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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Contra um (maior) isolamento de Beja

Zé LG, 26.01.11

Reúne esta noite, às 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Beja, a Assembleia Municipal de Beja, em sessão extraordinária aberta à participação do público, para debater o futuro das ligações ferroviárias à Cidade.

Não vou poder participar, por motivos pessoais, mas reafirmo a minha disponibilidade para apoiar todas as acções que tenham por objectivo o combate a um ainda maiorisolamento de Beja e a defesa de melhores ligações, neste caso, ferroviárias à Cidade, colocando o Alvitrando à disposição para a sua divulgação.

 

Veja e assine aqui uma Petição “RAMAL DE BEJA E OUTRAS DORES DE ALMA”.

 

ADENDA: O movimento de cidadãos vai hoje tomar de assalto a Estação de Beja, para “alertar e sensibilizar toda a comunidade” para as consequências das pretensões da CP em acabar com as ligações directas a Lisboa.

Florival Baiôa, presidente da Associação de Defesa do Património de Beja, apela à população para que compareça na Estação de Beja, hoje, pelas 19h30, para assistir ao “maior assalto da história da cidade de Beja” - uma representação teatral “simbólica” de contestação ao alegado fim dos comboios directos para Lisboa.

Roteiro do Paço Ducal de Vila Viçosa

Zé LG, 19.12.10

Já se encontra disponível o novo

Roteiro do Paço Ducal de Vila Viçosa,

editado pela Fundação da Casa de Bragança.

Trata-se da versão completa e actualizada

sobre a história do edifício e das colecções.

Versões em português, francês e espanhol.

Aproveite esta quadra natalícia

e ofereça este exemplar, pela quantia de 7 €!

Mais informações em infopdvv@gmail.com

ou pelo telefone 268 980 659.

Como acontece com as restantes publicações,

este documento poderá ser enviado à cobrança, via postal.

Recebido por e-mail

Turismo de postal ilustrado

Zé LG, 10.03.10

E quando voltam aos países de origem é vê-los de fotos na mão (e agora com as máquinas digitais é ainda mais fácil) como se estivessem estado nalgum lado. Mas, de facto, nunca estiveram em lado nenhum. Estiveram sempre no sítio de onde partiram, incapazes de verem, com olhos de ver, os sítios onde foram, mas em que nunca estiveram. Porque nunca conseguem ir além do postal ilustrado que transforma todas as paisagens numa mesma paisagem, como o kectchup transforma todos os sabores num mesmo sabor: destrói o que torna cada sítio e cada cultura tão saborosas, porque diferente da outra ao lado. E esteja no Sal, na Boavista, em Punta Cana, em Varadero, nas Seychelles, numa ilha grega, na Tunísia, ou mesmo nalguns locais ainda do Algarve o turista típico nada mais verá do que uma só paisagem: a do postal ilustrado que lhe venderam uma vez e que se recicla em cada viagem. Mas que é sempre o mesmo. Insonso, sem sabor e com as cores esbatidas para que agrade ao maior número.

 

É assim que termina um texto de Carlos Júlioaqui, com o título Os algarves que o turismo vai construindo pelo mundo”, cuja leitura completa recomendo.

Exige-se mais respeito pelas pessoas

Zé LG, 14.02.10

Existem situações que me irritam mesmo. Uma delas é a falta de respeito pelas pessoas, principalmente quando quem falta ao respeito é quem, para além da obrigação cívica, tem a obrigação legal de respeitar as pessoas.

Uma dessas situações, seguramente uma das mais frequentes, é a insuficiente, inexistente ou inadequada sinalização rodoviária aquando da realização de obras em estradas ou arruamentos.

Dou só dois exemplos.

Em Beringel andam a fazer a rede de esgotos pluviais, segundo me parece, porque ainda não vi qualquer placa com essa indicação, o que obriga a abrir buracos e valas e, consequentemente, a criar dificuldades ao trânsito. Um dia destes as obras impediam o trânsito na rua que dá acesso a Trigaches e nalgumas perpendiculares e a única sinalização colocada era a de trânsito proibido, o que obviamente se percebia, mas não havia qualquer indicação sobre por onde circular e por onde sair para aquela aldeia vizinha.

Noutro dia, ao regressar de Alvalade, decidi fazê-lo pela estrada dos Gasparões, para ver algumas explorações agrícolas e uma central solar foto voltaica, quando, depois de alguns quilómetros percorridos, me deparo com obras na estrada, que se encontrava na situação que a fotografia mostra, sem qualquer sinalização.

Pergunto: Terão as pessoas de adivinhar que existem obras em curso, que dificultam a circulação, e os caminhos alternativos?! Exige-se mais respeito pelas pessoas. Neste caso das autarquias, que devem colocar ou exigir que os empreiteiros coloquem a sinalização adequada.