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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"fracasso em garantir melhores condições de vida para os trabalhadores"

Zé LG, 29.11.24

Paulo Baldaia.pngPaulo Baldaia destaca a insustentabilidade de um país onde milhões vivem em situação de pobreza apesar de estarem empregados. “As pessoas trabalham uma vida inteira para dar melhores condições aos filhos. Depois, esses filhos veem o que os pais passaram e também eles continuam a ser pobres”, explica, acrescentando que essa perpetuação da desigualdade gera um sentimento de descrença na classe política e de revolta, porque “Chegam a um ponto em que não acreditam nos políticos, em que acham que são todos mentirosos”, o que, embora o crescimento de partidos radicais não seja a resposta adequada às dificuldades do país, reflete o fracasso em garantir melhores condições de vida para os trabalhadores. Pode ouvir a conversa na íntegra aqui.

Lula diz que “mundo está pior” desde a crise de 2008

Zé LG, 18.11.24

Lula.pngEstive na primeira reunião de líderes do G20 convocada em Washington (Estados Unidos) no contexto da crise financeira de 2008. Dezasseis anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior”, disse Lula da Silva, ao abrir os trabalhos do primeiro dia das reuniões de líderes mundiais do G20 mais representantes da União Europeia e da União Africana. O presidente do Brasil frisou que, desde a reunião de líderes do G20 em 2008, a situação de conflitos no mundo piorou a ponto de hoje ocorrerem mais guerras e deslocamentos forçados desde a Segunda Guerra Mundial. Também citou o avanço dos desastres climáticos em todo o mundo, que agravam e aprofundam as desigualdades sociais, raciais e de gênero "na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas".
Lula afirmou que “compete aos que estão de volta nesta mesa acabar com essa chaga [fome] que envergonha a humanidade” e lançou oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que já soma 81 países e 66 organizações participantes e que tem como metas beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de renda, expandir merendas escolares para mais 150 milhões de crianças e levar serviços de saúde a 200 milhões de mulheres e crianças. Daqui.

Desemprego causa pobreza mas ter emprego pode não evitar a pobreza

Zé LG, 18.10.24

1024.jpgA população desempregada é um grupo social especialmente vulnerável à pobreza. A incidência da pobreza neste grupo, que tinha diminuído entre 2020 e 2021, voltou a registar uma subida de 3,3 p.p. face a 2021, aliás uma das subidas mais elevadas da última década (com exceção do ano de pandemia) sendo a mais elevada entre a população portuguesa (46,7%), permanecendo assim o desemprego, como um dos principais fatores de pobreza.
Mas ter emprego não significa evitar a pobreza. A proporção da população empregada que vive em situação de pobreza diminuiu de 10,3% para 10%, e tem-se mantido próxima destes valores na última década. Haver um em cada dez indivíduos que apesar de ter emprego é pobre, deve ser encarado, a par dos valores de outros indicadores, como um fator de preocupação.

CIMBAL comprometida com a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza

Zé LG, 17.08.24

202408131736187924.jpgO Conselho Intermunicipal da CIMBAL aprovou a Carta de Compromisso com a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030, que tem como objetivos contribuir para a implementação, monitorização e avaliação da ENCP e dos respetivos Planos de Ação, promover a formação e a capacitação dos agentes locais no território, para uma intervenção mais qualificada, inovadora, eficaz, eficiente e sustentável no combate à pobreza e à exclusão social e na promoção da inclusão social e do desenvolvimento local integrado e conceber e implementar modelos de governação colaborativos e participativos, assentes no trabalho em rede e no envolvimento direto dos vários atores sociais, das comunidades e das pessoas em situação de pobreza.

G20 defende cooperação para combater evasão fiscal dos ultra-ricos

Zé LG, 27.07.24

Sem nome (95).pngA chamada “Declaração Ministerial do G20 sobre Cooperação Tributária Internacional”, destaca a necessidade de combater a evasão fiscal dos mais ricos, afirmando que, “Com total respeito pela soberania fiscal, procuraremos cooperar para garantir que os indivíduos com património líquido ultra-elevado sejam efetivamente tributados” e qualificando de “histórica” a implementação da troca automática de informações (AEOI) sobre contas financeiras por vários países, uma vez que dificulta o sigilo financeiro, a evasão e a fuga aos impostos offshore. Refere ainda que a tributação progressiva é uma das principais ferramentas para reduzir as desigualdades, fortalecer a sustentabilidade fiscal, facilitar a consolidação fiscal, promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo e permitir a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

