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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Não deixem que esta luz se apague” em Beja

Zé LG, 04.11.24

202411031021157534.PNGO auditório da Biblioteca Municipal José Saramago em Beja recebe, esta tarde, pelas 18.30 horas, a apresentação pública do livro “Não deixem que esta luz se apague”, coordenado por Ana Paula Figueira e Catarina Paz.
O título do livro surge na sequência do desejo verbalizado pela Irmã Oblata Maria do Céu Valério, no seu final de vida, referindo-se à filosofia percursora que, desde sempre, orientou os cuidados prestados aos idosos no Lar D. José do Patrocínio Dias, em Beja, sob a sua supervisão, na qualidade de diretora técnica.

“Quando for velho quero ser assim.”

Zé LG, 30.08.24

243855518_4432360260189174_8648012364433723284_n.jpg«… um dos privilégios da velhice é ter histórias para contar por isso gostava de poder contar histórias. Gostava de contar histórias aos netos e a outra gente mais nova, já não para ensinar, ensinar é tarefa para grandes, pais e professores, não é para velhos, mesmo professores velhos. As histórias dos velhos são para ouvir e conversar, não são para aprender.
Outro privilégio que a velhice traz é assim uma espécie de inimputabilidade, podemos dizer e fazer coisas estranhas que as pessoas aceitam e dizem de forma condescendente, é velho, às vezes até acham graça. Deve ser bom poder dizer e fazer, quase, o que nos vem à cabeça. Quando for velho quero ser assim.» Zé Morgado, aqui.

CGTP exige a valorização real das reformas e critica medidas pontuais

Zé LG, 25.08.24

net-reformados.jpgA Inter-reformados da CGTP-IN considera que a atribuição de um suplemento extraordinário em outubro, “não resolve o grave problema da desvalorização e da consecutiva perda de poder de compra das reformas e pensões” e pede a valorização real das reformas e pensões. Afirma que “o direito a envelhecer com dignidade, passa, essencialmente, pela situação económica e social dos reformados e pensionistas, pela capacidade que têm ou não têm de adquirir ou pagar bens e serviços essenciais, como a alimentação, a habitação, a saúde ou os medicamentos, entre outros.”, pelo que, “para cumprir esse direito constitucional, não basta atribuir o suplemento extraordinário num mês, é necessária a valorização real das reformas e pensões.”, porque o que os reformados e pensionistas necessitam e merecem não pode ser “pontual, mas permanente, para poderem fazer face às necessidades, também elas permanentes.”

CVP encerrou as casas de repouso em Beja e despediu 29 trabalhadoras

Zé LG, 01.08.24

CVP-04-ERPI-Henri-Dunant-B_800x800.jpgDepois de há cerca de dois meses, ter esvaziado a Casa de Repouso José António Marques, a mais antiga, e passado os utentes para a Casa de Repouso Henry Dunant, em Beja, sua propriedade, a CVP encerrou esta, ontem, colocando fim a uma existência de 26 anos, como Estrutura Residencial para Idosos (ERPI’s). Os utentes que ainda estavam no espaço foram recolocados em outros espaços.
Às 29 trabalhadoras, algumas com mais de 30 anos de ligação laboral com a CVP, a partir deste último dia de trabalho e sem outra solução profissional à vista, resta-lhe recorrerem ao desemprego para assegurarem a sobrevivência financeira. Em alguns casos, coloca fim a uma ligação laboral de mais de 30 anos com a CVP.

“talvez seja o nosso medo coletivo em envelhecer a falar mais alto...”

Zé LG, 23.07.24

salgueiro_6_0_0_9.png«… Sabemos que a idade não perdoa e que esse caminho é irreversível. Mas é cruel saber que ao menor sinal de fraqueza ou de debilidade, tornamo-nos completamente descartáveis e inúteis. Por muito que as sociedades modernas falem na obrigação em tratar de forma justa os que nos antecederam, nomeadamente as gerações anteriores, a realidade demonstra que em muitos casos, são somente intenções ou palavras vãs. O dia a dia reflete o contrário. ...
Talvez faça falta hoje escutar os mais velhos, seguir os seus exemplos, sabendo que muitos dos nossos já não se encontram entre nós por cá. Mas os valores que deixaram muitas vezes teimam em persistir, sabendo que o mundo atual é implacável com os cabelos brancos, as rugas e os esquecimentos.
Ou talvez seja somente o nosso medo coletivo em envelhecer a falar mais alto...» Tiago Salgueiro, aqui.

