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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Exposição de “Obras de Arte Contemporânea do Estado” inaugurada pelo ministro da Cultura

Zé LG, 16.03.24

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Foi hoje inaugurada, com a presença do Ministro da Cultura, a exposição “MICROPOLÍTICAS: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado”, que estará patente no Centro de Artes e Arqueologia de Beja até 27 de julho, no âmbito das comemorações do 25 de abril. Trata,se de uma exposição com 30 obras de 28 artistas da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que abordam questões como identidade, género, política, trabalho e colonialismo. Daqui, daqui e daqui.

António Costa ofereceu à Direita a maioria absoluta, conquistada à Esquerda

Zé LG, 11.03.24

221214_visao1554-763x1080.jpgAntónio Costa, fazendo tudo ao contrário, do que garantiu na noite eleitoral em que conquistou a maioria absoluta, desbaratou esta em dois anos, através do uso e abuso do poder, ultrapassando a Direita pela direita, impondo a ditadura das contas certas à custa dos sacrifícios da maioria dos portugueses, facilitando a concentração da riqueza e o consequente agravamento das desigualdades e da pobreza, deixando o governo envolver-se numa sucessão de casos e casinhos e de suspeitas de corrupção e outros crimes associados.
É verdade que teve de enfrentar uma inflacção e uma subida das taxas de juro elevadas, mas não foi capaz, ou não quis, de reduzir de forma mais significativa o seu impacto na vida das pessoas, designadamente das mais desfavorecidas e dos jovens, e evitar a degradação da capacidade de respostas dos principais serviços públicos – saúde, educação, forças de segurança…
E, assim, António Costa, depois de ter desprezado os parceiros da Esquerda, que lhe permitiram ser primeiro-ministro, ofereceu de bandeja a maioria absoluta à Direita, deixando o PS e toda a Esquerda em pior situação do que em 2015, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro sem ter ganho as eleições, com o apoio do BE e do PCP.

TC impediu Passos Coelho de tornar permanentes os cortes de salários e pensões

Zé LG, 06.03.24

PPC.pngNo "Diário da Assembleia da República" de 6 de março de 2014 (pode consultar aqui), em que se publicou a transcrição do debate em causa, o ex-primeiro ministro Passos Coelho afirmou que “digo-o sem nenhum problema, já o disse várias vezes - que não podemos regressar ao nível salarial de 2011, não podemos regressar ao nível remuneratório das pensões de 2011.”
Aliás, tal como o Polígrafo já verificou recentemente, as tentativas do Governo de Passos Coelho no sentido de tornar permanentes os cortes nos salários e pensões (que tinham sido anunciados como provisórios) esbarraram em sucessivos chumbos do Tribunal Constitucional.

Toda a Esquerda, Melhor Esquerda

Zé LG, 05.03.24

esquerdanovo-1-671x377_c.jpgMuitos portugueses, tal como os subscritores deste Apelo, desejam que as eleições de 10 de Março tenham como resultado a constituição de uma Assembleia da República maioritariamente de esquerda, e que os partidos que dela se reclamam, ou que com ela colaboram reiteradamente em soluções progressistas, saibam encontrar o caminho certo que leve à formação de um governo que encontre as soluções políticas e sociais que respondam aos anseios por condições de vida com mais dignidade.
Se, apesar da precária situação deixada pela direita, em 2015, foi possível, mesmo assim, recuperar parte da destruição que tinha sido levada a cabo pelo governo do PSD/CDS, nas actuais condições, em que algum desafogo foi conseguido, é possível ir mais longe, nomeadamente em termos de valorização salarial e de reforço efetivo dos serviços públicos. Urge também resolver os problemas da habitação, limitar os privilégios fiscais dados aos estrangeiros e aumentar significativamente o peso dos salários, face aos rendimentos de capital, no PIB.

 

 

“Só conseguimos aquilo que nos era devido”, afirma o MCABA

Zé LG, 09.02.24

Agricultores-Moura-1-reuniao_800x800.jpgContrastando com uma rápida saída do Edifício da Câmara Municipal de Moura por parte da ministra da Agricultura e uma lacónica frase de que a reunião com os agricultores “correu muito bem. Foi muito proveitosa”, os homens da terra do Baixo Alentejo estavam visivelmente muito satisfeitos justificando que as pretensões iriam ter cumprimento “com garantias que foram dadas pelo Primeiro-ministro, com o aval da ministra”, justificou António João Veríssimo, o porta-voz do agora assumido Movimento Cívico de Agricultores do Baixo Alentejo (MCABA), embora prevenindo que “não vamos jogar foguetes porque nada de isto é novo. Só conseguimos aquilo que nos era devido. Tivemos ao nosso lado toda a sociedade civil que percebeu a nossa justa luta”.
Esclareceu ainda que “Não estamos contra a CAP, a Confagri ou outras associações, eles é que têm que estar ao nosso lado. Eles existem por nossa causa. Afinal com o nosso grito, conseguimos ser ouvidos”, deixando a garantia que o movimento não quer assumir o lugar de ninguém. Daqui e daqui.

