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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Ministros do Ambiente e da Agricultura, em Beja, apresentaram a estratégia nacional “Água que Une”

Zé LG, 20.03.25

WhatsApp-Image-2025-03-19-at-17.33.20-2.jpegMaria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente, salientou que a “Água que Une” é um compromisso nacional a 25 anos, que “contempla um plano de investimentos de cinco mil milhões de euros até 2030, dos quais cerca de dois mil milhões estão já disponíveis”, com a preocupação de “assegurar a disponibilidade deste recurso para os diferentes setores, numa lógica de sustentabilidade”. Para o Alentejo estão contempladas 58 medidas com um investimento de 740 milhões de euros, incluindo: a modernização e reabilitação total do Aproveitamento Hidroagrícola do Mira; melhorias no Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora; os estudos de viabilidade da construção da barragem de Foupana; o alteamento da Barragem do Lucefecit; o estudo e construção de infraestruturas de regularização de caudais ecológicos nos afluentes do Guadiana (Terges e Cobres e Carreiras); e a avaliação da ligação do Tejo ao Alqueva e deste ao Alentejo Litoral.
José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura, assegurou que o setor agrícola aposta cada vez mais na precisão, que as novas técnicas permitem ter culturas menos consumidoras de água e rejeitou “demonizar” algumas culturas agrícolas que consomem mais água, assegurando, contudo, que nunca permitirá a instalação de culturas que “destruam o ambiente ou prejudiquem a biodiversidade” e defendeu que deve existir solidariedade na gestão da água. Ou seja, as regiões onde este recurso abunda devem disponibilizá-lo para onde ele escasseia.

É esta “a imagem de marca deste executivo” da CMB?

Zé LG, 03.03.25

481045690_9456885494350329_266981196360870038_n.jpg«Uma das obras mais "badaladas" pelo sr. Presidente da Câmara, o passeio da Rua de S. Sebastião. Era para ter ficado concluída em Outubro de 2024, estamos em Fevereiro de 2025 e a obra continua. E é só um passeio! ... que pouco resolve, pese embora toda a publicidade...
Contrariamente ao que o edil afirma: ...o acesso pedonal ao Bairro dos Moinhos... já existia, com excepção de uma pequena faixa de terreno entre a Urb. dos Moinhos de Santa Maria e o Bairro dos Moinhos; a escassa largura que a rua agora apresenta, cria imensas dificuldades a quem ali circula de automóvel...; E não resolve o grande problema e grande causador de constrangimentos tanto a nível da circulação pedonal como de automóveis, e que são os estacionamentos.
Ou seja, uma obra mal projectada, mal executada e nunca mais concluída.
A imagem de marca deste executivo!» João Pedro Caeiro, aqui.

Câmara de Beja já tem Orçamento e promete começar o que já devia ter feito

Zé LG, 02.03.25

IMG_20241213_171807.jpgAs Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Beja para 2025 foram aprovados pela Assembleia Municipal de Beja na sua Reunião Ordinária da passada quarta-feira, com os votos favoráveis do PS, a abstenção da Coligação Beja Consegue e os votos contra da CDU. O Orçamento contempla, entre outras, o início do processo de requalificação do Estádio Flávio dos Santos; o início do procedimento de requalificação da zona envolvente ao novo Palácio da Justiça e intervenções de fundo nos Bairros Sociais de Beja nos quais o Município tem imóveis.                      Assim se vê a capacidade de planeamento e de gestão deste Executivo Autárquico – só depois do Palácio da Justiça concluído é que vai dar “início ao procedimento de requalificação da zona envolvente”; só no último ano de mandato é que vai dar “início ao processo de requalificação do Estádio Flávio dos Santos”, há tanto e tantas vezes prometido; e fazer “intervenções de fundo nos Bairros Sociais… proporcionando melhores condições de vida coletivas à população…”

Demitiu-se Administração da ULS do Alentejo Central

Zé LG, 27.02.25

Sem nome (24).pngO conselho de administração da ULSAC apresentou ontem a sua demissão, pelo facto de não se rever num despacho da secretária de Estado da Gestão da Saúde relativo à gestão da obra do novo Hospital Central do Alentejo, que “inviabiliza que o conselho de administração da ULSAC prossiga a sua principal missão: garantir a prestação de cuidados de saúde diferenciados e de qualidade à população do Alentejo”.
“A obra do novo hospital, após mais de 40 meses de execução, ..., quando estava prevista a sua realização em 30 meses” e a sua “previsível conclusão em 2026, ou mesmo 2027, carece de um modelo de gestão diferente do definido, caso contrário vai continuar a acumular custos e atrasos”, afirma o conselho de administração ULSAC, sublinhando que “Esta difícil decisão de renúncia aos cargos permitirá ao Ministério da Saúde pôr em prática as políticas e medidas que considere necessárias, com a celeridade exigida”.

