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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"A direita na região não possui qualquer dinâmica"

Zé LG, 18.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«… não me parece que esta conjuntura se traduza nalguma "dinâmica de direita", mas antes numa manifestação de descontentamento e descrédito no exercício político mais recente! A direita na região não possui qualquer dinâmica que se veja, nem sequer enquanto alternativa ao PS e ao PCP, sendo mais um produto destes novos tempos de protesto e de descredibilizarão do que uma força viva, coerente e organizada! Quanto a esta subida do Chega, que poderá muito bem repercutir-se nas próximas eleições autárquicas de 2025, criará um novo paradigma político da região, que durará tanto quanto a sua propaganda lhe permitir responder aos problemas das populações- e aí a coisa será bem mais séria em termos de escrutínio popular! E depois, das duas uma, ou conseguem algum efeito por força da acção política local, e da capacidade que manifestarem para corresponder aos anseios do seu eleitorado, ou desaparecem tão depressa como chegaram!» Anónimo, 17.03.2024, aqui.

“PS perdeu. Perdeu em votos e um deputado por Beja. Não há volta a dar.”

Zé LG, 18.03.24

22614928_7Ujyf.png«A responsabilidade da crise atual e do crescimento do Chega é do PS e do governo. Defraudou os portugueses (excepto os pensionistas), não cumpriu as promessas, não soube estancar a degradação dos serviços públicos ou melhorar a qualidade de vida da classe média, ...
António Costa, Governo e o PS foram incompetentes, trapalhões, desleixados e arrogantes. E assim, perderam estrondosamente. Não há volta a dar a isto.
Há uma gigantesca defraudação das expectativas dos bejenses pelo PS. Em Beja, sempre houve o sentimento que o distrito não se desenvolvia porque não elegia mais deputados pelo PS e a Câmara Municipal não era governado pelo partido do governo. Pois bem, até ontem (10 de Março), Beja tinha 2 deputados do PS e a Câmara de Beja é da mesma cor que o partido que governa e, no entanto, nada se concretizou nos últimos 9 anos. Excluindo o regadio do Alqueva, que impactou apenas alguns, nada se concretizou no distrito. E as pessoas votaram em protesto.» MAIS BEJA, aqui.

“Pior do que ser jovem parvo e inconsequente é ser velho cínico e insensível.”

Zé LG, 17.03.24

sara-belo-luis-2-150x150.png«… também não me revejo na forma desproporcionada como as ações dos ativistas do clima têm sido socialmente condenadas. Um arruaceiro é um arruaceiro, um terrorista é um terrorista. Às democracias saudáveis e maduras compete tratar com calma e tranquilidade aqueles que – num momento de insensatez, mas de compreensível insensatez – infringem a lei.
A avaliar por esta campanha eleitoral, estamos condenados a ser um país de velhos exclusivamente preocupados com os assuntos que interessam aos velhos: das pensões às carreiras das diferentes corporações (médicos, professores, polícias). Reproduzimos lamúrias sobre a falta de participação dos jovens, mas depois, de forma altiva e arrogante, não os escutamos e, no final, ainda lhes damos lições de moral. Os jovens são jovens e, por isso, fazem parvoíces e atiram tinta verde. Mas somos nós que nos estamos nas tintas para eles. Pior do que ser jovem parvo e inconsequente é ser velho cínico e insensível.» Sara Belo Luís, aqui.

“As transformações estruturais processam-se lentamente”

Zé LG, 17.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«A meu ver, não se pode considerar estrutural algo (a mudança para a direita) que resulta dos impulsos, emoções e reações individuais num momento. Mesmo quando numericamente expressivo, não deixa de ser conjuntural. As transformações estruturais processam-se lentamente, pouco a pouco, por vezes de forma imperceptível. São sociológicas e culturais. Não se precipitem nos juízos, não inventem, pois só mostram amadorismo comentarista.» Zobaida 16.03.2024, aqui.

