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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Zohran Mamdani, o mais jovem e 1º muçulmano eleito presidente de Nova Iorque, desafiou Trump

Zé LG, 05.11.25

naom_690af8401bc62.jpgO democrata Zohran Mamdani, de 34 anos, será o presidente da câmara mais jovem de Nova Iorque e também o primeiro muçulmano, depois de vencer (50,5%) o independente Andrew Cuomo (41,3%), cuja campanha foi fortemente apoiada por vários magnatas democratas e republicanos, e o republicano Curtis Sliwa (7,3%), de acordo com o resultado ainda provisório. Apesar da pouca experiência como deputado estadual, conquistou os nova-iorquinos com promessas de transportes e creches gratuitas, alojamento a baixos preços e uma rede de lojas administradas pela cidade com preços baixos para enfrentar o alto custo de vida.
Filho de indianos, Zohran Mamdani nasceu no Uganda e passou parte da infância na África do Sul, mas aos sete anos mudou-se com a família para Nova Iorque. Considerando que os resultados permitiram "derrubar uma dinastia política", Mamdani dirigiu-se a Donald Trump para informá-lo que "Nova Iorque continua a ser uma cidade de imigrantes, construída por imigrantes, alimentada por imigrantes e, a partir desta noite, liderada por um imigrante".

Catherine Connolly, de esquerda, venceu eleições presidenciais na Irlanda

Zé LG, 31.10.25

images (10).jpgA candidata independente de esquerda obteve 63% dos votos, depois de excluídos os votos nulos, contra 29% de Heather Humphreys, do centro-direita. Catherine Connolly afirmou que defenderia a diversidade e seria uma voz a favor da paz e "se basearia na política de neutralidade" da Irlanda, dizendo: "Serei uma presidente inclusiva para todos vós e considero isso uma honra absoluta". 
"Vimos uma verdadeira apetência pela mudança que Catherine representa", que "significa que é possível um novo tipo de política", com "um governo de centro-esquerda após as próximas eleições gerais", disse a líder do Partido Trabalhista.

“Preocupa-me que não tenha dedicado o Prémio Nobel ao seu povo, mas ao agressor da Venezuela”

Zé LG, 18.10.25

560057808_10161872852893017_1123786390596818225_n.jpg«… Corina, pergunto-lhe. Por que você pediu aos EUA que invadissem a Venezuela? – Quando recebeu o anúncio de que receberia o Prêmio Nobel da Paz, você o dedicou a Trump. …. Acredito, Corina, que você precisa analisar e saber onde se posiciona, se você é apenas mais uma peça do sistema colonial estadunidense, sujeita aos seus interesses de dominação, que nunca poderão ser para o bem do seu povo. Como opositora do governo Maduro, suas posições e opções geram muita incerteza. Você recorre ao pior quando pede que os EUA invadam a Venezuela. ... construir a paz exige muita força e coragem para o bem do seu povo, que eu conheço e amo profundamente. Onde antes havia barracos nas montanhas sobrevivendo na pobreza e na miséria, hoje há moradia digna, saúde, educação e cultura. A dignidade do povo não se compra nem se vende. … Abra sua mente e seu coração ao diálogo, ao encontro com seu povo, esvazie o jarro da violência e construa a paz e a unidade entre seus povos para que a luz da liberdade e da igualdade possa entrar.» Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz de 1980, daqui.

"Estamos sob uma enorme pressão da máquina militar"

Zé LG, 16.10.25

images (8).jpg"Dentro de alguns minutos, terei um telefonema com o Presidente do Conselho Europeu, Sr. Costa, sobre a cimeira que terá lugar em Bruxelas na próxima semana. Lamento muito dizer isto, mas o tema número um é a Ucrânia. O tema número dois é o dinheiro para a Ucrânia. O tema número três são os empréstimos à Ucrânia. O tema número quatro são as armas para a Ucrânia. O tema número cinco é como ajudar a Ucrânia. O tema número seis é como não deixar a Ucrânia sozinha. O tema número sete é como derrotar a Rússia. Como sempre, nada, nada, nada, nada, nada. Bem, no final, talvez falemos um pouco sobre competitividade. Estamos sob uma enorme pressão da máquina militar. Não faço ideia do que vai acontecer daqui a um ou dois meses. Quem de entre vós tem coragem para mencionar Boris Johnson e a sua doação de um milhão de libras? Imaginem que eu trazia um empresário para a Ucrânia que fornece armas para lá, e esse empresário dava-me um milhão de libras esterlinas em euros ou libras por um dos meus fundos. Impossível. Quem de vós está a falar sobre a explosão do Nord Stream? O que está a acontecer na Polónia agora com a pessoa acusada ou responsável por isso? Se tiverem a coragem de gritar apenas com o governo da República Eslovaca, o máximo que conseguirão é o assassinato do primeiro-ministro. Não conseguirão mais nada." Primeiro-ministro eslovaco, Fico, aqui.

