade, sabemos que as decisões são de um órgão, não de um elemento separadamente.Penso que não faz sentido discutir aqui o modelo de escolha dos directores clínicos para integração do órgão de gestão.Foi matéria discutida em seu tempo,com vantagens e inconvenientes para ambos os modelos.De facto,nós em Beja,tivemos sempre muita sorte com os directores escolhidos pelos seus pares,o que significa que os profissionais médicos se empenhavam fortemente nessa escolha e sabiam bem quem os devia representar.Éramos na altura um hospital modelo a nível nacional,recomendado a profissionais de gestão para estágios de carreira.Agora,e desde há muito,não é assim.Temos que analisar a realidade que é muito longa, deixando já muitos cidadãos, utentes ou potenciais doentes,preocupados mesmo sem perceberem bem o que se está passando,como já aqui foi também referido por um anonimo comentador,e de um modo muito claro,em meu entender.Quero com isto dizer que não se trata de “igualar tiques e defeitos de equipas “gestionárias, porque não é isso que na generalidade tem sido aqui comentado.Julgo que o contributo maior dos posts e comentários vão no sentido de dar algum esclarecimento e conhecimento da realidade saúde no Distrito.Para isso o LG ,e bem, tem feito as escolhas certas e facilitado esse contributo,e em boa verdade a”culpa não pode morrer sempre solteira”.

    Acho que o seu desafio de elencar obras pode ser agarrado por quem ocupar ou vier a ocupar o órgão de gestão.Aliás não deve ser feito num quadro comparativo,mas bem enquadrado por quem quiser,puder e souber fazê-lo num contexto de diagnóstico/mudança e alavancagem de comportamentos e atitudes associados aos respectivos eixos estratégicos.






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  • Sem imagem de perfil

    Munhoz Frade 25.09.2020

    Para mim, isso faria todo o sentido apenas se a questão interessasse os meus colegas. Se não interessa, só posso lamentar, pois é certo que sem o envolvimento desses profissionais nas coisas da gestão, o hospital nunca avançará.
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