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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Toda a população está em "risco iminente de morte" no norte da Faixa de Gaza

Zé LG, 01.11.24

Sem nome (128).pngResponsáveis das principais agências humanitárias da ONU consideraram que a situação no norte da Faixa de Gaza é "apocalíptica" e alertaram que "Toda a população palestiniana do norte da Faixa de Gaza está em risco iminente de morte por doença, fome e violência", porque "A região está sitiada há quase um mês, privada de ajuda de base e de produtos vitais, enquanto prosseguem os bombardeamentos e outros ataques", exigindo que "Israel cesse o seu ataque a Gaza e aos trabalhadores humanitários", porque "O flagrante desrespeito pelos princípios fundamentais da humanidade e pelas leis da guerra tem de acabar".

“Queres ver que foi problema dos auriculares?”

Zé LG, 11.10.24

462768213_10229647905120000_8794995748014930520_n.jpg«Depois de declarar o Secretário-Geral das Nações Unidas persona non grata, Israel bombardeia as forças da missão de paz das Nações Unidas no Líbano. Esperava-se que os/as comentadeiros/as nacionais, sempre tão lestos/as a defender "as regras" e "os princípios" da "comunidade internacional", fossem implacáveis com esta violação grosseira do Direito Internacional. Mas não. Nada. Nadinha. Queres ver que foi problema dos auriculares?» José Manuel Pureza, aqui.

Vivemos “num mundo em que os multimilionários são quem manda”

Zé LG, 24.09.24

oardefault.jpgO estudo “Multilateralismo numa era de oligarquia global”, divulgado no âmbito do debate geral da ONU, sustenta que os países do hemisfério sul têm apenas 31% da riqueza global, ainda que concentrem 79% de toda a população global.
Há uma lista dos mais ricos do mundo e depois há a lista secreta dos 1%. Um estudo da Ofxam mostra que os 1% possuem mais riqueza que 95% dos mais pobres da população mundial e que são donos de 43% de todos os ativos financeiros a nível global, com duas companhias a controlar 40% do mercado global, mantendo forte controlo sobre vários sectores da economia.
O estudo da Oxfam indica que o facto dos ultra-ricos serem donos ou principais acionistas das maiores empresas mundiais é uma ameaça às economias. “Os ultra-ricos e as megacorporações que estes controlam estão a moldar regras globais para servir os seus interesses à custa das pessoas. O pódio da ONU sente-se cada vez mais diminuído num mundo em que os multimilionários são quem manda”, aponta o diretor-executivo da Oxfam International, Amitabh Behar.

Conselho de Segurança da ONU exige cessar-fogo imediato em Gaza

Zé LG, 25.03.24

onu.pngO Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) adotou hoje uma resolução que exige um cessar-fogo imediato em Gaza durante o Ramadão, que recebeu 14 votos a favor e uma abstenção dos Estados Unidos da América. Após mais cinco meses de guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas em Gaza, esta é a primeira vez que o Conselho de Segurança consegue aprovar uma resolução relativamente a um cessar-fogo no enclave, após vários projetos terem sido consecutivamente vetados.
A resolução "exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadão, respeitado por todas as partes, levando a um cessar-fogo duradouro e sustentável", a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e a garantia de acesso humanitário para atender às suas necessidades médicas e outras necessidades humanitárias, e que as partes em conflito cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito internacional "em relação a todas as pessoas que detêm”.

“Projecto de colonização na Palestina entrou na sua fase final”

Zé LG, 15.11.23

Sem nome (69).png«Como advogado especializado em direitos humanos, com mais de trinta anos de experiência nesta área, sei bem que o conceito de genocídio tem sido frequentemente objecto de exploração política abusiva. Mas o actual massacre do povo palestiniano, ancorado numa ideologia colonial etno-nacionalista, uma continuação de décadas de perseguição e purificação sistemáticas, baseadas inteiramente no seu estatuto de árabes, e associado a declarações explícitas de intenções por parte dos líderes do governo israelita e exército, não deixa espaço para dúvidas ou debate. Em Gaza, casas, escolas, igrejas, mesquitas e instalações médicas estão a ser atacadas sem razão e milhares de civis estão a ser massacrados. Na Cisjordânia, incluindo Jerusalém ocupada, as casas são confiscadas e realocadas com base unicamente na raça. Além disso, os pogroms violentos perpetrados pelos colonos são acompanhados por unidades militares israelitas. O apartheid reina em todo o país.

Este é um caso clássico de genocídio. O projecto colonial europeu etno-nacionalista de colonização na Palestina entrou na sua fase final, rumo à destruição acelerada dos últimos vestígios da vida indígena palestina na Palestina. Além do mais, os governos dos Estados Unidos, do Reino Unido e de grande parte da Europa são completamente cúmplices deste ataque horrível. Estes governos não só se recusam a cumprir as suas obrigações decorrentes do tratado de “garantir o cumprimento” das Convenções de Genebra, como também estão activamente a armar a ofensiva, a fornecer apoio económico, informações e a encobrir política e diplomaticamente as atrocidades cometidas por Israel.»