“portugueses quiseram uma mudança de liderança política, mas também uma mudança nas políticas”

Zé LG, 15.03.24

431542451_10229952748536401_8998700160665149586_n.jpg«A AD liderada por Luís Montenegro só combaterá o populismo com políticas públicas certeiras que respondam às reais necessidades dos portugueses.
A AD só não deixará a esquerda liderar o País nos próximos anos, fazendo muito melhor que o PS fez.
Os portugueses não querem continuar a esperar por um País adiado. Querem respostas emergentes e eficazes para os seus anseios e problemas. Os portugueses esperam soluções na área da saúde, educação, habitação, justiça, etc, etc.» António Costa da Silva, daqui.

“a mudança para a direita é estrutural”?

Zé LG, 15.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«... o PS tem dois tipos de votantes, um mais ideológico e que vota sempre, quer seja bom ou mau, e outro oscilante que vota com base no contexto atual. Nos últimos anos a direita não tem apresentado soluções credíveis para o país e por isso os "oscilantes" votavam PS, dando vitórias ao PS. Na atualidade, tendo em conta que estamos a executar um dos maiores pacotes de apoio de sempre (PRR), que o crescimento que o país apresenta assenta em cativações e aumento de impostos e que na direita apareceu alguém do tipo Sebastianista, os oscilantes decidiram mudar e arriscar um voto diferente. Outra situação que contribui para a diminuição da percentagem de votos no PS é a diminuição da abstenção. Muitos jovens que não votavam decidiram votar em alguém que lhes apresenta uma proposta de futuro, coisa que o PS também faz à 8 anos mas falta em cumprir. Penso que a mudança para a extrema direita, quer no país quer no Baixo Alentejo não é estrutural, mas a mudança para a direita sim. Quando vamos por um qualquer caminho temos sempre curvas para a esquerda e para a direita, mais ou menos apertadas, agora foi para a direita e apertada, respondendo talvez à curva de 2015, para a esquerda e apertada também.» Paulo Silva, 14.03.2024, aqui.

"Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril"

Zé LG, 14.03.24

406642528_24223472707301537_3842069514641988863_n (1).jpg“Durante uns tempos que o 25 de Abril era traído.
Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril.
1 - Pergunta. Por quê o movimento dos capitães?
- a) Guerra colonial sem fim à vista, e o Estado Novo que impedia uma paz negociada.
- b) Decreto que elevaria os tenentes milicianos, desmobilizados, a Capitães como se fossem da Academia se continuassem no exército.
Este foi o denominador comum.
Entre os Capitães havia os que pensavam não apenas acabar com a Guerra - e naturalmente derrubar o governo - mas também instituir uma democracia Capitalista como as Ocidentais.
Um terceiro grupo para além de derrubar o fascismo queriam acabar com o Capitalismo
Até ao derrube de Caetano o MFA esteve unido.

"Agora, quem se desculpará?"

Zé LG, 14.03.24

JB.png«É irónico que um resultado eleitoral consolidado pela insatisfação e pela contestação, esvazie com a eleição dos deputados do CHEGA e da AD a própria contestação!
Passo a explicar: obtendo a confiança dos eleitores os deputados não podem continuar a explorar a contestação, nem a ligeireza das palavras com que na campanha eleitoral assumiram compromissos e defenderam a resolução imediata dos projectos estruturantes da região!
Podem tê-lo feito na expectativa de não serem eleitos ou de empurrar com a barriga para uma gestão posterior de expectativas populares!
Mas não o podem fazer porque o governo do PS deixa prontos projectos, cabimentação financeira e em muitos casos obras em curso!» Jorge Barnabé, aqui.

Não confundamos as nossas opiniões com os resultados eleitorais.

Zé LG, 13.03.24

Legislativas2024-1000x505-1.pngO PS registou uma quebra significativa (-13,02%) nos resultados eleitorais, passando de 41,68% para 28,66%. Logo que foram conhecidos os resultados provisórios (sem os emigrantes), alguns atribuíram a quebra da votação no PS no Distrito de Beja ao abandono a que este foi votado pelo governo do PS. Vejamos então se tal conclusão tem adesão à realidade. Beja - -12,03%; Évora - - 11,18%; Portalegre - - 13,16%; Faro - - 12,68%; Santarém - - 13,34%; Setúbal - - 14,46%; Lisboa - - 13,04%. Como se pode verificar, as alterações dos resultados eleitorais resultam de diversos factores, que necessitam de apurada análise e não de conclusões imediatas e em função de opiniões premeditadas que possamos ter...