"Meritocracia é o novo darwvinismo social"
In: VISÃO, edição desta semana
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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
In: VISÃO, edição desta semana
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Para procurar evitar conflitos insanáveis entre as pessoas que as constituem, as sociedades criam regras de convivência entre elas – pessoas individuais e colectivas -, incluídas em leis, regulamentos e outras normas.
Entretanto, esse saudável objectivo tem vindo a ser, cada vez mais, subvertido, quer através da excessiva pormenorização e complexidade dessas regras, quer através do seu aproveitamento para diferenciar as possibilidades de acesso aos bens e serviços públicos.
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As pessoas com deficiência, desde que ela é diagnosticada até ao fim da vida, têm de ser tratadas como pessoas, como seres humanos e não como um fardo para as famílias e a Sociedade. Desde há muito que me preocupo com a fase em que se encontra o Duarte e o João está preste a entrar, ou seja, quando deixam de ter o acompanhamento que tiveram enquanto crianças, quer em termos de saúde quer na escola, e a inclusão passa a ter ainda mais obstáculos. Acaba-se (?) a escola e não se encontra ocupação. Na maioria dos casos, nem sequer um sítio onde os deixar quanto mais um lugar de inclusão, de ocupação terapêutica e profissional... Os pais fazem tudo o que podem pelos filhos e quanto mais eles precisam mais tentam fazer. E, o que é mais cruel, é por mais que façam parecer sempre tão pouco, face às suas reais necessidades. Mas se as pessoas sem deficiência precisam de acompanhamento no ensino, na saúde, na ocupação dos tempos livres, em actividades profissionais, como podem as que têm deficiência prescindir dele?... Precisamos de fazer mais para que este assunto chegue a mais pessoas, mais entidades, a quem tem mais poder de decisão, para que todos ganhem um pouco mais de consciência do tanto que há a fazer nesta área, a começar na atitude de tantos que vêem e, nalguns casos, tratam esses seres humanos como coitadinhos, quando o que eles mais precisam é de respeito e de serem tratados como iguais na diferença que existe entre todos. Exige-se uma atitude de todos e decisões de quem tem poder mais humanistas. Não podemos continuar a afirmar que não queremos deixar ninguém para trás e continuarmos a deixar para trás os que mais precisam. (desabafo feito aqui)
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"Muito mais do que interessados no debate recional de ideias que desde sempre nos fez evoluir como sociedade, estamos focados no aplauso fácil dos grupos e subgrupos a que pertencemos. Não falamos para um interlocutor, não esperamos verdadeiramente qualquer resposta, não queremos questionar ou ser questionados. Procuramos aplausos rituais. A loucura identitária, o terrível enni das classes médias urbanas, as frustrações indizíveis na vida contemporânea e o pântano cobarde das redes trouxe-nos a um lugar de ruidoso silêncio. E isso, para uma democracia liberal, é profundamente perigoso."
Pedro Norton, na sua crónica "Um lugar de ruidoso silêncio", publicada na VISÃO de 22/09.
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A Comissão Alargada da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Beja elegeu a nova presidente, por unanimidade, a professora Regina Martins, que por sua vez elegeu duas secretárias: Ilda Lopes, representante do Município e Teresa Carapeto, representante da Segurança Social. Maria de Jesus Ramires vai continuar comissária por mais uns dias e será substituída por Maria João Lança, que ocupará o seu cargo na Comissão Alargada da CPCJ.
Regina Martins considera que o principal objetivo será trabalhar ao nível de prevenção juntamente com os comissários que fazem parte da modalidade alargada, de modo a diminuir o número de casos e de situações, quer de violência doméstica, quer de abandono escolar, que “é um dos principais problemas que temos na comunidade”. Concorda com a sua antecessora na necessidade de trabalhar com os casais que se separam. Reforça a ideia de que há necessidade de mediação familiar e que sentem essa lacuna na CPCJ. Considera ainda que são precisos mais técnicos para trabalhar diretamente com as famílias.
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Sediada em Beja, a recentemente aberta Cooperativa de Apoio Social a Imigrantes e Refugiados quer apoiar pessoas ao nível burocrático, jurídico e de habitação. Conhecer a cultura das diferentes comunidades que vivem na cidade é um dos primeiros passos.
A Cooperativa de Apoio Social aos Imigrantes e Refugiados (Cossir) é uma organização sem fins lucrativos e nasce de uma necessidade verificada no distrito de Beja. São muitos os imigrantes que chegam ao País para trabalhar e instalar-se, porém, ao nível social, as instituições nem sempre conseguem chegar a todos.
Neste momento os órgãos sociais da Cossir são constituídos pelos cooperadores fundadores, como titulares únicos. Luís Narciso é o administrador único, Carlos Moreira o fiscal único e Sérgio Martins titular único da MAG. Trabalhar no sentido de conseguir a equiparação a IPSS é um dos objetivos iniciais, disse Carlos Moreira.
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A Associação ESTAR e os estagiários do curso de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Bento de Jesus Caraça promovem a 2.ª edição da iniciativa “Porta Aberta ao Pensamento”, subordinada ao tema “Violência no Namoro”, hoje, às 18:00 horas, no Centro UNESCO, em Beja.
A ESTAR pretende promover esta iniciativa, mensalmente, abordando um tema diferente em cada sessão.
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Nesta conferência é apresentado o resultado da investigação realizada pelo Professor Joaquim Filipe Mósca no âmbito da tese de doutoramento em História sobre o tema “Beja setecentista – o senado camarário, poderes e representações”.
A socióloga e Professora Adjunta do IPBeja, Maria Inês Faria, tendo por base a sua tese de doutoramento intitulada “As políticas públicas de desenvolvimento sustentável: representações sociais da sociedade civil : o estudo de caso do Baixo Alentejo” irá destacar a evolução dos conceitos e a forma como as representações sociais ocorrem no presente.
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Esta é uma expressão que tenho usado muitas vezes, nos últimos tempos, apelando à calma, face à hipersensibilidade, nervosismo, falta de tolerância, dificuldade de ler e ouvir e facilidade e precipitação em tirar conclusões, crenças em vez de convicções, só nós e os que estão connosco é que somos bons, todos os outros são bandos do piorio, manifestados por muita gente. Mas de facto, apesar de todas as queixas que possamos ter - e não faltam razões para as ter -, deste mundo em que vivemos, não há notícia de que ele vá acabar já ou proximamente, apesar de algumas visões apocalípticas, pelo que é mesmo melhor para todos termos um pouco mais de calma e tolerância (o que não deve significar acomodação e conformismo). Talvez assim nos possamos sentir um pouco melhores, porque para pior já basta assim.
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«No turbilhão do tempo, na voracidade dos mercados, somos peças de uma grande máquina. Recursos. Recursos humanos. Humanizados? Ganhámos projeção individual. Mas somos levados a pensar que o nosso contributo social de pouco importa. E, afinal, percebemos agora melhor do que nunca que, o que cada um fizer, reflete-se num todo que a todos diz respeito. Corremos atrás do que não temos mas esquecemo-nos de cuidar do que está ao nosso alcance. As pessoas. A nossa integridade. Enquanto parte de um todo de que somos semente, raiz e fruto. Mais do que respostas, que muitas vezes não temos, é importante questionar: o que é mais importante?»
Joana Gomes, aqui.
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