Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Foram conturbados, na Diocese de Beja, os dias que se sucederam ao derrube da monarquia

Zé LG, 05.10.21

202110041717176956.jpgO 5 de Outubro de 1910 foi vivido em Beja com momentos de tensão, como a invasão do paço episcopal e gritos de morte ao bispo e aos jesuítas.

Em visita pastoral a diversas freguesias do concelho de Moura e Barrancos, de 28 de setembro a 5 de outubro de 1910, D. Sebastião Leite de Vasconcelos, bispo de Beja, foi avisado da proclamação da República e que o Governo Civil Monárquico e o Governo Civil Republicano “não garantiam a segurança da sua vida e dos seus bens”. Aconselharam-no a retirar-se para a fronteira de Espanha.

Depois de se refugiar no Seminário de Sevilha, o prelado comunicou – após 5 dias – ao Ministro da Justiça, Afonso Costa, que se tinha ausentado da sua diocese para “tomar algum descanso”. O Papa Pio X nomeou, provisoriamente, “a administração de Beja ao Arcebispo de Évora” e a Santa Sé recomendou para que desse a “conhecer ao Governo Português esta decisão do Papa”.

“Levantados do Chão” nas ruas de Beja para recordar valores da República

Zé LG, 06.10.20

Pela terceira vez, o movimento “Levantados do Chão” saiu à rua, em Beja, para lembrar os valores da República, na data em que se celebrou a sua implantação em Portugal, 110 anos depois. O “Levantados do Chão é “um coletivo” que se assume “pela defesa da liberdade e antifascista”.

20201005180739269.jpgÉ com agrado que João Guerreiro refere que “cada vez há mais jovens a juntar-se ao movimento”, referindo que na iniciativa de ontem, em que “a luta pela liberdade e as ações em defesa da República levadas a efeito por muitos da região foram lembradas”, foi possível, também, ter “microfone aberto para falar dos problemas que muitos imigrantes enfrentam atualmente”. Nesta iniciativa marcaram presença associações locais de apoio ao imigrante.

VIVA A REPÚBLICA! E A REPOSIÇÃO DO FERIADO NACIONAL!

Zé LG, 05.10.16

021020131823-897-IMPLANTAODAREPBLICA.jpg

Numa altura em que poucos ainda comemoram a instauração da República em Portugal, talvez porque se transformou no "novo normal" e poucos a contestam, vale a pena evocar o seu dia fundador. Tal como vale a pena assinalar a reposição do Feriado Nacional, o que mostra que "a geringonça" sempre faz alguma coisa de diferente dos que tudo fizeram para desvalorizar o trabalho e os direitos dos trabalhadores, com o argumento de que era necessário salvar a economia nacional. Viu-se...

"Alentejana, desempregada e revoltada"

Zé LG, 07.10.12

Viva a República!

Zé LG, 05.10.12

Para aumentar a “produtividade”, o governo acabou decretou o fim do feriado do 5 de Outubro (e outros), a partir do próximo ano.

Devido à “contenção de custos”, pela primeira vez desde a implantação da República, em 1910, o feriado de 5 de Outubro não será assinalado no largo em frente à varanda da câmara de Lisboa, onde o regime foi proclamado.

Vão acabar com um quarto das freguesias, querem acabar com alguns municípios e reduzir o número de deputados, reduziram o número de ministros tudo para “reduzir” custos.

Qualquer dia tentarão acabar com a democracia – já houve quem defendesse a sua suspensão -, porque é um regime caro e é preciso reduzir custos e instaurar uma ditadura –  eventualmente, monárquica -, com o argumento de que é mais barata…    

Assim não vamos lá…

Zé LG, 09.12.10

O peso da economia paralela em Portugal aumentou de 9,3% do PIB em 1970 para 24,2% em 2009, somando então 31 mil milhões de euros, conclui um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

A maior parte dos portugueses (83%) acha que a corrupção aumentou em Portugal nos últimos três anos, segundo o Barómetro Global da Corrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) hoje divulgado.

Se qualquer um destes fenómenos por si já constitui um forte entrave ao desenvolvimento das sociedades, quando convergem bloqueiam-no. Estes, como outros problemas que afectam a nossa sociedade, são fatalidades nem são irreversíveis. Podem e devem ser combatidos com firmeza, criando mecanismos adequados à sua prevenção e repressão. Para tal é necessária vontade política, que não tem existido por parte de quem exerce o poder. Porque será?