Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Beja Consegue e PCP confirmam acordo para a gestão da Câmara de Beja

Zé LG, 13.11.25

NUNO-PALMA-FERRO-E-VITOR-PICADO_800x800-696x696.jpgO Beja Consegue anunciou que se chegou “a um princípio de entendimento com o vereador Vítor Picado (CDU), que passa pela sua integração, em regime de permanência, no executivo da Câmara Municipal de Beja, para o quadriénio 2025-2029, garantindo as condições de estabilidade e equilíbrio, necessárias para a governação do nosso concelho”, porque, “Mais do que partidos políticos ou até ideologias, o objetivo passa por garantir um funcionamento estável da Câmara Municipal de Beja”.
A Comissão Concelhia de Beja do PCP confirmou que “o vereador eleito da CDU, Vítor Picado, “irá assumir responsabilidades de gestão nos pelouros relativos à Cultura, Turismo, Património e Mobilidade” na Câmara Municipal de Beja”, sustentando que “esta sua decisão se insere na orientação geral do projeto autárquico do PCP”, e reafirma que “o seu único compromisso é com o Concelho de Beja e com as suas populações”.

Como se defende melhor o concelho e o interesse público colectivo?

Zé LG, 11.11.25

IMG_20251015_154644.jpg

Assistimos ao exacerbar da clubite/partidarite, a se considerar que todos os que se candidatam a funções políticas/públicas o que querem é tacho, poder e mordomias, que, apesar de se dizer que deve ser colocado o interesse público colectivo à frente dos interesses partidários, de grupo e pessoais, na prática são os que mais reclamam por aquilo que acabam por defender, consciente ou inconscientemente, o contrário. Desconhecendo se existe ou não algum acordo e admitindo como legítimas as diversas opiniões e posições, coloco aqui algumas questões para reflexão e, eventual, debate se acharem pertinente:
- O que deve fazer quem foi eleito para presidir a um município, com apenas outro elemento da mesma força política - menos de um terço da vereação: Demitir-se, por não ter condições para governar? Esfalfar-se a trabalhar no arame e gastando mais tempo e energia a tentar formar maiorias circunstanciais para conseguir aprovar as suas propostas, usando os poderes que lhe forem delegados? Tentar estabelecer acordos com outros eleitos/forças políticas, com base no maior denominador comum e definindo regras claras, que assegurem a governabilidade do município?
- Faz mal um presidente convidar todos os outros para um acordo de governabilidade, concretizando-o com os que se disponibilizarem para o efeito, depois de afirmarem que colocavam o concelho em primeiro lugar e que fariam tudo por ele?
- Como se defende melhor o concelho e o interesse público colectivo? Com sectarismo e exclusão de todos os concorrentes ou com compromisso com quem esteja disposto a trabalhar em conjunto na gestão do município e na governação do concelho?

"Talvez seja altura de se trabalhar em equipa"(?)

Zé LG, 10.11.25

IMG_20251015_154644.jpg«Com aliança ou sem aliança seja de que cor for, o que interessa é que o desenvolvimento do concelho seja uma prioridade para todos. Talvez seja definitivamente altura de se trabalhar em equipa, com consensos nas áreas estruturantes a bem do interesse público que deve sempre sobrepor-se a questões de natureza política e partidária! Sai a democracia a ganhar ou seja saímos todos a ganhar se a gestão autárquica seguir o seu rumo objetivo e consequente! Sem mais demoras ou quezílias de aldeia!» Anónimo 09.11.2025, aqui.

Falta “coordenação entre serviços do município e entidades que intervêm no espaço público”

Zé LG, 07.11.25

1762505351059.jpg«Sr. Presidente da Câmara, peço-lhe um favor em nome de todos os que pagam impostos, faça uma coisa que ainda não foi feita nos anos em que o poder local existe, a falta de coordenação entre os serviços competentes do município e as entidades que intervêm no espaço público e condenável, há 2 meses foram pavimentadas ruas com a colocação de um tapete betuminoso, agora vem a €redes abrir valas para colocar infraestruturas esburacando o que é novo, até parece que estão á espera das melhorias feitas nos pavimentos, é uma vergonha que isto se passe, conversem uns com os outros e não gastem o dinheiro público sem responsabilidade, agora o que devia de ser exigido era a colocação de um tapete novo e não remendos muitas vezes mal feitos.» Anónimo 06.11.2025, aqui.

Novo Executivo Municipal de Beja reuniu pela primeira vez sem distribuição de pelouros

Zé LG, 05.11.25

IMG_20251015_154644.jpgRealizou-se esta manhã a primeira reunião da Câmara Municipal de Beja, eleita em 12 de outubro, presidida por Nuno Palma Ferro, eleito pela “Beja Consegue” (PSD/CDS/IL), tendo sido aprovada a delegação de competências da Câmara Municipal no seu Presidente, que deu conhecimento do seu Despacho de designação da vereadora Liliana Cabecinha para vice-presidente da Câmara. Não tendo sido feita a atribuição de pelouros aos vereadores, todos os pelouros ficam na responsabilidade do novo presidente.
A não atribuição de pelouros pode resultar da vontade do presidente, da recusa dos vereadores das oposições, ou de estarem a decorrer negociações com outras forças políticas.

