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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Situação da saúde no distrito de Beja é “especialmente grave”

Zé LG, 16.09.23

202309161158283042.jpgA situação da saúde no distrito de Beja é “especialmente grave” foi, hoje, afirmado durante a concentração que decorreu no âmbito da Jornada Nacional de Defesa e Reforço do SNS público, universal e gratuito. A iniciativa nacional, organizada pela CGTP-IN, foi, em Beja, dinamizada pela União de Sindicatos.

Na concentração, depois de denunciados muitos problemas que ilustram a gravidade da situação, como a multiplicação de “os casos de utentes sem médico de família, assim como, o encerramento de muitas extensões de saúde nas freguesias rurais”, foi aprovada uma resolução onde são feitas várias exigências ao governo com vista à solução daqueles problemas. Daqui e daqui.

CIMBAL e ULSBA querem colmatar problemas de saúde na região

Zé LG, 14.09.23

202309131415264177.jpgO presidente do CA da ULSBA, José Carlos Queimado, esteve na reunião de setembro do Conselho Intermunicipal da CIMBA, onde foram analisadas formas de colaboração, entre as duas entidades, de maneira a superar algumas das dificuldades da saúde neste território. Foi salientado que no Hospital José Joaquim Fernandes, está em curso a obra para instalação da ressonância magnética e vai avançar em breve o concurso para renovação do Bloco de Partos. Em destaque esteve também a urgência obstétrica (desde o início de 2023, a única a sul do tejo que não fechou um único dia) e a extensão dos Cuidados Paliativos nos concelhos de Mértola, Moura e Barrancos, assegurando assim a cobertura a todo o Baixo Alentejo.
Foi ainda feita a análise das dificuldades de recursos humanos, essencialmente médicos de família em determinados concelhos, o que leva a que se registe um número elevado de utentes sem acesso a médico de família. Daqui e daqui.

Cirurgia em risco no Hospital de Beja, alerta bastonário da Ordem dos Médicos

Zé LG, 12.09.23

Sem nome (43).pngO bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, apela ao Ministro da Saúde que “olhe mais” para a ULSBA e defendeu uma “discriminação positiva” para o Hospital de Beja bem como o reforço da capacidade de captação de médicos.

Num encontro com médicos, realizado ontem, após uma visita ao Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, Carlos Cortes ouviu “relatos muito preocupantes de algumas especialidades que, se nada for feito, deixarão de ter capacidade de resposta”, dada a falta de médicos, apontando áreas como a cirurgia, a urologia e otorrino “que já tem uma grande deficiência de resposta”, avisando que “A cirurgia geral vai ter muitas dificuldades, se nada for feito nos próximos tempos, em dar uma resposta urgente”.

“O Ministro da Saúde, em vez de fazer anúncios de criação de dezenas de Unidades Locais de Saúde (ULS) por todo o país deveria olhar para as dificuldades das Unidades Locais existentes e resolver os seus problemas”, disse Carlos Cortes.

Leia e oiça aqui e aqui.

“Os ciganos é que são o problema de Beja???”

Zé LG, 25.08.23

imgLoader2 (5).jpg«Que falta de discernimento! Então e a falta de cuidados de saúde dignos, a falta de oportunidades de trabalho para os jovens qualificados, a incapacidade de captação de investimento interno e externo, a incapacidade de atrair turistas, a degradação do centro histórico, a incapacidade de dinamizar o aeroporto e de exigir infraestruturas ferroviárias e rodoviárias que apoiem essa dinamização, então e...! Isto são pormenores? Também será culpa dos ciganos??»  Anónimo 23.08.2023, aqui.

Bejense Ricardo Santos investiga soluções para as doenças neorodegenerativas

Zé LG, 15.07.23

22089425_1499576963467778_6799267691303094557_n.jpgRicardo Santos, 33 anos, natural de Beringel é investigador em Neurociências, em Munique, Alemanha. Estuda mecanismos de controlo da atividade cerebral essenciais em cognição, e que podem também ajudar na procura de soluções para as doenças neorodegenerativas, como o alzheimer ou parkinson. Em 2008 recebeu o prémio de Estímulo à Investigação, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, e em 2012/2014 recebeu uma bolsa de pós-doutoramento, atribuída pela Fundação Portuguesa de Ciência e Tecnologia. Na procura de respostas sobre estas matérias, tem mais de uma dezena de publicações em revistas científicas internacionais.

