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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“atrasados na intervenção cívica e submissos a tudo o que nos rodeia”(?)

Zé LG, 13.01.25

cultura.png«Estamos num estado lastimável de cultura política, intelectualidade, falta de perspicácia de intervenção, atrasados na intervenção cívica e submissos a tudo o que nos rodeia, assim os ditos representantes do povo estão na sua letargia acomodados e conscientes do atraso que provocam á região, será que eles se apercebem disso?» Anónimo, 11.01.2025, aqui.

Beja continua “longe de ser uma prioridade para o governo central”

Zé LG, 11.01.25

IP8-Ferreira-a-Beja_800x800.jpg«Os políticos locais há muito que se aperceberam da importância destas questões, mas frente ao poder central não há muito que se possa fazer infelizmente. Beja é um município de 33 mil pessoas num país de 10 milhões - eleitoralmente e economicamente somos irrelevantes para o panorama nacional.
Agora com o Alqueva e com a agroindústria que se vai desenvolvendo em torno deste é que finalmente começamos a ter algum peso em termos de exportações mas ainda assim estamos longe de ser uma prioridade para o governo central.» José, 09.01.2025, aqui.

“política salarial no BdP é um mundo secreto, opaco e sem escrutínio”

Zé LG, 10.01.25

5305608618533860135.jpg«A nomeação de Hélder Rosalino para secretário-geral do Governo com o salário de origem do Banco de Portugal, na ordem dos 15 mil euros brutos por mês, teve a virtude de pôr o país a discutir a política salarial do banco central, o nível salarial de uma entidade supervisora e o que se vai sabendo, ainda a custo, mostra a opacidade como tudo foi feito, e é feito, ao longo dos anos, sempre sob a falácia da pertença ao sistema europeu de bancos centrais. Os salários são definidos em Lisboa, foram-no há anos, e sabemos até que a comissão de remunerações não reúne há uma década. ... O que não se sabe? Quais são os critérios para as promoções dentro desses níveis? E são progressões automáticas ou em função de avaliação de desempenho? E quantos consultores tem o Banco de Portugal, além de Hélder Rosalino?» António Costa, Publisher, aqui.

PEV contra decisão do Governo ao serviço dos interesses imobiliários

Zé LG, 09.01.25

PalavraaEcologia_post.jpg«… Os Verdes e os seus autarcas tudo farão para garantir a proteção ambiental, defender as RAN e as REN, pressionando localmente para que seja dada uma resposta cabal ao grave problema de acesso à habitação, desde logo priorizando a reabilitação e requalificação de áreas urbanas, recuperando edificado devoluto e apoiando a sua requalificação tendo como finalidade a habitação pública minimizando a impermeabilização dos solos, fomentando o usufruto de espaços verdes, exigindo a conservação das áreas agrícolas que tenham o potencial de uma produção ecologicamente sustentável, e fundamentalmente, recusando a destruição de ecossistemas e habitats sensíveis e classificados.» Daqui.

“É o modelo neo liberal a funcionar em pleno”

Zé LG, 08.01.25

110708-PR-0331.jpg«Não será (Herdade Vale da Rosa) a primeira e certamente a última grande empresa de produção a ir à falência dessa forma.
As grandes superfícies e as grandes empresas revendedoras são especialistas, useiras e abuseiras, neste tipo de manobras. Quase sempre nem se sabe lá muito bem porquê.
É o modelo neo liberal a funcionar em pleno.» Anónimo, 07.01.2025, aqui.

Só investimento estrutural pode tirar Beja e a sua região da decadência

Zé LG, 08.01.25

IP8-Ferreira-a-Beja_800x800.jpg«É o investimento estrutural que pode e deve ser fundamental para tirar Beja e a sua região do ciclo de decadência económica e social em que se encontra há décadas.
Colocar a região em termos acessíveis da região metropolitana de Lisboa e de Évora, de modo a que qualquer pessoa que vá para aí trabalhar e se tenha que deslocar todos os dias, possa continuar a residir na região e vice-versa, assim como servir de via de acesso para o tão badalado terminal de carga do aeroporto.
Pelo que em vez de parvoíces de observatórios do Baixo Alentejo deveria haver uma comissão da CIMBAL de acompanhamento a este investimento.
Curioso foi ver que um pasquim de Évora, região para onde vão 90% dos investimentos no Alentejo, com alguma relutância em relação à "grandiosidade" deste projeto do PRR, como que a considerar fartura a mais para quem não merece.» Anónimo, 07.01.2025, aqui.

