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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
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Usando o poder da arte a transformar comunidades, a Ressurrectos, com o apoio da Direção-Geral das Artes e da AIMA, está a levar a cultura aos bairros da Esperança e Pedreiras, em Beja, com um projeto que promete agitar os bairros e a cidade numa onda de criatividade e cultura. Em parceria com o Centro Social, Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, parceiro fundamental para a comunidade local, vai criar um espetáculo único, feito com, pela e para a comunidade, através de oficinas criativas dinâmicas e envolventes, lideradas por jovens artistas locais, dando vida a um processo criativo em cadeia e colaborativo, almejamndo democratizar o acesso à cultura e fortalecer os laços comunitários, reconhecendo a importância da arte como ferramenta de transformação social.
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«Como profissional, atualmente exercendo as funções de vereadora na Câmara Municipal de Beja, mas, sobretudo, como mulher e bejense, a minha filosofia baseia-se na convicção de que as políticas sociais devem ser implementadas de forma discreta, rigorosa e séria, nunca esquecendo que estamos a lidar com vidas humanas, histórias e sonhos adiados, a maior parte deles desfeitos pelas circunstâncias de cada vida envolvida. A nossa atuação nas ações deve ser decidida e corajosa, mas a nossa abordagem deve ser centrada na discrição, na empatia, no respeito e na inclusão. Os desafios sociais não têm nacionalidade, raça, etnia, cor ou religião: à nossa frente estão pessoas. ... A nossa tradição de hospitalidade e sensibilidade social são ativos que facilitam a integração e inclusão. Devemos reforçar a liderança e as parcerias com as diversas associações presentes no nosso território, reconhecendo e valorizando o seu trabalho diário, potenciando os conhecimentos e experiências dos seus profissionais, enaltecendo o património que acrescentam em todos os projetos. ..., não podemos esquecer que o preconceito social e a polarização são barreiras que devem ser desmanteladas. Precisamos de um diálogo aberto e construtivo, que promova a convivência pacífica entre todos os grupos. A nossa responsabilidade é criar um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados. ...» Maria João Ganhão, vereadora da CMB, aqui.
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A EDIA realizou uma visita com empresários agrícolas, organizações de produtores e entidades representativas do setor agrícola, autárquico e social do território de Alqueva, para conheceram a Residência para Trabalhadores Temporários de Tariquejo, em Cartaya, na província de Huelva, que tem por base um modelo desenvolvido por pequenos e médios produtores, com o apoio inicial da autarquia local, para complemento a outros alojamentos disponíveis nas empresas locais.
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«... a mancha de barracas ... que continua a crescer a olho nu, nas Pedreiras de Beja, do outro lado da estrada que circunda a cidade dos patrimónios do sul. A mesma que tarda na capacidade de falar a uma voz com o poder central no sentido de ser criado um grupo de trabalho para o estudo e identificação de soluções, uma estratégia de intervenção apoiada em líderes daquela comunidade, que permita a aliviar as duríssimas condições de vida de mais de uma centena de crianças de etnia cigana do concelho de Beja e suas famílias. A CAPITAL que tarda na construção de diálogos com as entidades que intervêm no terreno e sobretudo nas respostas a quem quer fazer o que o município não consegue fazer, por ausência de recursos e incapacidade de os mobilizar e porque perdeu a credibilidade e as pontes com os adultos do bairro. ... É preciso falar a uma voz dentro do próprio bairro, identificando lideres e interlocutores na comunidade, construindo compromissos, em vez de semear a polarização e a divisão, sem perceber que seremos sempre poucos para resolver o que ali está armado.» Cristina Taquelim, aqui.
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“A cidade de Beja enfrenta sérios problemas, que não são maiores porque estamos no terreno 24 horas por dia. Além de retirar das ruas pessoas em situações dramáticas, trabalhamos para recuperar e integrá-las, com o apoio de diversas instituições. … ninguém está imune a ter a vida destruída por diversas razões, ... Não é por acaso que 90% das famílias beneficiárias do Projeto MARMITA são nacionais. … O racismo, a xenofobia e a falta de humanidade estão presentes nos nossos dias. … argumentos falsos e ridículos usados para assinar abaixo-assinados...