Trecho da carta de demissão de Craig Mokhiber, diretor do escritório de Nova York do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, 31 de outubro de 2023.

Guterres disse finalmente o que tinha de ser dito

Zé LG, 24.10.23

Guterres (1).pngO secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse, hoje, estar "profundamente preocupado com as claras violações" do direito humanitário internacional em Gaza e reiterou os seus apelos por um cessar-fogo humanitário imediato, frisando que o cenário está a ficar pior a cada momento e que as divisões estão a fragmentar sociedades, além das tensões ameaçarem “transbordar” para a restante região.

António Guterres condenou inequivocamente os “atos de terror” e “sem precedentes” de 7 de outubro perpetrados pelo Hamas em Israel, salientando que “nada pode justificar o assassinato, o ataque e o rapto deliberados de civis”. Contudo, admitiu ser “importante reconhecer” que os ataques do Hamas “não aconteceram do nada”, frisando que o povo palestiniano “foi sujeito a 56 anos de ocupação sufocante”. “Viram as suas terras serem continuamente devoradas por colonatos e assoladas pela violência; a sua economia foi sufocada; as suas pessoas foram deslocadas e as suas casas demolidas. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação têm vindo a desaparecer”.

“Este é um momento para nos unirmos e trabalharmos juntos”, apelou António Guterres

Zé LG, 25.08.23

41387998.jpgO secretário-geral da ONU insistiu que “o nosso mundo está numa situação difícil”, afirmando que a humanidade enfrenta “desafios existenciais” desde o agravamento da emergência climática e a escalada dos conflitos até à crise global do custo de vida, ao aumento das desigualdades e às dramáticas perturbações tecnológicas.

António Guterres salientou que “os países desenvolvidos têm uma responsabilidade especial que devem liderar e cumprir” e apontou como prioridade “a promessa de 100 mil milhões de dólares [cerca de 92 mil milhões de euros] aos países em desenvolvimento” e a “reposição do Fundo Verde para o Clima”, entre outros, afirmando que “por uma questão de justiça, África deve ser considerada uma prioridade em todos estes compromissos cruciais”.

Guterres aponta neonazis como principal ameaça à segurança de vários países

Zé LG, 18.06.23

images (2).jpg“Em todo o mundo, testemunhamos uma onda de xenofobia, racismo e intolerância, misoginia violenta, ódio antimuçulmano, antissemitismo virulento e ataques a comunidades cristãs minoritárias. Os movimentos neonazis de supremacia branca representam hoje a principal ameaça à segurança interna em vários países — e a que mais cresce”, disse o secretário-geral das Nações Unidas (ONU).

Admitindo que este não é um problema recente, o líder da ONU frisou que a velocidade com que se propaga e o seu alcance são preocupantes, tecendo duras críticas às redes sociais, as quais acusou de “equipar os propagadores do ódio com um megafone global”.

“Hoje, nenhuma conspiração é ultrajante demais para encontrar um grande público; nenhuma falsidade absurda demais para alimentar um frenesim ‘online’. Afirmações não verificadas ou mentiras descaradas podem ganhar credibilidade instantânea, colocadas em pé de igualdade com factos e ciência. Eles são frequentemente adotados — e até promovidos — por líderes políticos”, sublinhou António Guterres.

Guterres defende reforma do Conselho de Segurança da ONU, FMI e Banco Mundial

Zé LG, 21.05.23

Guterres.png... “para redistribuir o poder de acordo com a realidade do mundo de hoje”, uma vez que: "No quadro da economia e finanças globais, existe uma distorção injusta e sistemática a favor dos países ricos que, como é natural, tem gerado uma enorme frustração no mundo em vias de desenvolvimento".
O Secretário Geral da ONU considerou que os planos de recuperação da pandemia de covid-19 são um exemplo claro da enorme diferença que separa estes dois tipos de países. Os países do G7, com uma população total de 772 milhões de pessoas, receberam 260.000 milhões de euros atribuídos pelo FMI, enquanto todo o continente africano, com 1.300 milhões de pessoas, recebeu apenas 31.000 milhões de euros.
Como solução de curto prazo, Guterres voltou a insistir na sua proposta de um Pacote Global de Estímulos ao Desenvolvimento Sustentado para aumentar os prazos de financiamento da dívida, para o qual é necessária a cooperação entre os bancos multilaterais de desenvolvimento.

António Guterres visitou projeto implementado pela ADPM em Cabo Verde

Zé LG, 27.01.23

202301251716021293.jpgO secretário-geral das Nações Unidas (ONU) António Guterres visitou a ilha de Santo Antão, Cabo Verde, e a primeira paragem foi no Centro de Interpretação do Território implementado pela Associação de Defesa do Património de Mértola, no âmbito do Projeto RAÍZES. Os Centros de Interpretação do Território de Porto Novo, Paul e Ribeira Grande foram instalados no âmbito do Projeto RAÍZES, cofinanciado pelo Instituto Camões e pela União Europeia.