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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Importa não esquecer a agressão ao Iraque em 2003

Zé LG, 20.03.23

13687.jpgVinte anos depois, importa relembrar a encenação do então secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, no Conselho de Segurança da ONU, através de um rol de falsidades sobre as alegadas «armas de destruição maciça».

O resultado da agressão ao Iraque em 2003 e a espiral de guerra que desencadeou, na sequência da «Guerra do Golfo» de 1991 e de dez anos de imposição de criminosas sanções e ataques à soberania do Iraque, foram milhões de mortos, feridos, desalojados e refugiados.

Um dos países mais desenvolvidos no Médio Oriente, que ao longo de décadas vinha consolidando um regime não confessional, viu a guerra e as sanções destruírem as suas infra-estruturas e economia, com consequências devastadoras para a sua população.

Entretanto, nenhum dos responsáveis pela destruição e ocupação do Iraque ou pelos crimes associados, nomeadamente as torturas nas prisões dos EUA, foi chamado a responder pelos seus crimes. A propósito, importa recordar as declarações da ex-secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, quando afirmou que a morte de meio milhão de crianças iraquianas como resultado das sanções, então em vigor, «valeu a pena». Leia o resto aqui.

“Alguém imagina que uma potencia nuclear pode perder uma guerra com um país que não o é?”

Zé LG, 18.03.23

Sem nome (12).png«... a única solução para o fim do conflito só é possível quando o presidente norte americano, Joe Biden se sentar à mesa com Putin para negociarem os termos que conduzirão à paz. …, não tem em conta juízos éticos ou morais, resulta apenas da análise da capacidade militar e estratégica dos países em conflito. ..., uma coisa são desejos e aquilo que consideramos justo, outra é a realidade.

Os dados que podem ditar um vencedor estão todos do lado Russo. ..., a Federação Russa tem uma capacidade militar muito superior ao seu oponente, desde logo por ser uma potência nuclear. …, ... A Rússia tem cerca de 150 milhões de habitantes e a Ucrânia 45 milhões. … O problema vai centrar-se ao nível da escassez de recursos humanos e o prolongar da guerra vai agudizar este problema. …

Os Estados Unidos têm consciência de que chegará o momento em que irão ter duas opções, ou entram na guerra com meios e homens e aí estamos perante aquilo que poderemos considerar uma III Guerra Mundial, com um fim imprevisível dado que o perigo do uso de armamento nuclear sobe consideravelmente, ou “forçam” a Ucrânia a negociar, provavelmente cedendo território aos russos. Este é o dilema que se coloca ao Presidente Joe Biden e este sabe muito bem disso. Para o bem da humanidade o presidente americano irá sentar-se à mesa com Putin e negociar os termos que levarão à paz.»

Sónia Leal Martins, aqui.

Construir a paz ou caminhar para terceira guerra mundial

Zé LG, 01.03.23

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgÉ vulgar dizer-se, mas nunca como hoje foi tão verdadeiro, que o mundo está a tornar-se num sítio perigoso para se viver.

Sempre existiram e continuam a existir muitas guerras por esse mundo fora. Mas, como quase todas elas, desde a segunda Guerra Mundial, acontecem longe de nós incomodamo-nos com elas durante uns dias, enquanto são notícias importantes nos telejornais. Depois, acostumamo-nos às notícias que sobre elas nos chegam durante mais uns tempos até nos esquercermos delas. Os mortos, os feridos e estropiados, os deslocados e todo o sofrimento por que passam os povos que nelas são forçados a envolver-se pouco mais do que números e imagens fugazes representam para nós.

 

 

Guerra na Ucrânia dividiu o mundo e abriu portas a uma nova ordem global

Zé LG, 22.02.23

biden-xi.jpgOs europeus e norte-americanos inquiridos (sondagem do Conselho Europeu para as Relações Estrangeiras) têm muitos pontos de vista em comum sobre questões globais, incluindo pensar que “a Ucrânia deve ser ajudada a ganhar a guerra”, enquanto cidadãos da China, Índia ou Turquia preferem “um fim rápido da guerra”, mesmo que a Ucrânia tenha de perder territórios.

Nos países ocidentais onde se fez o inquérito, a maioria descrevia sempre a Rússia como “adversário” ou “rival” no próprio país (77% no Reino Unido, 71% nos EUA e 65% na UE). Por outro lado, na China (76%), Índia (75%) e Turquia (73%), a maioria dos inquiridos via “força” na Rússia e considerava-a como um “parceiro estratégico” e um “aliado”, defendendo que Kiev devia considerar ceder os territórios à Rússia para por termo ao conflito rapidamente. Daqui.

