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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Jovem bejense aposta em reinterpretar tradicional casaco encerado

Zé LG, 10.05.25

rita-696x522.jpegRita Pacheco, jovem empreendedora de Beja e fundadora da marca Camperas, dedicada ao vestuário inspirado no estilo country, apresentou na Ovibeja a sua linha de casacos encerados, reinterpretando o modelo tradicional associado ao campo com um design contemporâneo. A marca Camperas surgiu em 2018, como um projeto familiar que Rita desenvolveu com a mãe. Não possui loja física, operando exclusivamente online, através de uma loja virtual e das redes sociais, sendo os principais mercados actualmente a Espanha e o Reino Unido. Rita pretende expandir o alcance da Camperas a novos públicos, e, apesar de a sua formação académica ser técnica de radiologia, vê neste projeto o seu futuro a longo prazo.

Beja Cup 2025 é apresentado hoje

Zé LG, 09.05.25

202505071959235027.pngO X Torneio de Futebol Infantil Cidade de Beja – Beja Cup 2025, considerado um dos maiores torneios de futebol de formação em Portugal, é organizado pelo Clube Desportivo de Beja, no Complexo Desportivo Fernando Mamede em Beja e no Campo de Jogos Carolina Almodôvar em Penedo Gordo, onde são esperados 1400 atletas, com idades entre os 5 e os 19 anos de idade, de 93 equipas de 45 clubes de todo o país. A cerimónia de apresentação realiza-se, hoje, pelas 18.00 horas, no Teatro Pax Julia, e tem transmissão em direto nas redes sociais do evento.

Nome de Francisco Torrão atribuído ao auditório do IPDJ em Beja

Zé LG, 03.04.25

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Francisco Torrão, ex funcionário do IPDJ, é “um nome incontornável da cultura musical da região, particularmente da defesa, promoção e dinamização do cante alentejano. Pelas suas mãos passaram inúmeros jovens e agrupamentos que, de uma forma ou de outra, ajudaram a preservar e a fazer crescer o cante alentejano, classificado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco desde 2014.”
Em 2024, foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Artístico e Cultural da Câmara Municipal de Beja.

Afinal Portugal está ou não a perder licenciados?

Zé LG, 21.11.24

Screenshot 2024-11-21 at 09-47-01 Senhor Governador a fuga de talento é mesmo real – ECO.pngAs recentes declarações do Governador do Banco de Portugal (BdP), sugerindo que Portugal tem sido um “recetor líquido de diplomados” nos últimos oito anos, levantaram polémica e geraram perplexidade. Mas, afinal, os números suportam essa visão otimista ou mascaram uma realidade mais preocupante? Neste artigo desvendo o verdadeiro retrato da perda de talento em Portugal, devido à saída dos nossos jovens qualificados, um problema que ameaça o futuro do país e que não pode ser ignorado. … De forma mais realista, posso afirmar que, com elevada probabilidade, a perda líquida de jovens talentos (devido à emigração do talento gerado – os novos diplomados –, descontando os emigrantes regressados e os imigrantes com formação superior até 34 anos) será superior a 60 mil por ano, ou seja, mais de três quartos dos novos diplomados (80 mil por ano), sendo assim responsável pela perda global de talento.”
Óscar Afonso, Diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Professor Catedrático e sócio fundador do OBEGEF.

As conclusões dependem muito de como são trabalhados os dados usados. Só um exemplo: Se os números de mestrados e doutoramentos forem acrescentados aos das licenciaturas inflaccionam os números de diplomados, porque o mesmo jovem é contabilizado três vezes, com a licenciatura, o mestrado e o doutoramento… Uma vez que o debate envolveu já o Governador do BdP, o ministro das Finanças e o Diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, esperemos que se chegue a uma só conclusão, com base nos mesmos dados, porque ela é importante para o delinear de políticas com vista à fixação de quadros qualificados.

Portugal acolhe mais jovens licenciados do que os que emigram

Zé LG, 15.11.24

1024 (1).jpgO governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, disse que, nos últimos oito anos, a população ativa com formação superior aumentou em média 70 mil indivíduos por ano e das universidades portuguesas (públicas e privadas) saem por ano pouco mais de 50 mil, pelo que, concluiu, “Portugal tem conseguido ser um recetor líquido de diplomados” com o ensino superior e que dados do Eurostat “mostram que a percentagem de jovens portugueses que emigram é inferior – menos de metade – da que se observa em países como Alemanha, Dinamarca ou Países Baixos”. E afirmou que “A educação é, sem dúvida, o maior investimento que podemos fazer para construir Portugal como sociedade mais forte, mais unidade e mais bem preparada para desafios do futuro”.

Jovem de Castro Verde ganhou Bolsa Gulbenkian Novos Talentos 2024

Zé LG, 06.11.24

Dinis-Branco-Pratas-qwnhoferi2bnzg0u0ixufpnnpbfz07ouc3gc2xxr6o.jpgO jovem Dinis Branco Pratas, de Castro Verde e estudante da licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, foi um dos vencedores das Bolsas Gulbenkian Novos Talentos 2024 na área de Matemática. O programa distingue estudantes universitários que “evidenciam um elevado mérito académico” e visa incentivar “o desenvolvimento da sua cultura e aptidões, apoiando o aprofundar dos estudos junto de reconhecidos especialistas que exercem o papel de tutores”.

“IRS jovem é um disparate político, económico e financeiro”

Zé LG, 21.09.24

Andre_Macedo_final.png«É um absurdo com ares de Sócrates que o FMI já arrasou e ontem o Conselho de Finanças Públicas pôs no devido lugar: é uma despesa pública – eu diria: é um desperdício e uma lastimável injustiça – que custará 1,2 mil milhões de euros por ano e votará a atirar o país para os braços do défice público. Não podia ser pior. A artificialidade da medida eleva o poder discricionário do Estado ao nível hardcore: aos 35 anos, és um jovem promissor; aos 36, és um velho adulto curvado pelos impostos. Nada disto faz sentido, exceto na mercearia política. ... Felizmente, o Conselho de Finanças Públicas existe e junta independência com competência. Não evita desastres, mas às vezes identifica o perigo a tempo de os governos mudarem de trajetória.» André Macedo, Consultor de Comunicação, aqui.