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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Hoje está tudo mudado.”

Zé LG, 18.04.25

492372576_23877069271899944_91493995733770436_n.jpg«Essas mulheres já não existem. Essas trabalharam no duro. Elas e os seus maridos. Trabalharam muito e muitas criaram muitos filhos. Hoje está tudo mudado. Dantes dar trabalho era um favor que qualquer proprietário de terras fazia aos homens e às mulheres que povoavam as aldeias, vilas e cidades. Era assim entendido por quem precisava de arranjar pão para a boca. Hoje em dia muita gente não quer trabalhar Há mais dinheiro nas mãos das pessoas, mas muito dele é gasto em vícios. Em tatuagens, em "concertos", em bebida, em fumo, em drogas... Que bom que seria se nestes tempos, com os meios que temos à nossa disposição, telemóveis, máquinas para os trabalhos mais pesados, etc., etc., tivéssemos uma cultura de valorização da educação, da formação e do amor à terra a pensar no hoje e no amanhãAnónimo 16.04.2025, aqui.

“Quando uma mulher levanta a voz em nome de todas”

Zé LG, 18.04.25

489928341_122158321388563960_7171728348914871340_n.jpg«O que se passou ontem no programa da Júlia Pinheiro não foi apenas televisão. Foi um grito. Um murro na mesa dito com educação. Um momento raro em que o desconforto rompeu o guião, porque há limites para a contenção quando se fala de direitos humanos - neste caso, os das grávidas. “Fico mesmo muito zangada, como mulher.” Estas palavras, ditas em direto, não foram encenação. Foram o reflexo de uma realidade que toca a todas e a todos nós: um sistema de saúde que continua a falhar em momentos críticos, como a gravidez, onde o apoio devia ser total, contínuo e digno. Júlia falou como comunicadora, sim. Mas acima de tudo como cidadã que sente, que se indigna, que não se resigna. Deu voz ao que tantas mulheres vivem em silêncio: a insegurança de não saberem se serão atendidas, a angústia de urgências encerradas, a sensação de abandono num momento de fragilidade. O valor daquele momento não está na polémica - está na coragem. Não foi um ataque político. Foi um apelo humano. Um basta dito com classe, mas dito alto e bom som. E é isso que mais falta faz neste país: a coragem serena de quem não vira a cara à indignação justa.» Alberto Carvalho, aqui.

Manifestação em Beja por "Igualdade, Direitos, Justiça Social e Paz"

Zé LG, 08.03.25

481952480_1180271780135226_8186069192294828364_n.jpgO MDM realiza uma Manifestação Nacional de Mulheres hoje, em todos os distritos do continente e nas regiões autónomas, sob o lema "Igualdade, Direitos, Justiça Social e Paz". Em Beja, a manifestação começa ás 14h30, na Casa da Cultura. “Queremos transformar estas comemorações num poderoso momento de luta, em defesa dos valores de Abril, pela melhoria das condições de vida e de trabalho, a emancipação socioeconómica e a plena concretização dos direitos das mulheres – na lei e na vida”, afirma o MDM.

“A Mulher é Uma Arma” homenageia a Mulher e comemora a Revolução no Pax Julia

Zé LG, 19.12.24

202412161058223415.jpgBeja vai receber no Pax Julia, no próximo sábado, o espetáculo “A Mulher é Uma Arma”, que une em palco algumas das melhores vozes femininas da atualidade, que vão interpretar temas emblemáticos da época pós-revolucionária e não só, que servirá como uma “verdadeira homenagem à condição de ser Mulher em pleno séc. XXI, e à importância que as Mulheres sempre tiveram no combate ao fascismo, lutando, ainda hoje, em plena democracia, pelos seus plenos direitos e pela liberdade”.

“uma vitória de todos os que acreditam num mundo decente”

Zé LG, 09.12.24

469926610_28902974279302215_5215921827782134264_n.jpg«... Mário Machado foi condenado hoje a prisão efectiva de 2 anos, pela Relação, por ter dito nas redes sociais que Renata Cambra deveria ser violada. ... A Renata teve o apoio do seu advogado, mas quantas mulheres não têm? É também, não nos enganemos, uma vitória de todos os que acreditam num mundo decente, homens e mulheres. Trata-se da condenação de um líder neonazi, que segue a ideologia fascista, segundo a qual os adversários devem ser atacados, o fascismo é isso. ... o fascismo derrota-se politicamente nas ruas e no combate político pela igualdade e liberdade. E pelos direitos, todos os direitos, para todos. Nestes tempos tenebrosos, de novos messias e salvadores musculados da pátria, o exemplo de defesa dos direitos humanos de Garcia Pereira, e a coragem da Renata de levar o caso a tribunal, dando a cara, são exemplares.» Raquel Varela, aqui.

Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em Beja

Zé LG, 25.11.24

as insuspeitas.pngO coletivo feminista "As Insuspeitas", de Beja, promove uma Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres, esta tarde, com partida às 18h00 da Praça da República e chegada Portas de Mértola, com o objetivo de "assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, instituído pela ONU, como forma de chamar a atenção para a violência que afeta milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo." “As Insuspeitas” sublinham que são “um coletivo sem fins lucrativos, que promove iniciativas com vista à desmistificação do(s) feminismo(s) e ao debate em torno da opressão estrutural sofrida pelas mulheres e dissidentes de género, sempre numa perspetiva interseccional.”