Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Parque Mineiro de Aljustrel é bom exemplo de boas práticas de turismo acessível

Zé LG, 06.10.24

parque-mineiro-de-aljustrel_1-848x636.jpgO Parque Mineiro de Aljustrel, da responsabilidade do Município de Aljustrel, foi apresentado, juntamente com mais três projetos, um de Lagos, outro de Espanha e outro de França, como um bom exemplo de boas práticas de turismo acessíve, um projeto de “inclusão e acessibilidade”, «uma vez que tem primado, desde a sua abertura, por promover um turismo acessível a todos, baseando-se no pressuposto de que deve estar ao alcance de todos os cidadãos», na sessão de encerramento do projeto de cooperação transnacional Include – Rotas sem Barreiras, que se realizou em Vila do Bispo.

Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão visitou a Cáritas Diocesana

Zé LG, 01.10.24

Sem nome (112).pngA secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, visitou a Cáritas Diocesana, passando em revista os vários espaços desta instituição da cidade com respostas sociais e prometeu levar à tutela as questões das pessoas em situação de sem abrigo, em particular as do concelho de Beja.
Passado cerca de um ano e meio, desde que o Centro de Acolhimento de Emergência Social (CAES) da Cáritas Diocesana de Beja abriu portas para dar resposta, temporária, a situações emergentes, tornou-se num problema, porque há pessoas que, passado mais de um ano, permanecem no Centro de Acolhimento por falta de resposta de autonomização para poder sair ou por falta de outra resposta social que não seja o CAES, o que levou Isaurindo Oliveira, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, a afirmar que, caso não existam soluções, não vale a pena ter o Centro de Acolhimento em funcionamento e que as soluções devem ser encontradas de uma forma consertada entre a Cáritas Diocesana de Beja, a Segurança Social e o Governo. Clara Marques Mendes disse que esta “resposta foi pensada há algum tempo” e irá ser reavaliada, destacando, ainda, a relevância de um trabalho de articulação entre o Governo, os autarcas e as instituições.

IPBeja e UÉ e Misericórdia de Lisboa promovem empregabilidade de pessoas com deficiência

Zé LG, 06.09.24

458612170_818429490492469_6680169148418878402_n-696x435.jpgA Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através da Valor T, assinou um protocolo com a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e 21 instituições de Ensino Superior, incluindo o Instituto Politécnico de Beja e a Universidade de Évora, com o objetivo de melhorar a empregabilidade de pessoas com deficiência e potenciar os recursos científicos, técnicos e humanos existentes e criando pontes entre diferentes agentes que podem fazer a mudança. De acordo com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o objetivo deste protocolo consiste, nomeadamente, em promover iniciativas de acesso ao mercado de trabalho junto das entidades empregadoras, atividades formativas, estágios, estudos e investigação e projetos de empreendedorismo.

Bejense Mara Guerreiro no Campeonato do Mundo de Futebol de Rua

Zé LG, 11.08.24

202408051136186255.jpgA jogadora bejense Mara Guerreiro, de 20 anos, que  se juntou ao Projeto Futebol de Rua- Associação CAIS, em 2023, através da PaxJovem- Associação Juvenil de Beja, vai representar Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol de Rua (Homeless World Cup). Esta competição internacional de futebol surgiu em 2003, e funciona com 4 jogadores por equipa. Este ano, tem lugar em Seoul, na Coreia do Sul, e vai reunir mais de 500 jogadores de 50 países, de 21 a 28 de setembro.

Câmara de Beja cria novo centro de acolhimento temporário

Zé LG, 12.07.24

Santa-Clara-Louredo.jpgNa sequência das novas competências na área social assumidas, no ano passado, a Câmara Municipal de Beja vai instalar no edifício de um antigo Lar, em Santa Clara do Louredo, um centro de acolhimento temporário que vai prestar ajuda a pessoas ou famílias em situação de emergência social.
O centro terá entre 24 e 36 camas para acolhimento de emergência, destina-se não só a migrantes como a pessoas que, por diversas razões, perderam o alojamento, vai dar resposta aos problemas sentidos no concelho de Beja e será “complementar” ao Centro de Acolhimento de Emergência Social (CAES), gerido pela Cáritas, explicou a vereadora Marisa Saturnino.