MURPI solidário com idosos e trabalhadores dos lares da CVP em Beja

Zé LG, 18.06.24

Sem nome (78).pngA Associação de Beja do MURPI-Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos, expressa a sua “solidariedade” com os familiares e idosos dos lares de Beja da Cruz Vermelha Portuguesa que estão a encerrar, “apoia os direitos dos trabalhadores atingidos por esta decisão, que, na maioria podem ir para o desemprego” e “Sendo a Cruz Vermelha uma Instituição Particular de Solidariedade Social que recebe apoios públicos”, questiona “a intervenção da Segurança Social neste problema”. O Lar José António Marques, localizado na Rua dos Infantes, encerrou na semana passada e o lar Henry Dunant, no Largo de Santa Maria, deverá fechar este mês. Daqui e daqui.

E não há responsáveis da má gestão da CVP em Beja?!...

Zé LG, 18.06.24

CVP-04-ERPI-Henri-Dunant-B_800x800.jpgOs serviços centrais da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) estão a fazer uma inspeção interna para apurar a situação da Delegação de Beja. A auditoria vai fazer um estudo sobre a viabilidade financeira da Delegação de Beja e perceber se há condições para manter, em primeira instância, o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e posteriormente a Estrutura Operacional de Emergência (EOE).
O presidente da Direção Nacional da CVP revelou que “a Delegação de Beja deve 1,1 milhões à banca e 1,2 milhões à própria sede”, acrescentando que só no Edifício Refer, “um negócio ruinoso, estão enterrados quase 2 milhões de euros”, e que “irrecuperáveis são já mais de 1,2 milhões de euros em rendas mensais e mais de 600 mil euros de um empréstimo bancário”.
E quem paga são os utentes da CVP e os trabalhadores que lhes prestam serviços…

Lares da CVP em Beja vão ser fechados

Zé LG, 20.04.24

CVP-01-ERPI-Jose-Marques-A_800x800.jpgA CVP vai encerrar, até 31 de julho, as duas Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI’s) de que é proprietária na cidade de Beja - Casas de Repouso Henry Dunant e José António Marques. Cerca de 25 trabalhadores vão para o desemprego e 37 utentes continuam sem solução à vista, uma vez que dos 57 utentes, só foram encontradas soluções para 20, por parte da CVP e dos familiares.

Cáritas de Beja avança com “CUID@r +”, com o apoio da Fundação Gulbenkian

Zé LG, 07.11.23

Sem nome (63).pngA Cáritas Diocesana de Beja viu aprovada a candidatura apresentada à Fundação Calouste Gulbenkian para a implementação do “CUID@r +”, um projeto que pretende retardar a institucionalização das pessoas idosas com quem a Cáritas trabalha. A implementação de um modelo de supervisão profissional, a introdução de tecnologias para melhorar a autonomia dos idosos e a promoção do envelhecimento saudável através da atividade física no domicílio e da terapia ocupacional são alguns dos objetivos do “CUID@R +”, que pretende também beneficiar a residência das pessoas idosas a fim de prevenir quedas e consequentemente os internamentos hospitalares.

Alentejo vai ter rastreios de cardiologia gratuitos

Zé LG, 22.10.23

Sem nome (56).pngO Centro Académico Clínico do Alentejo (CTRAIL), em parceria com vários parceiros e outras Unidades de Saúde do Alentejo, realiza de 24 a 28 de outubro, rastreios de cardiologia gratuitos à população do Alentejo em: Évora no dia 24, Beja no dia 25, Santiago do Cacém no dia 26, Elvas no dia 27 e Portalegre no dia 28, entre as 09h00 e as 18h00, numa viatura móvel, devidamente preparada.
A iniciativa, cujo objetivo é desenvolver o Estudo da Prevalência da Doença Estenose Aórtica (EA) na população da região, procura ainda avaliar e compreender o conhecimento da população quanto a esta patologia e avaliar a possibilidade de realização de um estudo semelhante à escala nacional. Para o efeito realizará a medição da tensão arterial, teste de glicémia, eletrocardiograma, auscultação cardíaca e ecocardiograma, tendo como população alvo participantes com idade igual ou superior a 70 anos.