O presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano pede “pede legislação mais apropriada, a criação de medidas de apoio da nova PAC mais ajustadas que remunerem estas produções”, afirmando que “precisa de haver sinais por parte da tutela que quer seriamente apoiar estes sistemas”. Nuno Faustino referiu ainda que são necessárias “melhores condições para que a fileira do Porco Alentejano se possa desenvolver”.

António Costa, reconheceu que a subida dos preços é uma “realidade muito grave” e que o seu valor está “acima daquilo que é a média da inflação a nível nacional e mesmo acima do que acontece noutros países europeus”, abriu a porta a um “controlo de preços” através de “um acordo com a distribuição” e a um “acordo com a produção” e sinalizou que o Executivo vai “trabalhar com o setor para agir sobre preços em diversas dimensões”: por um lado, através de “ajudas de Estado à produção”, por forma a “diminuir os custos de produção” e, por outro, através da “redução da fiscalidade”, esclarecendo que os novos apoios serão decididos em função dos resultados da execução orçamental do ano passado, mas assumindo como “compromisso” “que toda a receita extraordinária que decorreu da inflação” seja ” redistribuída aos portugueses”.

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A fixação dos preços dos bens essenciais, sem ceder à “chantagem” das “prateleiras vazias nos supermercados” feita por quem “nunca teve de enfrentar prateleiras vazias nos frigoríficos”, é essencial disse Paulo Raimundo, em Serpa, num almoço comemorativo do 102.º aniversário do PCP, onde voltou a defender que “é preciso avançar rapidamente para a fixação dos preços dos bens essenciais, em particular dos bens alimentares”, porque esta “é a medida que trava a especulação” e “é um primeiro passo para uma importante melhoria na vida da ampla maioria” da população.

Mas, a última quinta-feira, segundo Paulo Raimundo, fica também “marcada” pelas “declarações de dirigentes do grupo Sonae, afirmando que a inflação não está a ser criada pela distribuição”. “Culparam tudo e todos. Foram os outros, foi a seca, foi chuva, só faltou culparem o ‘Borda d’Água’, ironizou, acrescentando que “O peso da inflação está a ser suportado pelos produtores que vendem os produtos à distribuição e pelos consumidores que compram os produtos à distribuição, ou seja, a pobre da grande distribuição, que tantos sacrifícios faz por todos nós, come de um lado e come do outro”.

Manuel Rui Azinhais Nabeiro, natural e residente em Campo Maior, morreu ontem, com 91 anos. O velório terá lugar na Igreja Matriz de Campo Maior, de onde sairá o cortejo fúnebre, na Terça-Feira, às 12 horas, para o Cemitério Municipal de Campo Maior.

O empresário alentejano, que transformou uma pequena fábrica de cafés num grupo empresarial presente nos cinco continentes com mais de três mil trabalhadores, era conhecido pelas causas que defendia, pela ligação que sempre manteve à sua terra, para além da visão empresarial e gestão humanista das suas empresas.

Poi presidente da Câmara de Campo Maior, antes e depois do 25 de Abril, militante do PS e recebeu inúmeras honrarias, entre as quais as de comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial Classe Industrial, e da Ordem do Infante D. Henrique.

À família e ao PS apresento as minhas condolências.

E de repente, responsáveis da Igreja Católica Portuguesa (Cardeal Patriarca, bispos José Ornelas e João Marcos) começaram a ter dificuldades em comunicar de forma adequada, em passar o que queriam dizer, em conhecer as suas próprias competências e a enganarem-se e a esquecerem-se do que tinham de fazer, com muita frequência…Veja só este exemplo.

O vice-presidente da ANAFRE, Jorge Amador, num encontro promovido pela delegação distrital de Beja da ANAFRE, disse que espera que não surjam entraves de lado nenhum à concretização dos compromissos públicos, feitos por membros do governo, para acesso das freguesias a fundos comunitários, reconhecendo que as freguesias de menor dimensão terão dificuldades no acesso, nomeadamente como fazer e preparar as candidaturas, mas considerou que “cada um irá calçar a bota de acordo com o tamanho do seu pé”.

Jorge Amador considerou que o processo de transferência de competências dos municípios para as freguesias, embora já tenha cerca de três anos e meio, ainda está a “meio gás”, e que é preciso ir mais longe e alargar a todo o territóri, porque se trata de uma questão que apresenta vantagens para as populações, admitindo que nem todas as freguesias têm tido vontade de avançar com esta transferência e por parte dos municípios também têm surgido alguns entraves. Recordou ainda que esta transferência de competências tem por base um acordo celebrado entre a ANAFRE, a ANMP e o Governo.

D.João Marcos retrata-se das suas anteriores palavras, dizendo que “dei a entender que subestimo a enorme gravidade dos abusos sexuais de menores e que o perdão de Deus permite ao abusador retomar a sua vida normal como se nada tivesse acontecido” e acrescentando que “Compreendo a deceção que provoquei dentro e fora da Igreja e a todos peço perdão”.

Face à controvérsia das suas palavras o Bispo entendeu clarificar o seu pensamento, reconhecendo que “os abusos de menores são da máxima gravidade, os seus efeitos devastadores e se praticados por homens dedicados a Deus, são ainda mais graves e são uma blasfémia”, defendendo agora que “não há lugar para os abusadores no sacerdócio e que as suspeitas verosímeis obrigam a tomar medidas que evitem todo o perigo sobre os membros, incluindo o afastamento das tarefas pastorais”.

“Provavelmente é muito violento o que vou dizer, mas se não mudarmos a situação nós, Portugal, estamos no caminho de vir a ser o Alentejo da Europa”, disse Manuela Ferreira Leite, acrestentando que: “E o Alentejo da Europa como sendo uma região muito bonita, extremamente atrativa, ótima para se descansar, para apanhar sol, comer bons petiscos, mas morta e sem vida. E é para isso que nós nos estamos a preparar”.

Importa recordar que Manuela Ferreira Leite foi líder do PSD, entre 2008 e 2010, e ministra das Finanças e da Educação. A política que quis suspender a democracia, considera agora que o Alentejo só é uma região “ótima para se descansar, para apanhar sol, comer bons petiscos”, ou seja, para quem a visita, porque de resto está “morta e sem vida”. Esperemos para ver se o PSD, a nível nacional e regional, subscreve esta opinião, que não é apenas “violenta” mas revela também falta de respeito pelos que cá vivem e trabalham.

Segundo a Câmara de Castro Verde, as obras da Zona de Atividades Económicas, da Escola Secundária e o novo parque de estacionamento da Rua do Santo, já em funcionamento, financiadas pelo programa operacional Alentejo 2020, são “de grande importância para o futuro do concelho” e representam um investimento “superior 6,4 milhões de euros”.

“Estamos a falar de um investimento muito relevante para dar respostas públicas, e, por outro lado, demonstram a capacidade de criar soluções que são muito importantes em termos de requalificação urbana, de dinamização do tecido económico e empresarial do concelho e a possibilidade de termos em Castro Verde a afirmação de um centro de formação sub-regional, que resultará daquilo que é a requalificação da Escola Secundária”, afirmou António José Brito, presidente da Câmara de Castro Verde.