Municípios avançam com candidatura para Geoparque Transfronteiriço

Zé LG, 26.02.25

202502241655511363.PNGAs câmaras de Barrancos, Mértola, Moura, Serpa e um conjunto de municípios da província de Huelva, na vizinha Espanha, querem criar o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT), para gerir o futuro Geoparque Transfronteiriço entre o Vale do Guadiana, a Serra de Aracena e os Picos de Aracena, para transformar este território num polo de atração para o turismo sustentável, promovendo um desenvolvimento equilibrado e uma gestão integrada da área, com impacto positivo no turismo transfronteiriço.

José Gomes substitui Diogo Nascimento no CA da EMAS de Beja

Zé LG, 21.02.25

465929651_10224579590465039_6912023872137068607_n.jpgJosé da Costa Gomes, quadro da EDIA, substitui, no cargo de administrador não executivo da EMAS de Beja, Diogo Nascimento, também quadro da EDIA, que foi nomeado presidente do conselho de administração AgdA. O nome de José Gomes foi aprovado pela Câmara Municipal de Beja, com o voto contra dos vereadores da CDU, tendo o vereador Vítor Picado explicado que "não era nada contra a pessoa em causa, mas sim porque esta força política foi afastada desta decisão e teve, até, bastante dificuldade em obter documentação sobre a proposta".

"O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita"

Zé LG, 08.02.25

476008466_28326461147002652_2887597621537255807_n.jpg«Para além do passo atrás do executivo municipal em permanência, este reconhecimento das fragilidades de um projeto tão polémico não esconde um outro aspeto, menos falado mas bem expresso numa reportagem do mesmo jornal, no edição de 6 dezembro: a ausência da Junta de Freguesia de Santa Clara do Louredo na discussão do tema, ...
Mal vai a política municipal, quando se ignora a opinião do órgão tão legítimo como o que pretende implementar um projeto tão impactante na comunidade. Afinal, quer os eleitos da Câmara Municipal Municipal, quer os da Junta de Freguesia, exercem esses cargos porque foram eleitos pelas populações dos respetivos territórios. Daí que, seja qual for a intervenção da primeira no território gerido pela segunda, deverá ser obrigatório que esta seja sempre ouvida, em nome da autonomia do Poder Local Democrático, conquistado pelo 25 de Abril, cujo cinquentenário comemorámos em 2024. ...» José Filipe Murteira, aqui.

Mercado Municipal de Beja “irá fechar portas, se nada de substancial for feito”

Zé LG, 06.02.25

475550150_1148582710600526_3819378769765849714_n (1).jpg«O mercado está a falhar (e vai continuar a falhar) por não se ter cumprido o principal e único requisito para o seu sucesso na atratividade do espaço: a existência de uma loja ancora, que desde sempre teve prevista, mas nunca se quis avançar (por falta de habilidade, teimosia ou pura ignorância).
Não serão as lojas "de boa vontade" que lá estão, que irão conseguir manter o barco à tona e muito menos a falta de gestão diária e (eventualmente) inovadora.
É a prova que não basta ter dinheiro para obras. É preciso saber pensar a 5, 10, 15 anos. Ver como outros fizeram, estudar, adaptar, envolver as pessoas, os cidadãos.
Se dúvidas existissem, agora é bastante clara a trapalhada que foi criada naquele espaço (nada que não tivesse sido previsto no passado, mas a par de outras situações, silenciada). Tinha muito para dar, mas à semelhança do que se passa nas Portas de Mértola, aos poucos também irá fechar portas, se nada de substancial e corajoso for feito.» Anónimo 03.02.2025, aqui.

Liderança do presidente da CMB influencia viabilidade do Mercado Municipal

Zé LG, 04.02.25

475550150_1148582710600526_3819378769765849714_n (1).jpg«O papel do presidente da Câmara Municipal de Beja no eventual insucesso do Mercado Municipal pode ser analisado sob diferentes perspetivas:
1. Gestão do Processo de Requalificação – ...
2. Definição das Condições de Ocupação – ...
3. Promoção e Captação de Clientes – ...
4. Resposta às Necessidades dos Comerciantes – ...
Em resumo, o presidente da Câmara não é o único responsável pelo eventual insucesso do mercado, mas a sua liderança na requalificação, gestão e promoção do espaço influencia diretamente a sua viabilidade. Se houver falhas nesses aspetos, o impacto pode refletir-se na baixa adesão tanto de vendedores quanto de clientes.» Anónimo 02.02.2025, aqui.