EUA derrubou um simples balão de 11 euros com um míssil de mais de 400 mil?

Zé LG, 19.02.23

balão.pngDe acordo com o que revelou um grupo de entusiastas de balões amadores, do estado de Illinois, um dos seus balões “desapareceu em ação” no Alasca no passado dia 11 de fevereiro, exatamente no mesmo dia em que os EUA abateram um balão perto do Canadá. Caso se confirme esta notícia, o governo dos EUA terá gasto mais de 400 mil euros, o valor do míssil, para derrubar um balão que custa 11 euros, de acordo com os entusiastas desta modalidade.

Israel volta a roubar territórios à Palestina.

Zé LG, 17.02.23

330924493_3028718310766730_7265133182247564286_n.jpgO primeiro-ministro israelense Netanyahu aprovou a anexação de 9 colonatos da Cisjordânia. A União Europeia foi a única organização que reagiu e disse que rejeitava a "legalização" de 9 colonatos na Cisjordânia ocupada afirmando "Estas colónias são ilegais de acordo com o direito internacional. A UE apela às autoridades israelitas para que parem a construção de colonatos e anulem urgentemente as últimas decisões", disse Peter Stano, o chefe de relações externas da UE. No entanto, a UE não ameaçou com quaisquer sanções nem fez nenhuma ação junto da ONU no sentido de esta proceder de imediato a um Conselho de Segurança, de forma a pressionar Israel para retirar daquelas regiões. Mais uma vez "dois pesos e duas medidas" demonstrativas da hipocrisia ocidental em matéria de territórios e invasões. Aos amigos admite-se tudo, aos inimigos nada justifica as suas ações. João Gomes

“povão” decide assumir nas suas mãos a construção de um futuro mais justo

Zé LG, 12.02.23

167261832463b22154eb3b4_1672618324_3x2_md.jpgContrariando a onda depressiva provocada diariamente pelas más notícias com que as centrais noticiosas nos bombardeiam, o povo brasileiro decidiu, nas últimas eleições, dar-nos alguma razão para ter esperança no futuro, para confiarmos que nem tudo corre de feição aos mais poderosos, principalmente quando o “povão” decide assumir nas suas mãos a construção de um futuro mais justo. Com a eleição de Lula da Silva para presidente do Brasil foram derrubados preconceitos e, principalmente, criaram-se enormes expectativas relativamente a um novo tempo. Não só no Brasil como no mundo todo, a novas políticas, à emergência de novas forças políticas e sociais, capazes de uma nova maneira de fazer política, prosseguindo o combate a velhos problemas como a pobreza, a desigualdade, a exploração desregrada dos recursos naturais, entre tantos outros. (escrito em Fev.2003)

Jacinda Ardern percebeu que chegou a sua hora de sair de cena e saiu

Zé LG, 30.01.23

Jacinda.png«No passado dia 19, Jacinda Ardern, que se transformou num exemplo de liderança global, renunciou ao cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia. E até no momento da saída, Ardern foi surpreendente. “Estes foram os cinco anos e meio mais gratificantes da minha vida, mas também tiveram os seus desafios”, afirmou numa declaração perante as câmaras de televisão. Enumerou alguns dos temas que marcaram o seu mandato e acrescentou: “Não me vou embora porque foi difícil. Se fosse esse o caso, provavelmente teria saído dois meses depois de ter começado! Saio porque, com um papel tão privilegiado, vem a responsabilidade – a responsabilidade de quando somos a pessoa certa e também de quando deixamos de o ser. Sei o que este trabalho exige e sei que já não tenho o suficiente no depósito para o cumprir com justiça. É tão simples quanto isso.”» Sara Belo Luís, in Arquivo VISÃO, 29/01/2023.

Parlamento da Ucrânia agrava lei polémica contra desobediência e deserção

Zé LG, 25.01.23

Zelensky.pngO Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, promulgou hoje uma lei que agrava as penas por desobediência e deserção aplicadas aos militares no contexto da guerra, mas as medidas estão a ser criticadas por ativistas de direitos humanos.

De acordo com o texto publicado no portal do Parlamento da Ucrânia que tinha sido proposto no passado mês de dezembro, estão em causa questões como falta de obediência, ameaças às chefias militares, deserção, abandono do campo de batalha ou consumo de bebidas alcoólicas.