Ministra da Agricultura recebe agricultores, com manifestação à porta

Zé LG, 09.02.24

VILA-VERDE-FICALHO-Segundo-dia-protesto-2_800x800.jpgA ministra da Agricultura recebe hoje, às14h30, um grupo de agricultores representativo das várias regiões do país. Os agricultores estão a usar as redes sociais para mobilizar um protesto em frente ao ministério, no Terreiro do Paço. “Só com manifestações de força se consegue a atenção do poder”, disse António Almodôvar que liderou o movimento de agricultores que cortou a EN260, na fronteira de Vila Verde de Ficalho.

Os agricultores exigem medidas, como apoios à seca para os que não beneficiam do regadio alimentado pelo Alqueva, ou seja, 90% do Alentejo. Mas, “muitas medidas não têm a ver com dinheiro, mas com estratégica”. António Almodôvar chama a atenção para o problema dos agricultores não ter a ver apenas com o Governo, mas com o monopólio da Jerónimo Martins e da Sonae cujos supermercados têm 70% da quota de mercado, e alerta os consumidores para a sua segurança alimentar, porque os produtos importados da América do Sul, de África ou da Ásia não são produzidas com as mesmas regras.

Governo aprovou apoios de mais de 320 milhões de euros para a agricultura

Zé LG, 08.02.24

IMG_20231203_160952.jpgO Governo aprovou, esta quinta-feira, uma resolução que institui apoios no montante de 320 milhões de euros para o setor agrícola, “destinado a atenuar os efeitos suportados pelo setor em consequência da situação da seca e da inflação dos custos de produção”.

A maior parte das medidas que integra o pacote de apoio entra em vigor ainda este mês, com exceção das que estão dependentes de ‘luz verde’ de Bruxelas. A linha de crédito de apoio à tesouraria, no montante de 50 milhões de euros, outra das medidas que foram anunciadas pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, está disponível para todos os agricultores “de imediato”.

Luta dos agricultores prossegue em Trás-os-Montes e ministra reúne com MIC em Moura

Zé LG, 08.02.24

Sem nome (13).pngDesde as primeiras horas da manhã, dezenas de máquinas agrícolas estão a concentrar-se em Macedo de Cavaleiros, onde pelas 08:00 já estavam concentrados cerca de 300 agricultores. Outro protesto decorria em Vila Flor.

A Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, reúne-se, hoje, a partir das 19 horas, em Moura, com o Movimento Civil de Agricultores de Portugal no Baixo Alentejo, que, na semana passada, cortaram a EN260, perto de Vila Verde de Ficalho, e só desmobilizaram depois de receberem a garantia que iriam receber os apoios que tinham sido retirados e ouvidos pela ministra.

Governo avança com 500 milhões de euros de apoio aos agricultores

Zé LG, 01.02.24

Sem nome (7).pngA ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou um pacote de apoio ao rendimento dos agricultores no valor de quase 500 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar a Política Agrícola Comum.
Anunciou ainda que pretende submeter a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) em fevereiro e que vai ter uma reunião técnica com as confederações para trabalhar a mesma, ressalvando que não é possível acelerar algumas dimensões, como “mexer no primeiro pilar da PAC [pagamentos diretos] antes de 2026”, embora seja possível “fazer ajustes” no segundo pilar da PAC, que diz respeito ao desenvolvimento rural.

“Nunca mais!”

Zé LG, 27.01.24

Sem nome (3).png“'Nunca mais' exige que todos devem permanecer vigilantes. A nossa democracia não é um presente de Deus, é feita pelo homem. É forte quando a apoiamos. E precisa de nós quando é atacada", reiterou o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, no Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, antes de elogiar os compatriotas pela mobilização contra a extrema-direita. "A nossa responsabilidade por este crime contra a humanidade cometido por alemães continua a existir", declarou o social-democrata, expressando alegria por ver o seu país "de pé, com milhões de cidadãos a marchar pelas ruas".
A Alemanha recorda todos os anos o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto no aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau pelos soviéticos, a 27 de janeiro de 1945. Este ano, o 79.º aniversário da libertação do campo é recordado num cenário de tensão, depois de membros da AfD terem discutido a expulsão em larga escala de migrantes e "cidadãos não assimilados", numa reunião em novembro, que a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, comparou à "horrível conferência de Wannsee", em 1942, quando o regime nazi planeou o extermínio dos judeus europeus.