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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Castro Verde e Aljustrel com menos trabalhadores com salários abaixo do SMN

Zé LG, 08.04.25

CASTRO-VERDE-Rotunda_800x800.jpgUm estudo recente do Banco Portugal, com dados de 2023, revela que Castro Verde é o segundo concelho do País em que maior percentagem dos trabalhadores recebe acima do Salário Mínimo Nacional (SMN). Apenas 8,2% recebem abaixo do SMN, o que só é suplantado por Campo Maior (4,5%). Depois surge o concelho de Aljustrel com apenas 12,7% a terem um salário inferior ao SMN, sendo o segundo do distrito onde se ganha melhor, o que não será alheio ao facto da exploração mineira nestes dois concelhos.
Municípios por ordem crescente, onde se recebe menos do que o SMN: Castro Verde- 8,2%, Aljustrel- 12,7%, Odemira- 25,2%, Alvito- 26,1%, Vidigueira- 32,1%, Beja- 32,3%, Cuba- 37,9%, Almodôvar- 38,7%, Ferreira do Alentejo- 38,8%, Serpa- 41,2%, Moura- 44%, Ourique- 47,8%, Mértola- 49,8% e Barrancos- 58,2%.

“política salarial no BdP é um mundo secreto, opaco e sem escrutínio”

Zé LG, 10.01.25

5305608618533860135.jpg«A nomeação de Hélder Rosalino para secretário-geral do Governo com o salário de origem do Banco de Portugal, na ordem dos 15 mil euros brutos por mês, teve a virtude de pôr o país a discutir a política salarial do banco central, o nível salarial de uma entidade supervisora e o que se vai sabendo, ainda a custo, mostra a opacidade como tudo foi feito, e é feito, ao longo dos anos, sempre sob a falácia da pertença ao sistema europeu de bancos centrais. Os salários são definidos em Lisboa, foram-no há anos, e sabemos até que a comissão de remunerações não reúne há uma década. ... O que não se sabe? Quais são os critérios para as promoções dentro desses níveis? E são progressões automáticas ou em função de avaliação de desempenho? E quantos consultores tem o Banco de Portugal, além de Hélder Rosalino?» António Costa, Publisher, aqui.

Portugal atrasa legislação sobre a lei do salário mínimo da UE

Zé LG, 26.10.24

uniao-europeia.pngFrança, Itália, Portugal, Chipre, Estónia, Lituânia e Malta estão a atrasar a aplicação da legislação comunitária destinada a garantir que os trabalhadores recebam um salário digno, acordada em Junho de 2022 e que deve ser incorporada na legislação nacional para entrar em vigor.
Caso os governos não levarem a cabo as medidas necessárias, a Comissão Europeia pode levá-los tribunal, quando o prazo termine, a 15 de Novembro.

“há muito que os salários dos políticos são motivo de “conversa de café””

Zé LG, 25.07.24

Carlos-Pinto-500x500-2.png«Em Portugal, há muito que os salários dos políticos são motivo de “conversa de café”, muitas vezes olhando-se apenas para os valores em si à luz do que é um vencimento médio e nunca tendo em conta a realidade do setor privado e, ainda menos, das responsabilidades que são inerentes ao desempenho destes cargos.
Talvez por nunca se fazer este exercício (e de se optar sempre atrás do “politicamente correto” e do discurso de que os políticos só querem “encher os bolsos”) é que, cada vez mais, são menos os que se disponibilizam para a causa pública, abdicando do conforto da família e de uma vida profissional estável para se dedicar à gestão do que é de todos nós.» Carlos Pinto, Jornalista e Director do “Correio Alentejo”, aqui.

TC impediu Passos Coelho de tornar permanentes os cortes de salários e pensões

Zé LG, 06.03.24

PPC.pngNo "Diário da Assembleia da República" de 6 de março de 2014 (pode consultar aqui), em que se publicou a transcrição do debate em causa, o ex-primeiro ministro Passos Coelho afirmou que “digo-o sem nenhum problema, já o disse várias vezes - que não podemos regressar ao nível salarial de 2011, não podemos regressar ao nível remuneratório das pensões de 2011.”
Aliás, tal como o Polígrafo já verificou recentemente, as tentativas do Governo de Passos Coelho no sentido de tornar permanentes os cortes nos salários e pensões (que tinham sido anunciados como provisórios) esbarraram em sucessivos chumbos do Tribunal Constitucional.

Trabalhadores da hotelaria em luta, exigem melhores salários

Zé LG, 23.07.23

Greve hotéis.pngA Fesaht está a promover uma quinzena nacional de luta nos hotéis de 17 a 28 deste mês, que culminará com uma concentração no último dia, junto à Secretaria de Estado do Turismo, em Lisboa, e inclui a realização de “dezenas de plenários com os profissionais deste setor e visitas aos locais de trabalho, fazendo contactos à porta dos hotéis com os trabalhadores e clientes”.
A federação sindical alerta, entre outros aspetos, para os baixos salários praticados pelos hotéis, a instabilidade dos horários de trabalho e os horários longos e penosos, a desvalorização por parte das empresas do trabalho prestado aos feriados e fins-de-semana, bem como para os horários repartidos e por turnos. A violação dos direitos da contratação coletiva por parte das empresas e ”a cobertura que o Governo e a ACT dão às ilegalidades e salários baixos” são elementos destacados, igualmente, pela estrutura sindical Fesaht.

Comissário Europeu diz que "há margem para aumentar mais os salários"

Zé LG, 20.05.23

Comissário.pngO comissário europeu dos Assuntos Económicos considera que há margem para aumentar mais os salários em Portugal, tendo em conta que ainda não foram recuperados os níveis de poder de compra perdidos com a elevada taxa de inflação: “Em alguns setores a procura foi muito forte e, por isso, houve um nível extraordinário de lucros, o que pode permitir que o setor privado e os sindicatos encontrem margem de manobra para aumentar o poder de compra” dos trabalhadores e “sem que esse aumento de poder se compra implique um aumento de inflação”.