"melhorar condições de alojamento da população cigana e aplicar legislação que rege crimes de ódio"

Zé LG, 08.07.24

ciganos (1).pngA Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI, na sigla inglesa) do Conselho de Europa alertou Portugal para melhorar as condições de alojamento da população cigana e aplicar a legislação que rege os crimes de ódio, referindo que “As autoridades devem tomar medidas rápidas e resolutas para garantir condições de habitação dignas e seguras para os ciganos que vivem em alojamentos precários, incluindo bairros de lata, procurando simultaneamente soluções de habitação a longo prazo para eles, em estreita consulta com as comunidades”,e que Portugal deve “desenvolver e adotar instrumentos adequados, incluindo protocolos e procedimentos operacionais normalizados, com o objetivo de ajudar os serviços responsáveis pela aplicação da lei a tratar de forma eficaz e coerente os incidentes e crimes de ódio”.

"Beja está sem voz há já muito tempo."

Zé LG, 07.07.24

449762414_10226555426891643_8488099221793443202_n.jpg«Beja está sem voz.
Nas ruas deambulam pessoas que pagaram por promessas que resultaram num vazio de tudo. Deixaram para trás um país e uma família endividada e ganharam a certeza que não serão capazes de voltar. Anda por cá também quem vinha com a intenção de entrar numa Europa que lhe foi vendida como uma galinha de ovos de ouro mas que mais não é do que miséria e portas fechadas. Bons e maus estão cá e chegam diariamente. Tal como os que cá vivem que em tantos momentos são excelentes a dar palpites e em nada fazer pela cidade.
Beja está sem voz há já muito tempo. Tanto quando é conhecida por ser uma cidade ingrata, principalmente com os seus. Não somos amigos uns dos outros. Não nos unimos. Não fazemos pela cidade e quem cá vem, ou vem perdido ou vem iludido.
As políticas para o interior Sul há já muitos anos que não existem. Estamos num completo abandono de investimento porque não temos voz. Não nos fazemos ouvir. Não nos unimos para o que verdadeiramente faz falta. Somos bons a unir-nos sim, nas redes sociais para “correr à pazada” com “esta gente que não está cá a fazer nada”.

“Beja Consegue” defende mais integração, vigilância e segurança

Zé LG, 29.06.24

Mais integração, mais vigilância, mais SEGURANÇA!.png

"O Beja Consegue volta a manifestar a sua preocupação pelas manifestações de violência, desacatos e insegurança que têm ocorrido na cidade de Beja” e afirma que “a Câmara de Beja está limitada na sua ação, mas não incapaz de ter uma liderança e uma estratégia, que a existir não se vê. ... pode fazer mais, e tem de, insistentemente, procurar soluções, monitorizar e minimizar a situação.”
Depois de questionar "De que forma podemos ajudar a integrar, e encontrar soluções de trabalho na nossa região?” afirma que: “Temos de ajudar estas pessoas, mas não podemos permitir um clima de insegurança, com desacatos na rua, e desordem” e informa que tem “algumas propostas que, mais uma vez, iremos apresentar em reunião de câmara”, designadamente: proporcionar ao Conselho Municipal de Segurança os meios e recursos para que cumpra a sua missão; a fiscalização efectiva das condições de habitabilidade; colocação de câmaras de observação nos locais públicos mais frequentados; criação de um Centro de Acolhimento temporário e Integração de Migrantes que funcione como espaço âncora e a utilização dos Balneários Públicos para que os membros da comunidade migrante que não têm acesso a casa de banho possam fazer a sua higiene diária.

"Beja sempre coexistiu com as caravanas de nómadas"

Zé LG, 02.06.24

Sem nome (70).png«Na verdade, Maria Jacinta não podia fugir à força telúrica da raça e do sangue, filha que era da ligação ilícita de seu pai, fidalgo de Beja, com uma cigana. Como é sabido, Beja sempre coexistiu com as caravanas de nómadas que ancestralmente atravessavam a planície. A Batalha Nas Sombras, ao construir o seu enredo com uma protagonista filha do cruzamento dos dois povos, oferece páginas de antologia sobre os ciganos, apresentados com características antípodas do povo alentejano, a placidez de uns e a irrequietude de outros, o apego à terra e aimobilidade no reverso do nomadismo gitano, o pausado canto alentejano e a sonora agitação das danças ciganas." Gabriel Rui Silva, in Roteiro Literário Manuel Ribeiro. Foto daqui.