"A Flotilha Rompeu tudo menos o Silencio Cúmplice do governo português com o Genocidio"

Zé LG, 06.10.25

558291072_10224217652629526_6786485642020045103_n.jpg«Flotilha Global Sumud, que rompeu parcialmente o bloqueio israelense a Gaza, é um dos actos de desobediência civil mais bem-sucedidos da história recente. ... A forma como os países reagiram diz muito sobre a impunidade como Israel continua a prender e matar. Enquanto a Colômbia, governada por um Presidente de esquerda, Gustavo Petro, devido à prisão de 2 activistas colombianos, expulsou todos os diplomatas israelitas no país e encerrou o acordo de livre comércio entre os dois Estados. Enquanto a Turquia, de onde 24 cidadãos foram detidos, o procurador-geral em Istambul abriu uma investigação onde o Ministério das Relações Exteriores do país chamou de “ acto de terror” à acção do governo sionista. Enquanto Espanha convocou o principal representante de Israel para uma reprimenda e vários países, com cidadãos sequestrados por Israel, reagiram com indignação, Portugal preferiu o silêncio cúmplice com o genocídio.
Num pais verdadeiramente democrático, este governo seria "silenciosamente" demitido e os seus responsáveis julgados.» Alcidio Torres, aqui.

França ingovernável. Governo cai menos de 24 horas depois de ser apresentado.

Zé LG, 06.10.25

45497089158457510425defaultlarge_1024.jpgA França vive um novo abalo político. O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou a sua demissão ao presidente Emmanuel Macron, ao fim de apenas 27 dias no cargo, encerrando um dos mandatos mais curtos da história recente do país. Lecornu anunciou uma equipa de 18 ministros, mas a composição do novo Executivo gerou forte contestação política. As oposições falaram em “reciclagem”, “provocação” e até em “negação da democracia”, mas a crise estalou dentro do próprio Governo. Bruno Retailleau, ministro do Interior e líder do partido Os Republicanos, foi apontado como um dos principais responsáveis pela implosão do Executivo, ao afirmar que a nova equipa “não refletia a rutura prometida”, deixando no ar a possibilidade de os ministros republicanos abandonarem o Governo. Como vai sair Macron desta nova crise política?

O que deve acontecer a um governo que não respeita as suas próprias decisões?

Zé LG, 03.10.25

Sem nome (111).pngParece-me – e espero estar errado -, que Luís Montenegro está a ser demasiado irresponsável, para não dizer algo mais forte, ao dizer que: "Lamento que tenha havido um erro processual no início, quando a questão foi suscitada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que está neste momento identificado e não há mais nada a dizer sobre isso, porque tudo o resto foi uma tramitação perfeitamente normal". Não existe uma decisão do seu governo de embargo à venda de armas e passagem pelo território nacional de material militar para Israel? Ou esta decisão foi só para “inglês ver” ou, melhor dizendo, foi areia atirada para os olhos dos portugueses? Não se trata apenas de uma falha procedimental, como quer fazer-nos crer. Houve, o que é bastante mais grave, um desrespeito evidente por uma decisão do seu próprio governo, autorizando tacitamente o que não podia ter autorizado - a passagem pelo território nacional de material militar para Israel.

 

"a guerra não é a solução": Milhares enchem ruas de Jerusalém e Telavive contra "guerra de Bibi"

Zé LG, 21.09.25

Sem nome (106).png"Setecentos e 15 dias passaram e esta guerra perdeu o rumo. Não está a derrotar o Hamas, não devolveu os reféns e está a isolar Israel a ponto de colocá-lo em perigo existencial. A sua continuação serve ao objetivo do Hamas: esvaziar Israel por dentro e torná-lo num pária aos olhos do mundo", alertou Yoel Ilani, reservista das forças armadas e que só vê na negociação uma saída para o conflito e para a reabilitação do seu país. Daqui.

ONU acusa Israel de genocídio em Gaza

Zé LG, 16.09.25

Sem nome (105).pngUma comissão internacional independente de investigação da ONU "concluiu que o Presidente israelita, Isaac Herzog, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, incitaram o genocídio e que as autoridades israelitas não tomaram qualquer medida contra estas pessoas para punir essa incitação".
"Nós chegamos à conclusão que um genocídio acontece em Gaza e vai continuar a acontecer, sendo que responsabilidade cabe ao Estado de Israel", disse a presidente desta comissão, Navi Pillay, ao apresentar o relatório da investigação sobre os crimes cometidos nos territórios palestinianos ocupados.

“Vergonhosa campanha de negação” do governo de Israel

Zé LG, 15.08.25

Screenshot 2025-08-15 at 12-15-03 Seria patético se não fosse catastrófico israelitas em Portugal condenam declarações de embaixador - Atualidade - SAPO.pt - Última hora e notícias de hoje atualizadas ao minuto.png"Não surpreende que o embaixador israelita em Portugal, nomeado por Netanyahu, tenha surgido nos meios de comunicação munido dos argumentos oficiais, num esforço que poderia ser considerado patético, não fosse a situação tão catastrófica. (…) Gritar que só Israel vê a realidade com clareza, enquanto todos os outros estão cegos ou são estúpidos, não transforma uma mentira em verdade. Fomos todos educados a acreditar que nada é pior do que negar o Holocausto - e, no entanto, foi precisamente isso que fez.” Avi Mograbi, cineasta israelita judeu que vive em Portugal.