“Uma visita de peso do Ministério da Saúde que deu em nada!”

Zé LG, 08.07.23

Screenshot 2023-07-07 at 23-16-21 Ministro impressionado com as más condições do Centro de Saúde de Moura - A Planície.pngFoi assim que DORBE do PCP considerou a visita do Ministério da Saúde ao distrito, referindo que “A presença do Ministro da Saúde e Secretários de Estado nos nossos Concelhos, correndo de um lado para o outro durante um dia de curtíssimas deslocações a municípios e unidades de saúde não resultou em nada que responda aos muitos problemas existentes nesta área e de todos há muito conhecidos, incluindo o Governo e a Assembleia da República.”

O PCP salienta ainda que o Governo não pode continuar a ignorar a região e os graves problemas e nada decidir de concreto, acusando o mesmo de propaganda e demagogia.

Ministro da Saúde disse que é necessária ampliação do hospital de Beja mas não disse quando

Zé LG, 04.07.23

20230703230816149.jpgManuel Pizarro disse que era difícil captar médicos para o Interior, mas não impossível e apontou a criação de Unidades de Saúde Familiar como um caminho para os fixar. Em Beja, depois de visitar o hospital, reconheceu a necessidade da sua ampliação, sem apontar datas e falou, também, da reorganização dos serviços no edifício atual.

“Segunda fase de construção do hospital de Beja, incentivos à fixação de profissionais para resolver a crónica falta de médicos, assim como o número elevado de utentes sem médico de família” foram necessidades apontadas, pelo presidente do Conselho de Administração da ULSBA e corroboradas pelos presidentes de Câmara que se reuniram com o ministro da Saúde.

Manuel Pizarro centrou-se nos "bons exemplos, como o Serviço de Psiquiatria, com edifício recente e equipa jovem, que escolheu trabalhar no Alentejo", apontando "a criação de Unidades de Saúde Familiar como uma resposta capaz de cativar profissionais para zonas do País como o distrito de Beja".

“Exigimos o nosso hospital aberto 24 horas. Queremos o nosso hospital de volta ao SNS”

Zé LG, 03.07.23

202307031322333554.jpgManuel Pizarro, no final de uma reunião na Câmara de Serpa, integrada na iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, dedicada ao Baixo Alentejo, afirmou que a instituição que gere o Hospital de São Paulo tem que ser ajudada para “seja capaz de colocar o hospital em pleno funcionamento” e que o assunto da reversão ou não da sua gestão para o SNS “deve ser tratado na altura própria”, ou seja, no final do contrato, pois “seria um erro suscitar a questão agora”.
O ministro foi recebido por manifestantes, com palavras de ordem e uma faixa, tendo Luís Mestre, do Movimento de Defesa do Hospital de São Paulo, entregado ao governante um documento a exigir que a gestão do Hospital de São Paulo volte para o SNS e que a unidade hospitalar funcione 24 horas por dia, porque a “A Misericórdia tem demonstrado que não tem condições para gerir o hospital, que está fechado a maior parte do tempo”.
Depois de Serpa, Manuel Pizarro seguiu para Moura e Barrancos, para reunir com as câmaras municipais e visitar os centros de saúde, terminando o dia em Beja, com uma reunião na Câmara Municipal e visitas a uma unidade de saúde familiar e ao Hospital José Joaquim Fernandes.

Inversão da tendência positiva de acesso aos cuidados de saúde

Zé LG, 07.06.23

Saúde.pngPortugal registou, em 2022, mais episódios de doença e pior acesso aos cuidados de saúde para os mais pobres, segundo um relatório divulgado, que aponta para um forte impulso no uso da Linha SNS24.

Os dados indicam que a pandemia acentuou a associação entre a condição socioeconómica do agregado familiar e a ocorrência de episódios de doença: as pessoas de grupos socioeconómicos de maior rendimento reportaram menos situações de doença (provavelmente devido à redução de contactos sociais resultantes da maior permanência em casa) e o grupo socioeconómico com maior dificuldade financeira reporta um acréscimo grande.