João Manuel Matias Vintém vai ser candidato à Câmara Municipal de Elvas, liderando o movimento independente TDM – Tempo De Mudar, depois de José Rondão Almeida ter apresentado a sua recandidatura pelo MCPE - Movimento Cívico por Elvas, e de apresentadas as candidaturas de José Eurico Malhado pelo CHEGA, Margarida Paiva pela AD, e Nuno Mocinha pelo PS. O candidato do TDM à Assembleia Municipal será Carlos Pernas, e “haverá listas em todas” as Assembleias de Freguesia pelo TDM.
João Vintém, que trabalhou com Rondão Almeida e com Nuno Mocinha, diz que “é precisamente por conhecer bem a forma de actuar dos dois homens que têm comandado este concelho nas últimas três décadas que decidiu pensar em Elvas e nos seus munícipes”, assumindo ir pôr a “nu” certos dossiers e comportamentos que muito podem comprometer qualquer um dos outros candidatos autárquicos.

Depois da Vereadora Florbela Fernandes (Movimento Cuidar de Évora) ter afirmado que “O Terreno que agora pertence a uma empresa de um dos Vices da Direção do Clube e que, alegadamente, já está no mercado imobiliário por mais de 9 milhões de euros”, “A direção do Lusitano vem ... informar ... que estamos atentos e a registar todas as mentiras e falsidades que têm sido proferidas pela Sra Vereadora Florbela Fernandes nas redes sociais nas últimas 24 horas. Emitiremos um comunicado na próxima segunda-feira rebatendo cada uma dessas mentiras infundadas ..., que fazem parte duma vontade reiterada de prejudicar o Lusitano por todos os meios.”

Joana Palminha, antiga presidente da Junta de Freguesia de Trigaches, pelo PS, anunciou a sua desvinculação do partido e a sua intenção de liderar uma candidatura independente à JF da UF de São Brisso e Trigaches para, entre outras coisas: “lutar pelo desenvolvimento da nossa União de Freguesias”; “promover o repovoamento das nossas duas aldeias, porque a falta de moradores nas aldeias obsta ao desenvolvimento das mesmas”; “voltar a constituir uma nova Associação (IPSS) que será FUNDAMENTAL para o desenvolvimento sócio-económico da nossa União de Freguesias”; “repavimentação (alcatrão ou outros materiais)” de arruamentos e estradas; “pensar no destino a dar ao campo de futebol”. R. D. A.

«Sem os Partidos Políticos não haveria uma verdadeira Democracia, mas não podem reservar para si o direito de concorrer a qualquer eleição, mais a mais para o Poder Local, afastando do plebiscito todo e qualquer Cidadão, mesmo que tenha todas as aptidões para poder exercer qualquer Cargo. As Pessoas devem em cada momento fazer as suas opções e sugeitar-se ao escrutínio popular, quer através de Partidos ou como Independentes e nas suas próprias listas. ... Sempre me bati para que fosse possível as Eleições com Independentes e com Listas próprias, principalmente no Poder Local e porque não os Círculos Uninominais para a Assembleia da República. A verdadeira Democracia constrói-se com Todos e não só com alguns - Os Predestinados.» José Luís Ameixa, aqui.

Confirma-se a candidatura de João Rocha à Câmara Municipal de Serpa, que ele próprio divulgou, pelo “Movimento 𝗙𝗔𝗭𝗘𝗥, constituído por um grupo de cidadãos de várias sensibilidades, independente e plural”, à frente de “uma equipa que conhece o concelho e o decisivo papel do poder local no processo de desenvolvimento. ... acredita numa gestão de proximidade e participada, em ligação com as freguesias e valorizando os seus trabalhadores. ... para resolver os problemas e uma enorme vontade de 𝗙𝗔𝗭𝗘𝗥 acontecer e onde o planeamento, o investimento e o apoio às empresas, a ligação à população e às suas organizações são as principais linhas de força.”

O nome de João Rocha, ex-presidente das câmaras de Serpa e Beja, é cada vez mais apontado na cidade de Serpa como uma forte possibilidade para liderar uma candidatura independente à câmara municipal. Várias fontes contactadas pelo “Diário do Alentejo” classificam esse facto como “possível” e há “gente no concelho a trabalhar para que isso aconteça”. O nosso jornal tentou chegar à fala com o eventual candidato, mas até ao fecho da edição tal não se revelou viável.

O empresário André Colaço, natural de Castro Verde, diz que vai liderar uma Lista Independente candidata à Câmara Municipal de Castro Verde, sublinhando que o seu “único partido é Castro Verde” e que acredita que a sua candidatura “é uma mais valia para o concelho de Castro Verde” e diz que não tem dúvidas de que apresentará “uma equipa e um programa eleitoral que enobreçam a política local, e que serão uma verdadeira alternativa”. Foi o único candidato do Alentejo às Europeias pelo Chega.

Foi apresentada a candidatura de Maria das Dores Meira à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, três anos após ter abandonado o cargo, que exerceu pela CDU, devido à limitação de mandatos. O evento contou com a presença de cerca de mil pessoas e serviu para a apresentação dos (também) candidatos à Assembleia Municipal e às Freguesias, bem como dos mandatários, a definição dos objetivos da campanha e um esclarecimento público sobre o contrato de concessão do estacionamento.

A proposta de orçamento municipal, no valor de cerca de 14 milhões de euros, foi chumbada com os votos contra de seis eleitos do PS, três do PSD e um da CDU, num total de 10 votos desfavoráveis, enquanto os nove deputados do MuB votaram a favor.
Reconhecendo que “cada um terá as suas opiniões políticas e as suas ideias para Borba”, António Anselmo, que está a cumprir o terceiro mandato, salientou que, neste caso, “o que está em causa é a terra e o desenvolvimento do concelho” e que: “Acho que todas as forças políticas que estão na assembleia municipal querem o melhor para o concelho de Borba e, com bom senso e equilíbrio, vamos resolver a situação”.

«Está criada uma situação que ninguém desejava, mas de bluff politico em bluff político, começando no Sr. Presidente da Republica e alastrando-se de forma incompreensível pelos partidos com assento parlamentar, acaba por empurrar, na pior altura, o país para umas eleições, que mais deputado menos deputado dos dois maiores partidos portugueses irá deixar tudo na mesma.
Serão pois as eleições dos partidos pequenos, que tentarão conquistar mais deputados, os da direita, e tentarão perder o menor número possível de deputados, os da esquerda.»
Manuel Luís Narra, ex presidente do Município de Vidigueira