As notícias falsas são perigosas, principalmente quando têm o objetivo de manchar nossa imagem, gerar pânico e desconfiança, como ocorreu connosco, resultando em ameaças de morte. ... seria melhor que todos se unissem em defesa da dignidade humana. Por exemplo, exigindo o encerramento de casas sobrelotadas, antigas pensões e prédios devolutos, onde dezenas de pessoas viveram e vivem sem condições mínimas, em pleno centro da cidade. ... Os espaços mais problemáticos da cidade foram encerrados e outros se seguirão por mão da ESTAR mas este é um trabalho invisível e muito digno... que fazemos é, e sempre será, para o bem da comunidade. Continuamos de portas abertas, … para aqueles que não têm voz e são invisíveis para muitos. ... Estamos aqui!" Ler tudo aqui.
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Sendo Odemira, um dos municípios que tem recebido, de forma significativa, população imigrante, "com mulheres e crianças em grande número", Hélder Guerreiro releva "o desafio que isto representa em línguas, culturas, religiões, bem como o impacto significativo que tem, em particular na escola pública e na saúde". Sobre esta matéria, o presidente da Câmara de Odemira referiu que se "tem dado resposta, mesmo sem ajudas do Estado", revelando que "o Município teve de abrir no presente ano letivo 11 novas salas de aula" e que "a prioridade agora é alargar a resposta das creches e pré-escolar, para que nenhuma criança fique sem estes acessos públicos".
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Vítor Besugo, presidente da Junta de Freguesia de Beringel, fez o ponto de situação sobre os atestados de residência ilegais, denunciados ainda em 2024, ao Ministério Público, frisando que "esta questão está a ser investigada" e avançou que "devido a esta decisão, estas situações desapareceram e tem sido possível integrar os imigrantes que chegam a Beringel", onde "há 100 a residir, muitos com famílias e filhos na escola", que "fazem a sua formação, em língua portuguesa, num curso que é proporcionado e feito pelo IEFP porque nesta localidade do concelho de Beja pretende-se receber bem todas as pessoas que chegam por bem, este é o caminho para a integração e os 100 residentes estão perfeitamente integrados na comunidade".
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São 23.696 pessoas com deficiência que têm adiada desde 2021 a sua inclusão no mercado de trabalho e na vida social, devido à falta de financiamento dos Centros de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), e o novo adiou a implementação da portaria para até ao final deste ano, revelou Mónica Silveira Maia, no âmbito das Jornadas CACI, concluindo que “não é dada prioridade ao grupo de pessoas mais vulnerável dentro da diversidade“. “Portugal continua neste adiamento constante... continuamos a ter pessoas que nascem com uma deficiência e que, em princípio, quando forem adultos, vão ser excluídos da comunidade e de uma vida plena em sociedade”, “Continuamos a funcionar numa ótica de institucionalização. De manter as pessoas protegidas da sociedade e a sociedade protegida delas”.
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«Centenas de autores comprovaram cientificamente, para além das opiniões e percepções de cada um, que, ao longo da história todo o ser humano diferente foi SEMPRE alvo de opressão, discriminação e muitas vezes até de eliminação física. Tudo isto é verdade e está comprovado.
A história da discriminação também nos ensina que esta ditadura da normalização de um determinado padrão superior de “ser humano” também se repercutiu e infelizmente ainda se repercute, na estigmatização e discriminação de outros grupos sociais minoritários, entre os quais, a comunidade LGBT, os negros, migrantes, pessoas de outras religiões, etc.
A ditadura das minorias não existe, porque o que sempre existiu foi a ditadura da maioria e a marginalizacção, segregação e opressão das minorias, incluindo das pessoas com deficiência.
As políticas de inclusão e diversidade procuram a promoção de uma sociedade mais equitativa onde, sem rótulos e estigmas, cabem TODOS, TODOS, TODOS !!!
O mundo do Maniqueísmo divisionista e simplista que coloca em relação antagónica “nós” e os “outros”, o “branco” e o “preto”, o “bom” e do “mau” é uma ofensa ao desenvolvimento do pensamento racional com 21 séculos de história, mas dá muito jeito a populistas e ditadores.» José Miguel Nogueira, Professor e investigador no ISTE-IUL, aqui.
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