Numa altura em que o sector vitivinícola está em crise e debate-se com a falta de apoios, o enólogo Vasco Fernandes da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA), disse que, com a entrega de uva dos 262 associados, prevê-se que a produção “seja boa” e que tenha “maturações equilibradas”, apesar das altas temperaturas dos últimos dias que originou “um ligeiro abrandamento de maturação, mas que em nada influenciará a boa qualidade das uvas que chegam à nossa adega”. A vindima arrancou na quinta-feira passada com a casta Verdelho, mas esta semana irá continuar com algumas castas seleccionadas pelos responsáveis da adega, que vão “decidindo o que irá entrar nesta primeira fase de vindima”: “Fernão Pires, Aragonês, Syrah”. Disse ainda que:“Ajudava bastante se os litros (de vinho) que vêm de outras regiões e de outros países a preços muito baixos, onde se torna difícil competir, fossem controlados. Dessa forma o vinho português sairia a ganhar com toda a certeza”.

O trabalho do barro respeita ciclos muito próprios: recolhido da terra, é trabalhado entre a água, as mãos e o sol para depois ser cozido pelo fogo.
Na Imersão Artes & Ofícios de 1 a 5 de Julho, a artesã Helena Garcia, fundadora do projecto Alpiota, propõe uma exploração dos elementos naturais e ainda do tempo e da memória, através da técnica litográfica em cerâmica.
Durante os 5 dias da Imersão, exploramos a técnica que permite passar qualquer imagem desenhada e fotográfica para o barro, levando a que os participantes se conectem com este material e o meio envolvente, através do saber-fazer e do saber-estar do território.

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