Para pior já basta assim

Zé LG, 08.01.25

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgDesejo a todos um bom ano ou, se tal não for possível, o melhor que conseguirem!
Na mudança de ano somos sempre tentados a fazer o balanço do ano que passou e a tentar perspectivar o que o novo ano nos pode trazer, individual e colectivamente. É isso, ainda que a traços largos, que vou hoje fazer.
Em 2024, acentuaram-se alguns dos sinais mais negativos que vinham já de anos anteriores. A concentração da riqueza nas mãos de alguns poucos e as consequentes desigualdades não pararam de se acentuar. A pobreza e, nalguns casos mesmo, a miséria não só não foram travadas como em muitas latitudes aumentaram. O combate às alterações climáticas e às suas consequências para o planeta e as populações ficou muito aquém das necessidades, com as consequências a que estamos a assistir com cada vez mais frequência, persistência e em regiões e locais nunca vistas. As guerras e outros conflitos armados também não só não terminaram como se alargaram a outras regiões e países. A instabilidade política instalou-se em mais países, em resultado de conflitos entre facções, de golpes de estado, mais ou menos declarados, ou de eleições cujos resultados não foram reconhecidos por todos ou não permitiram a formação de maiorias que sustentassem os governos. A concentração dos meios de comunicação, com especial destaque para as redes sociais, acentuaram o poder de influenciar a opinião pública através da opinião publicada, criando nas pessoas as percepções que melhor servem os interesses dos seus detentores.

Poder ler e ouvir aqui.

Seguro contra "legislação à medida" e pediu ao BP explicações por pagar € 15 mil mensais a consultor

Zé LG, 06.01.25

images.jpg "Em julho, o Governo aprovou legislação no sentido de fixar o salário do secretário-geral do Governo em cerca de cinco mil euros. Em dezembro, sem explicar porquê e escondido num diploma da fusão e da extinção da Secretaria-Geral do Ministério da Economia, coloca uma alteração a esse vencimento", acusou António José Seguro, acrescentando que não é Hélder Rosalino nem a sua competência que estão em causa, mas sim ter havido uma "legislação à medida" para que "pudesse vir a auferir um salário de 15 mil euros", porque "uma lei feita à medida é censurável, é um erro e mina as relações de confiança entre os portugueses e as instituições". Defendeu ainda que "O Banco de Portugal também precisa de explicar porque é que um consultor da administração ganha 15 mil euros por mês. O que é que faz? O que é que justifica? É o único? Há mais?", ressalvando que "há o argumento de que faz parte do sistema europeu e que, portanto, tem que haver aqui um certo critério e um certo princípio", acrescentando que "chegou a altura desses critérios e esses princípios serem ponderados com racionalidade e sem populismos, e ponderarmos quais são verdadeiramente as remunerações que quem está no exercício de funções públicas possa vir a auferir".

“a contratação de um secretário-geral não é o principal problema do Governo”

Zé LG, 04.01.25

5305608618533860135.jpg«O Governo geriu de forma politicamente desastrada o processo de contratação de Hélder Rosalino para secretário-geral do Governo, ... pela forma como mudou a lei à medida, um dia antes da nomeação, e por manter o tema em cima da mesa com a discussão — que, simplesmente, não faz qualquer sentido — sobre a possibilidade de ser o Banco de Portugal a pagar o salário do consultor e até há poucos meses administrador do banco central.
A criação da figura do secretário-geral do Governo não foi iniciativa deste Governo de Montenegro, mas de outro, o de António Costa. E surgiu no âmbito da chamada bazuca europeia. A fusão de secretarias-gerais e a criação de uma entidade centralizada foi um dos compromissos assumidos pelo Governo de Costa na negociação do PRR. …
Se este processo já é mau, a tentativa de pôr o Banco de Portugal a pagar o salário é pior. ... . O mesmo governo que criticou, e bem, Mário Centeno por passar do Ministério das Finanças para governador e por assim em risco a independência do supervisor financeiro, quer mesmo que o banco central pague o salário de um quadro do Governo, ainda por cima um cargo claramente de escolha política, que pode ser nomeado e exonerado pelo primeiro-ministro? ...» António Costa, Publisher, aqui.