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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Tudo na mesma para fingir que muda alguma coisa

Zé LG, 05.05.23

M e C.pngDepois de Costa, contra tudo e contra todos, ter segurado João Galamba no governo, desafiando Marcelo, este respondeu com muitas críticas ao governo mas sem tomar outras medidas – demissão do governo ou dissolução da Assembleia da República -, como apontavam as suas palavras, que não seja a ameaça que vai estar mais atento e crítico à governação.

Ou seja, prosseguiram os jogos florais da politiquice para ver qual dos dois é mais hábil e vence o outro, deixando tudo na mesma para fingir que muda alguma coisa. E os pincipais problemas concretos do País, das pessoas e das empresas continuam sem resposta satisfatória. É caso para se dizer: Falem menos e trabalhem mais.

Costa desafia Marcelo

Zé LG, 02.05.23

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O primeiro-ministro António Costa recusou o pedido de demissão do ministro das Infraestruturas, João Galamba, desafiando Marcelo Rebelo de Sousa, que pretendia a demissão do ministro.

António Costa justificou a sua decisão por, em consciência, não poder aceitar a demissão de um ministro capaz, que tem sido atacado por responsabilidades que não tem, assumindo que, com essa decisão, estava a contrariar a opinião dos comentadores, de líderes políticos e, eventualmente, da maioria da opinião pública.

O PR manifestou a sua discordância dessa decisão, mas, para já, não tomou a decisão de demitir o governo e convidar António Costa a formar um novo governo, nem dissolveu a Assembleia da República, marcando novas eleições antecipadas, como tem vindo a insinuar poder fazer.

Discordando politicamente do primeiro-ministro, pela política que o seu governo tem vindo a praticar e, neste caso em particular, por insistir em privatizar a TAP, sem garantir os interesses nacionais, apreciei o facto de António Costa ter tomado uma decisão politicamente incorrecta, de acordo com a sua consciência (e calculismo político?), contra tudo e contra todos. Porque para isso é preciso "tê-los no sítio" e, num tempo em que proliferam os eunucos políticos, tal atitude merece ser reconhecida.

Mantém-se assim a crise política, alimentando os jogos florais da politiquice, sem que se altere o essencial - a política -, de forma a dar resposta as principais problemas do País e das pessoas.

Corremos o risco de normalizar o que de mais podre existe na política

Zé LG, 06.04.23

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Mais do que a TAP estar a apodrecer o governo, as audições na Comissão Parlamentar sobre a sua gestão estão a mostrar como o PS se sente o dono disto tudo. A forma leviana, insensata, quase infantil como membros do governo se relacionaram com a Administração da TAP e trataram de assuntos de enorme responsabilidade duma empresa desta dimensão e com impacto mediático e na economia nacional revela bem o sentido de Estado, a responsabilidade, a maturidade e a capacidadede gerir a coisa pública de muitos dos que nos (des)governam.

Confundir o Estado com partido não é próprio da democracia. Gerir a coisa pública como o seu quintal, confundir o interesse público com os seus intereses ou os do seu partido é inaceitável. Se o que está a ser revelado no caso da TAP se passou numa empresa estratégica para o país, imagine-se o que se passa em tantas outras e em tantoas outras entidades. Nada que não se soubesse, mas agora está a ser exposto em toda a sua plenitude. É uma vergonha! Só quem não tem um pingo dela pode ainda tentar passar por entre os pingos da chuva, como se nada se passasse ou nada tivesse a ver com isso. Mas, se não têm vergonha e não são capazes de tirar as devidas consequências dos graves actos que praticaram ou praticam, têm de ser postos nos seus lugares, ou seja, na rua. E, ou o primeiro-ministro toma medidas rápidas - se ainda for a tempo -, ou o Presidente da República as tem de tomar, porque está em causa o normal funcionamento das instituições, que não pode ser este. Ou corremos o risco de normalizar o que de mais podre existe na política.