"A fome é a mais degradante das privações humanas. É um atentado à vida, uma agressão à liberdade"

Zé LG, 25.07.24

Sem nome (92).png... disse Lula da Silva numa reunião do G20, onde apresentou a Aliança Global contra a Fome a Pobreza, proposta do Brasil, que lidera o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e União Europeia.
Aberta a todos os países, a iniciativa pretende coordenar ações e parcerias técnicas e financeiras para apoiar a implementação de programas nacionais nos países que aderirem e ainda o financiamento de políticas públicas para a erradicação da fome e da pobreza no mundo. 
Lula da Silva criticou os super-ricos e citou as crises que tem afetado o mundo, a pandemia de covid-19, conflitos armados que interrompem a produção e distribuição de alimentos, eventos climáticos extremos, protecionismo e subsídios agrícolas como causas da fome e da pobreza, mas referiu que não resultam apenas de fatores externos, mas sim "de escolhas políticas porque o mundo produz alimentos mais do que suficientes" e, portanto, falta um esforço global para "criar condições de acesso aos alimentos".

Pobreza aumentou na UE. Portugal foi dos países em que aumentou menos.

Zé LG, 13.07.24

pobresdospobres-600x390.gifQuase uma em cada 10 pessoas na União Europeia (UE) não conseguia, em 2023, pagar uma refeição adequada a cada dois dias, uma subida face ao ano anterior, mas Portugal regista a terceira percentagem mais baixa. De acordo com o Eurostat, no ano passado, “9,5% da população da UE não tinha meios para pagar uma refeição que contivesse carne, peixe ou um equivalente vegetariano de dois em dois dias”, um valor 1,2 pontos percentuais mais elevado do que em 2022, quando foi de 8,3%.
“Além disso, centrando-se nas pessoas em risco de pobreza, em 2023 a percentagem a nível da UE era de 22,3%, indicando um aumento de 2,6 pontos percentuais em comparação com 2022”, de 19,7%, acrescenta. Por país, a percentagem mais baixa foi registada na Irlanda (4,2%), seguida de Chipre (5,0%) e Portugal (5,9%).

Mais de metade com dificuldade em custear necessidades básicas

Zé LG, 25.06.24

3094414958058f0d11fddefaultlarge_1024.jpgSegundo um estudo do Observador Cetelem, 62% referem ter dificuldades no pagamento de despesas, sendo que 58% dos inquiridos têm dificuldade em pagar despesas variáveis (alimentação, transportes, entre outras); 41% a mensalidade da casa; e 40% despesas fixas, como água ou luz. Dos que afirmam não ter capacidade para suportar despesas extra (17%) e, entre os que conseguem, a média do valor não ultrapassa os 600 euros. 48% do rendimento mensal líquido do agregado dos inquiridos é afeto a despesas fixas; 38% a despesas variáveis e apenas 14% é destinado a poupanças. É na faixa etária dos 45 aos 54 anos que é alocado um maior valor para despesas fixas (50%).

Centro de Abrigo Noturno Temporário já foi encerrado em Beja

Zé LG, 20.03.24

202403191700451688.pngO Centro de Abrigo Noturno Temporário que estava a funcionar desde o dia 12 de fevereiro, no Estádio Flávio dos Santos em Beja, e serviu de realojamento, durante um mês, a 35 pessoas em situação de sem abrigo que viviam em condições indignas no edifício REFER, já foi encerrado, uma vez que “a integração dos utilizadores do Abrigo Noturno Temporário, foi garantida através da alternativa a alojamento ou a outro tipo de projetos de vida”, com a colaboração do Centro Distrital de Segurança Social.

Câmara de Beja cria Abrigo Temporário Noturno no Estádio Flávio dos Santos

Zé LG, 31.01.24

202401311545508453.jpgForam montados no Estádio Flávio dos Santos contentores, com camas e espaços de higiene, para albergar as pessoas em situação de sem abrigo que ocupam o edifício “Refer” em Beja. Trata-se de um Centro de Abrigo Temporário Noturno que surge para dar resposta à falta de vagas a nível nacional nos Centros de Alojamento de Emergência Social (CAES) para instalar estas pessoas em situação de sem abrigo.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, explicou que são 35 as pessoas que ali vão pernoitar, entre as 19.00 e as 8.00 horas, encaminhadas pela autarquia, e que espera que até à Páscoa este Centro possa ser desativado e as pessoas integradas nos Centros de Alojamento de Emergência Social existentes no país.