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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

PCP denuncia escândalo da prescrição do processo de cartelização da banca

Zé LG, 11.02.25

banca_banqueiros_bancos.jpgO PCP afirma que “a prescrição do processo relativo à cartelização da banca, movido pela AdC, é um escândalo que o País não pode aceitar”, recordando que as coimas aplicadas “a um conjunto de bancos são relativas a comprovadas práticas de cartelização de preços ocorridas entre 2002 e 2013”, que “é prática da banca, não restringida ao período, o alinhamento de estratégias, de cartelização e combinação explícita ou implícita de preços"  e que “..., a forma como este processo foi conduzido confirma toda uma política e um sistema favorável aos interesses do grande capital financeiro”, pelo que “é preciso garantir o total apuramento das circunstâncias e das responsabilidades que permitem à banca escapar ao pagamento de uma coima de 225 milhões de euros”, e que as entidades responsáveis “deverão não só tomar todas as medidas para aplicação das respectivas coimas como para impedir a continuação destas e de outras práticas de cartelização.”

O “Titanic” da agricultura alentejana

Zé LG, 07.01.25

mqdefault.jpgAssim classificou o jornalista Teixeira Correia a Herdade Vale da Rosa, cujos responsáveis deram entrada no Tribunal de Ferreira do Alentejo de Processo Especial de Revitalização (PER), um mecanismo alternativo que, entre outras situações, visa suspender as penhoras e outras diligências executivas, como a entrada no Tribunal de Beja.
Com sede em Peroguarda, concelho de Ferreira do Alentejo, “tida como uma das mais robustas do Alentejo, em termos de volume de negócios, faturação e empregalidade, vem aos poucos dando mostras que está numa situação complicada e com “rombos na estrutura”, qual Titanic no meio do oceano, assim se refere Teixeira Correia à evolução da empresa.

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A que se deve esta situação complicada desta empresa tantas vezes apontada como exemplo de boas práticas agrícolas e visita obrigatória de governantes, líderes partitários e políticos candidatos? A má gestão? A más políticas agrícolas? A outras causas?

Língua Azul está a causar elevados prejuízos no setor pecuário do Alentejo

Zé LG, 14.10.24

202410091751448646.jpgA FAABA enviou uma carta ao Ministro da Agricultura e Pescas manifestando a sua séria preocupação sobre os elevados prejuízos que o setor pecuário do Alentejo está a sofrer em resultado da progressão acelerada de um novo serotipo do vírus da Febre Catarral Ovina, o Serotipo 3 - também conhecida como língua azul. Este vírus afeta essencialmente ovinos, embora também possa causar problemas aos bovinos e aos caprinos. Esta é uma doença transmitida por insetos, que se suspeita terem vindo do Norte de África arrastados pelo vento, trazendo consigo esta nova estirpe da Língua Azul que, por força das alterações climáticas, encontra condições para estabelecer-se na Europa e expandir-se cada vez mais para Norte.

“menor tributação sobre o trabalho compensada com receitas do IMI e IRC”

Zé LG, 21.06.24

entrevista_n.jpgO economista e professor de Economia na New York University Luís Cabral defende que “não faz sentido” reduzir o IRC, considerando que “seria melhor” baixar a carga fiscal sobre o trabalho e compensá-la com mais receitas através do IMI, o IRC ou o imposto sobre as sucessões. Assim, não só “aliviava o pagamento das contribuições sociais”, como “as empresas passariam a gastar menos, para ganharem mais”. Para Luís Cabral, “mais importante do que baixar a taxa seria aumentá-la, mas com base num acordo internacional”, porque a “concorrência fiscal” é “o grande problema dos impostos sobre empresas”. Como tal, considera que a taxa mínima de 15% acordada pela OCDE devia ser “superior”, de modo a “combater” países que criam paraísos fiscais, como é o caso da Irlanda, para onde “fogem” muitas empresas.

E não há responsáveis da má gestão da CVP em Beja?!...

Zé LG, 18.06.24

CVP-04-ERPI-Henri-Dunant-B_800x800.jpgOs serviços centrais da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) estão a fazer uma inspeção interna para apurar a situação da Delegação de Beja. A auditoria vai fazer um estudo sobre a viabilidade financeira da Delegação de Beja e perceber se há condições para manter, em primeira instância, o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e posteriormente a Estrutura Operacional de Emergência (EOE).
O presidente da Direção Nacional da CVP revelou que “a Delegação de Beja deve 1,1 milhões à banca e 1,2 milhões à própria sede”, acrescentando que só no Edifício Refer, “um negócio ruinoso, estão enterrados quase 2 milhões de euros”, e que “irrecuperáveis são já mais de 1,2 milhões de euros em rendas mensais e mais de 600 mil euros de um empréstimo bancário”.
E quem paga são os utentes da CVP e os trabalhadores que lhes prestam serviços…

Mariana Mortágua acusa principais bancos de serem "parasitas financeiros"

Zé LG, 05.02.24

Sem nome (10).png“A margem de lucro da banca não parou de subir e os principais bancos em Portugal comportam-se como parasitas financeiros, parasitas da sociedade, da riqueza que é produzida, dos salários que custam tanto a ganhar e que estão a ir na sua maioria para pagar créditos à habitação, para depois a banca apresentar lucros astronómicos”, enfatizou Mariana Mortágua, a líder do BE, sublinhando que os três principais bancos portugueses vão registar um lucro de 2.000 milhões de euros em 2023.

Carlos Miguel diz que nova Lei das Finanças Locais apresentada pela ANMP “é uma má proposta”

Zé LG, 19.12.23

Sem nome (79).pngO secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território defendeu o processo de descentralização de competências, fisando que “Nunca vi nenhuma notícia em que uma competência que tenha sido descentralizada da administração central para a administração local passasse a ter um pior serviço para as populações. E isso é uma nota essencial”, reforçando que, “desde que se acautele os envelopes financeiros, os municípios só têm a ganhar com a descentralização de competências. E há muita coisa a fazer”.
Carlos Miguel alertou ainda os autarcas para a “má” proposta Lei das Finanças Locais apresentada pela ANMP, porque “propõe o aumento de verba da administração central para a administração local, que é justa, mas a distribuição é rigorosamente a mesma e não prevê nenhum mecanismo de concertação e compensação entre os mais ricos e os mais pobres”, realçando que essa proposta irá beneficiar os municípios do Litoral em detrimento dos do Interior, numa manifesta “falta de equidade territorial”.

Será que os bancos garantem segurança na guarda do dinheiro neles depositado?

Zé LG, 30.11.22

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgÉ no pressuposto de que os bancos garantem maior segurança na guarda do dinheiro neles depositado, do que em nossas casas, que a eles recorremos para guardar as nossas economias, mesmo que os encargos a pagar se traduzam na diminuição dos valores depositados, como agora acontece nalgumas situações. Ao depositarmos dinheiro num banco fazemo-lo com a convicção de que ele só será movimentado com a nossa autorização. Ora, esse pressuposto de maior segurança parece nem sempre se verificar. É de um caso concreto, de que tive conhecimento, de que vou falar hoje.