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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"Moedas e o seu projeto de classe para Lisboa"

Zé LG, 18.04.23

Ex0n87yWYAMc7g6.jpgPara Carlos Moedas, a cidade é um ativo financeiro e a política pública de habitação é um contrassenso socialista. Na sociedade de mercado (diferente da economia de mercado), o mercado é o regulador natural de todos os domínios da nossa vida. Por isso não faz sentido limitá-lo ou perturbá-lo (ou, como ele diz, “proibir”). O seu pensamento nada tem de original em relação ao que hoje vemos por essa Europa fora. Apenas não disfarça. Original é que se diga “social-democrata”. Até os seus companheiros ideológicos europeus hão de estranhar."

Daniel Oliveira in "Expresso" de 17/04/2023, daqui.

A infelicidade de Carlos Moedas

Zé LG, 29.01.23

CM.pngCarlos Moedas afirmou, há dias, à saída de uma reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, que “aquilo que for a vontade do Presidente e da Igreja, eu aceitarei e farei” para garantir a construção do Altar para receber o Papa, na Jornada Mundial da Juventude.

Só por infelicidade e no calor do momento Carlos Moedas poderá ter feito tal afirmação, porque o presidente da Câmara da Capital de Portugal não pode ser ser “um pau mandado” seja de quem for, porque foi eleito para servir Lisboa e os lisboetas e não quaisquer outros interesses. Tal afirmação é uma afronta à autonomia do Poder Local democrático e a todos os autarcas que tudo têm feito para o dignificar.

PS diz que “é totalmente falso” que Moedas tenha começado “do zero” na JMJ

Zé LG, 27.01.23

40194544-1600x1067.jpgDo investimento do município de Lisboa na JMJ que poderá ir até aos 35 milhões de euros, os vereadores do PS defendem que “as duas únicas obras que transformam a cidade foram lançadas pelo anterior executivo, através de concursos púbicos”, nomeadamente a conversão do aterro sanitário de Beirolas para o parque onde o evento vai decorrer, em que o anúncio do procedimento foi publicado em setembro de 2021 e com o valor do preço base de sete milhões de euros. A outra obra é a ponte pedonal e ciclável no rio Trancão, ligando Loures a Lisboa, cujo anúncio do procedimento foi publicado em junho de 2020 e com o preço base de 3,5 milhões de euros.
“As obras de infraestrutura, que demoram mais tempo e ficarão para a cidade, estavam lançadas e prontas para ser adjudicadas nas primeiras semanas de Carlos Moedas na CML [Câmara Municipal de Lisboa]”, indica o PS, referindo que “até o projeto para o palco estava desenhado e pronto há vários meses”, que passava por “uma solução bastante mais simples e menos dispendiosa que a atual, não necessitando sequer da construção de fundações para suportar o peso da pala gigantesca entretanto exigida pela nova direção da SRU”

Beja incluída nas opções para a escolha do novo aeroporto de Lisboa

Zé LG, 23.01.23

Aeroporto.pngA Comissão Técnica Independente fará a primeira avaliação das várias possibilidades de localização até ao fim de março. Rosário Partidário, coordenadora desta comissão, revelou, em entrevista ao “Público”, que “a solução Beja, para já, está em jogo”, assegurando que “têm de ser exploradas opções que possam ser transitórias”. Concluindo: “até abril serão escolhidas as opções a estudar e até junho ficarão definidos os fatores críticos de decisão e será produzido um relatório que será posto em consulta pública, estando previsto para o final de outubro a entrega de um relatório preliminar”.

Para além das cinco hipóteses sugeridas pelo Governo – Portela + Montijo; Portela + Alcochete; Montijo, Alcochete e Santarém – a “comissão tem carta-branca para avaliar outras localizações ou eliminar algumas das que estão em cima da mesa”.

“Fim ao fóssil: Ocupa!” é o mote do protesto da Greve Climática Estudantil Lisboa

Zé LG, 08.11.22

transferir.jpgCentenas de estudantes entraram nas escolas e universidades, esta segunda-feira, e só tencionam sair na sexta-feira, a data programada para terminar a ocupação pelo fim dos combustíveis fósseis de seis escolas secundárias e faculdades em Lisboa.

Durante uma semana, não pretendem deixar a faculdade, um espaço que dizem também ser seu. O movimento Fim ao fóssil: Ocupa! é organizado pela Greve Climática Estudantil e faz parte de um protesto internacional que já chegou a escolas dos Estados Unidos, Alemanha e Espanha. A lista de exigências em Portugal, dizem, é clara: fim dos combustíveis fósseis até 2030 e a demissão de António Costa e Silva, Ministro da Economia e do Mar.

FlixBus passa a ligar Beja a Évora e Lisboa de autocarro

Zé LG, 18.10.22

flixbus-bus.jpgA alemã acaba de “expandir a sua rede doméstica em Portugal com a chegada à cidade de Beja, que passa assim a estar ligada a Évora e a Lisboa três vezes por semana”, avança a empresa.
“Os bilhetes para a ligação de Beja a Évora custam a partir de dois euros e 99 cêntimos. E de Beja a Lisboa há bilhetes a partir de quatro euros e 99 cêntimos. Os preços dos bilhetes FlixBus variam de acordo com a antecipação da compra, um pouco à semelhança do que acontece com as companhias aéreas, pelo que, quanto mais cedo se comprarem os bilhetes, mais barata é a viagem”.

António Costa gaba-se de promover estudo de localização do novo aeroporto de Lisboa, quando existe projecto aprovado em 2008

Zé LG, 14.10.22

900694.jpg“A localização do NAL em Alcochete é a única devidamente estudada, com base numa análise multicritério e numa avaliação de custo-benefício. Tem um projeto completo de execução e não contém limitações à sua expansão.” Carlos Matias Ramos, no Público, de 11-10-2022.

Porque vem agora o primeiro-ministro, António Costa vangloriar-se de ter conseguido acordar com o PSD a metodologia para a definição do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), que deverá ficar concluído no prazo de uma ano, quando uma Resolução do Conselho de Ministros de 26 de Maio de 2008 aprovou aquela localização no Campo de Tiro de Alcochete? Quando ainda por cima para aquela localização existe um projecto completo de execução que permite o lançamento do concurso público para execução das obras? Porque se gaba António Costa de ir promover o estudo da localização do NAL, cujo concurso para execução das obras já podia ter sido lançado há catorze anos, seis dos quais com ele como primeiro-ministro? Quem quer responder?