Não lhes perdoai Senhor, porque eles sabem o que fazem

Zé LG, 10.03.23

“… a resposta da hierarquia da Igreja Católica Portuguesa conseguiu ser ainda mais revoltante do que os relatos das vítimas, que tanto chocaram o País. Até porque não foi uma resposta a quente. Muito pelo contrário: foi ponderada e refletida, porventura friamente, durante três semanas. Com o resultado a que se assistiu: perante a vergonha que atravessou a Igreja, … a Conferência Episcopal respondeu com a mais completa falta de… vergonha. … Os crimes são demasiado graves para continuarem a serem ignorados. … os casos só foram conhecidos devido ao trabalho de jornalistas ou de ... comissões indepententes – quase nunca por iniciativa dos bispos. É preciso que esta autêntica tragédia deixe de ser tratada como se fosse um assunto interno da Igreja… Chegou a hora do Estado - laico, agir”, escreveu Rui Tavares Guedes (RTG), esta semana na VISÃO.

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Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "foi uma desilusão a posição da Conferência Episcopal", considerando que foi tardia e "ficou aquém em todos os pontos que eram importantes. Como Presidente da República a expectativa que havia era tão simples: era ser rápido, assumir a responsabilidade, tomar medidas preventivas e aceitar a reparação. E de repente é tudo ao contrário, em termos gerais, ou cada um para seu lado", lamentou.

Não basta ao PR mostrar as suas frustações e lamentar-se perante tragédia e esta falta de vergonha da maioria dos bispos. É preciso o Estado agir. O que vai o PR, Marcelo Rebelo de Sousa, fazer perante a indecosa resposta da Comissão Episcopal e responsabilizar os bispos por nada fazerem e ca não ser dar cobertura aos que cometeram os crimes, mantendo-os em funções. Ou essa cobertura, só por, si, não é um crime?

É só impressão minha?

Zé LG, 26.02.23

Ou estão a mediatizar e a glorificar actividades que se devem pautar pela discrição, “pelo bem que faz sem olhar a quem”… nem a honrarias? Que acto heróico praticou esta equipa? Resgatou uma criança dos escombros? Cumpriu o seu dever. Não foi para isso que lá foi?...

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O Presidente da República condecorou com o grau de membro honorário da Ordem do Mérito os 52 elementos da equipa de resgate portuguesa que foi destacada para as operações de busca e salvamento após os sismos na Turquia.

A infelicidade de Carlos Moedas

Zé LG, 29.01.23

CM.pngCarlos Moedas afirmou, há dias, à saída de uma reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, que “aquilo que for a vontade do Presidente e da Igreja, eu aceitarei e farei” para garantir a construção do Altar para receber o Papa, na Jornada Mundial da Juventude.

Só por infelicidade e no calor do momento Carlos Moedas poderá ter feito tal afirmação, porque o presidente da Câmara da Capital de Portugal não pode ser ser “um pau mandado” seja de quem for, porque foi eleito para servir Lisboa e os lisboetas e não quaisquer outros interesses. Tal afirmação é uma afronta à autonomia do Poder Local democrático e a todos os autarcas que tudo têm feito para o dignificar.

PR afirma que se 2023 não correr bem a responsabilidade é do Governo

Zé LG, 01.01.23

image_2023-01-01_22-01-59.jpgPara o Presidente da República, só o Governo e a sua maioria “podem enfraquecer ou esvaziar” a estabilidade política “ou por erros de orgânica, ou por descoordenação, ou por fragmentação interna, ou por inação, ou por falta de transparência, ou por descolagem da realidade”.

“Se o perdermos, em intervenção internacional, em atuação europeia, em estabilidade que produza resultados e que seja eficaz, em oportunidade de atração de pessoas e meios, em uso criterioso e a tempo de fundos europeus, de nada servirá a consolação de nos convencermos de que ainda temos 2024, 2025 e 2026 pela frente”, afirmou.

PR lembrou que os ciganos "deram a vida" pela independência nacional e lamentou a discriminação de que têm sido alvo

Zé LG, 01.12.22

PR.png“Ao lembrar tantos portugueses, de tantas origens, que se envolveram no movimento revolucionário, o Presidente da República quer lembrar também os portugueses de etnia cigana que, como reconheceu então o próprio Rei D. João IV, deram a vida pela nossa independência nacional”, escreveu Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem evocativa do Dia da Restauração da Independência que hoje se assinala, acrescentsando que: “Portugal lembra-os, presta-lhes homenagem e exprime a sua gratidão. Este dever de memória é de elementar justiça e rompe com tanto esquecimento e discriminação de que os ciganos têm, infelizmente, sido alvo no nosso país”.