"Escrever é um ato de liberdade e o confinamento agride essa liberdade." - diz Francisco do Ó Pacheco
Francisco do Ó Pacheco é natural de Sines, onde nasceu há 73 anos. Filho de pescadores e operários corticeiros, estudou até ao 7.º ano do liceu, que não completou, e ingressou no mundo do trabalho como profissional de hotelaria, depois de ter sido moço de armazém e servente de fábrica de gelo na empresa do pai. Em maio de 1974 entrou para o Partido Comunista Português onde foi membro da concelhia de Sines e das direções regionais de Setúbal e do Litoral Alentejano. Em 1976 foi eleito presidente da Câmara de Sines com maioria absoluta, resultado que repetiria nas eleições até 1993. Entre 2005 e 2008 foi diretor do “Diário do Alentejo”.
No campo das letras, e de uma vasta bibliografia, destacam-se os títulos: “Crónica da 1.ª Greve Ecológica em Portugal" (1999); "25 anos de Poder Local Democrático" (2001), os livros de poesia "Luena da Praia" (2003), "A Ilha das Batas Brancas" (2005) e "Alentejo Salgado e Doce" (2009), "Crónicas de Beja" (2006), os romances “"Angola 1970 – Chanas de Liberdade" (2012), "Vataça, A Favorita de D. Dinis" (2013), "Searas Vermelhas de Abril" (2014) e "O Despontar do Elefante com Pés de Barro" (2017). É ainda autor do livro de contos “Vasco da Gama, O Bastardo Indomável e Outras Estórias" (2020).
Leia aqui a entrevista de Luís Mguel Ricardo a Francisco do Ó Pacheco.