Quando é que a ministra da Saúde Ana Paula Martins se demite ou é demitida?

Zé LG, 03.11.25

Sem nome (130).pngO presidente do Conselho de Administração do Hospital Amadora-Sintra, que tinha sido nomeado pelo Governo em fevereiro deste ano, apresentou a demissão na sequência de ter prestado informação incompleta à ministra da Saúde relativamente ao caso da grávida que morreu no final da semana passada. A revelação foi efetuada pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, acrescentando que “aceitei o seu pedido de demissão”.
Se o presidente do Conselho de Administração do Hospital se demitiu por “essa informação ter sido prestada de forma incompleta, e ter sido uma falha grave” porque é que a ministra da Saúde que divulgou essa mesma informação não fez o mesmo e se demitiu?
Importa ainda lembrar que Ana Paula Martins, em modo “chegano”, fez, na Assembleia da República, insinuações graves à conduta da falecida, afirmando que acontece frequentemente surgirem nos serviços de saúde grávidas recém chegadas de países estrangeiros, sem acompanhamento médico, algumas sem saber falar português, nem como contantactar os serviços e sem telemóvel, o que provocou a indignação e o protesto de familiares e amigos.

A falta de humildade democrática não deve impedir a participação na gestão autárquica

Zé LG, 31.10.25

IMG_20251015_154644.jpgTodos os eleitos para as autarquias locais se deviam disponibilizar para assumir as responsabilidades que as populações lhes confiaram e não se limitarem a alimentar o jogo entre os partidos que os escolheram, muitas vezes sobrepondo a lógica nacional aos interesses locais. Privilegiar a representatividade popular é determinante na composição dos órgãos autárquicos, com maior peso nos executivos, e na governação dos territórios. Naturalmente que isso não deve acontecer a qualquer preço. Os que se disponibilizam para cooperar com os vencedores devem definir em que condições estão disposto a fazê-lo. Que políticas e medidas exigem e quais as que não admitem que sejam concretizadas. Como deve funcionar a autarquia e os seus órgãos e quais os poderes, as funções e a autonomia de cada um. É esta a discussão para que todos se deviam disponibilizar e só depois de esgotadas todas as hipóteses de entendimento se deviam auto-excluir da governação e assumir, em exclusividade, a oposição. Não o fazer revela mau perder e falta de humildade democrática.

Mudaram muitos eleitos, vamos ver se muda muita coisa nas autarquias

Zé LG, 29.10.25

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgMais de metade dos presidentes de câmara (165) foram eleitos pela primeira vez, para o mesmo município, embora alguns já exercessem essas funções por terem substituído, durante o mandato que agora termina, os presidentes eleitos.
Há ainda a considerar as mudanças registadas nos órgãos autárquicos, pelas alterações nas listas de candidatos apresentadas e pelos resultados das eleições, que provocaram mudanças muito significativas no conjunto dos eleitos locais.
Diz-se que é a democracia a funcionar, mesmo que não esteja a funcionar tão bem quanto desejávamos, devido a diversos factores que condicionam o voto de eleitores.

Pode ler e ouvir aqui.

Nuno Palma Ferro propôs pelouros aos outros partidos. PS recusou.CDU e Chega ainda não.

Zé LG, 24.10.25

NPF.20251019195305159.pngO presidente eleito da Câmara de Beja (PSD/CDS-PP/IL) disse não ter ficado preocupado por o PS ter recusado um acordo para assumir pelouros a tempo inteiro no executivo, apesar de  gostar "de ter experiência governativa e achávamos que a Maria João [Ganhão] podia aportar um contributo positivo ao executivo em funções, mas o PS não foi desse entendimento e ficará com o ónus da sua tomada de posição”, e “que os critérios e as prioridades fossem outras, mas é do entender do PS não aceitar [a nossa proposta]. Portanto, vamos seguir o nosso caminho”. Nuno Palma Ferro revelou que também convidou o cabeça de lista da CDU, Vítor Picado, para assumir o cargo a tempo inteiro, e o vereador do Chega, David Catita, para ter pelouros, ainda que não em permanência, e que “Estes processos não estão fechados”, rejeitando um cenário de governação “mais complicada” caso estes convites sejam igualmente recusados, porque “As coisas serão aquilo que tiverem de ser, os partidos tirarão as suas ilações e as pessoas também. A nossa governação será sempre transparente”. Daqui e daqui.

Paulo Arsénio “Pouco ou nada conseguiu fazer de significativo”?

Zé LG, 21.10.25

556862180_1117210540584816_407647372778116301_n.jpg«Paulo Arsénio teve o seu tempo e não foi pouco, dois mandados, para mostrar ao que vinha e tentar ao menos, inverter o ciclo de de decadência em que a cidade e o concelho se encontram.
Pouco ou nada conseguiu fazer de significativo. Daí que deveria abrir a porta a novos elementos do partido com outras ideias e dinâmicas.» Anónimo 19.10.2025, aqui.