Jornadas da Grávida em Beja
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Daqui, onde se podem fazer as inscrições.
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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
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«Já pari e amamentei enquanto trabalhava. Fui despedida quando pari o segundo filho … A direita conservadora – sempre tão vocal na defesa da família tradicional – decidiu dar o golpe de misericórdia naquela que dizem querer proteger. Como é que uma mulher há de desejar ser mãe, quando vê os seus direitos fundamentais a serem esmagados diariamente com a leveza de um trator? ... A dificuldade nunca esteve nas mulheres a abusarem da lei... está, isso sim, em conseguirem fazer valer os poucos direitos que a lei lhes oferece. Centenas – talvez milhares – de mulheres são assediadas todos os anos por se atrevem a usar os seus direitos. Mas agora, o problema são os "abusos"? Fiscalizem, sim, mas comecem por quem assedia, humilha e pressiona até à demissão forçada. Esse é o verdadeiro flagelo. Esse é o maior travão à natalidade. Esse é o abuso que mina a tal “família” de que tanto falam. Essa é a condenação que pesa sobre as mulheres: e, por arrasto, sobre todos nós. ...» Maria Joao Varela, aqui.
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«Andam por aí a dizer que amamentam crianças só para faltar ao trabalho. Outras até fingem que tiveram abortos para não cumprir a missão sagrada de gerar...lucros ao acionista. Na verdade, não é a mulher que amamenta que se sente pressionada e discriminada no trabalho… Longe disso! O verdadeiro drama nacional é o do empresário que fica sem mama. Isto assim não pode ser. Temos de aumentar os lucros dos donos dos Ferraris, que são pessoas sérias, muito honestas, que nunca na vida enganaram ninguém. Esses, sim, merecem todo o nosso respeito. Porque todos sabemos que é esta gente pobre, esta ralé que ganha 870 euros por mês, que vive para aldrabar o sistema e avençar primeiros-ministros.Tudo gente subsídio-dependentes, claro. Não como os empresários, que só trabalham por amor ao país e não têm tempo para esquemas. ...» Eduardo Maltez Silva, aqui.
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A iniciativa nacional «Conversas com Barriguinhas» realiza uma sessão presencial em Beja, no próximo domingo, 16 de junho, às 14h30, no Instituto Português do Desporto e Juventude, dedicada à preparação para o parto e aos cuidados a ter com o recém-nascido. Conta com a participação da enfermeira Maria José Nobre, da formadora Joana Ferreira e da conselheira em células estaminais da Crioestaminal, Filipa Pereira. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia no site da «Conversas com Barriguinhas», sendo as vagas limitadas.
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Em 1960, na cidade de Évora, quatro coletividades juntaram-se para promover um ciclo de conferências culturais, uma forma de vivência coletiva e de cultivar pensamento crítico.
Em outubro desse ano, a escritora Maria Lamas foi falar na «Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar». O tema da sua conferência foi «O homem e o seu tempo». Maria Lamas terá analisado a evolução do ser humano ao longo da história e a atitude de cada geração com as circunstâncias e os desafios da sua época e terá concluído que o devir histórico tem momentos de avanços e de retrocessos. Era a isso que se referia ao afirmar que “sempre houve homens e mulheres incapazes de acompanhar o ritmo de progresso do seu tempo”, mas que “também sempre tem havido homens e mulheres que pelo seu talento e sabedoria ultrapassam em muito a época em que vivem”. Maria Lamas sublinhou a importância deste tipo de iniciativas “em prol da difusão de conhecimentos que alarguem horizontes intelectuais e morais”. Daqui.
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«Essas mulheres já não existem. Essas trabalharam no duro. Elas e os seus maridos. Trabalharam muito e muitas criaram muitos filhos. Hoje está tudo mudado. Dantes dar trabalho era um favor que qualquer proprietário de terras fazia aos homens e às mulheres que povoavam as aldeias, vilas e cidades. Era assim entendido por quem precisava de arranjar pão para a boca. Hoje em dia muita gente não quer trabalhar Há mais dinheiro nas mãos das pessoas, mas muito dele é gasto em vícios. Em tatuagens, em "concertos", em bebida, em fumo, em drogas... Que bom que seria se nestes tempos, com os meios que temos à nossa disposição, telemóveis, máquinas para os trabalhos mais pesados, etc., etc., tivéssemos uma cultura de valorização da educação, da formação e do amor à terra a pensar no hoje e no amanhã.» Anónimo 16.04.2025, aqui.
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«O que se passou ontem no programa da Júlia Pinheiro não foi apenas televisão. Foi um grito. Um murro na mesa dito com educação. Um momento raro em que o desconforto rompeu o guião, porque há limites para a contenção quando se fala de direitos humanos - neste caso, os das grávidas. “Fico mesmo muito zangada, como mulher.” Estas palavras, ditas em direto, não foram encenação. Foram o reflexo de uma realidade que toca a todas e a todos nós: um sistema de saúde que continua a falhar em momentos críticos, como a gravidez, onde o apoio devia ser total, contínuo e digno. Júlia falou como comunicadora, sim. Mas acima de tudo como cidadã que sente, que se indigna, que não se resigna. Deu voz ao que tantas mulheres vivem em silêncio: a insegurança de não saberem se serão atendidas, a angústia de urgências encerradas, a sensação de abandono num momento de fragilidade. O valor daquele momento não está na polémica - está na coragem. Não foi um ataque político. Foi um apelo humano. Um basta dito com classe, mas dito alto e bom som. E é isso que mais falta faz neste país: a coragem serena de quem não vira a cara à indignação justa.» Alberto Carvalho, aqui.
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