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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

A CVP gastou 1,5 milhões de euros em edifício alugado e abandonado e, para além das rendas, terá de concluir as obras antes de o devolver

Zé LG, 18.11.22

BEJA-CRUZ-VERMELHA-lar_800x800.jpgMais de um milhão e meio de euros gastos e dez anos depois da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) ter assinado um contrato com as Infraestruturas de Portugal (IP) para o arrendamento e reabilitação do edifício da “Antiga Cantina da REFER”, em Beja, as instalações continuam inacabadas e ao abandono. O edifício não tem qualquer tipo de vigilância e não está vedado ou isolado da via pública, tendo o espaço já sido alvo de furtos e vandalismo e é habitualmente paradeiro de sem-abrigos, de passeantes sem dormida e também de toxicodependentes, sem que a instituição se preocupe.

Mas a CVP está atada de mãos e pés e condenada a concluir as obras ou pode vir a ser alvo de uma ação judicial e ter que indemnizar a IP, já que o contrato prevê que a devolução do edifício deve ser como uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), pronta a ser utilizado por terceiros.  Leia aqui toda esta triste história.

Resialentejo já tem em funcionamento novo edifício social

Zé LG, 03.08.22

RESIalentejo-768x432.jpgO novo edifício social da Resialentejo, situado no Parque Ambiental do Montinho, já está em funcionamento. Dotado de um novo posto médico, lavandaria, refeitório, sala de convívio e balneários a infraestrutura visa melhorar as condições de trabalho na empresa à centena de colaboradores da empresa . Este novo edifício representa o fim da primeira fase de um investimento em equipamentos de cerca de 4,5 milhões de euros. Daqui e daqui.

Câmara de Alvito cria creche em Vila Nova da Baronia

Zé LG, 19.08.21

creche-Alvito-768x432.jpgA antiga escola primária de Vila Nova da Baronia foi transformada numa creche. O projecto desenvolvido pela Câmara Municipal e é gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Alvito.

Esta nova resposta social representa um investimento na ordem dos 300 mil euros, tem capacidade para receber 41 crianças dos 3 meses aos 3 anos de idade e e criou seis postos de trabalho

Vanda Tiago, vereadora da Câmara de Alvito, frisa que este projecto é desejado há dezenas de anos no concelho, porque os pais eram obrigados a deixar as crianças em creches nas localidades vizinhas.

Francisco George chuta abandono da obra do Lar da Cruz Vermelha para Tadeu de Freiras, que diz recusar jogar “pingue-pongue”

Zé LG, 11.06.21

maxresdefault.jpgFrancisco George, presidente da CVP, diz ter conhecimento da situação, “apesar de todas as decisões” referentes a este equipamento social destinado a idosos terem sido “iniciadas pela anterior direção” da instituição. “O espaço já se encontrava neste estado antes da minha eleição como presidente nacional da Cruz Vermelha em 26 de outubro de 2017. Ora, antes, as obras para o lar já se encontravam suspensas. Portanto, sob a responsabilidade da direção anterior”, refere. “Por este motivo, melhor do que ninguém, o então dirigente da delegação de Beja, José Tadeu de Freitas, saberá responder, visto que foi ele que geriu o empreendimento.”

26907856_471535473247496_6673916734096684721_n.jpgJosé Tadeu de Freitas, que liderava a delegação de Beja da CVP, recusa entrar em “diálogos de pingue-pongue” com Francisco George, mas lembra que, á época, “era um diretor funcionário, o que significa que a decisão da obra cabia sempre à sede nacional e nunca à delegação local”.

CVP com obras do Lar Residencial paradas há quatro anos, em edifício alugado há mais de oito anos

Zé LG, 15.05.21

BEJA-CRUZ-VERMELHA-lar_800x800.jpgEm 2012, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) assinou com a Infraestruturas de Portugal (IP) um contrato de arrendamento da antiga cantina da REFER, válido por 20 anos e renovável, para ali instalar a Casa de Repouso e o Serviço de Apoio Domiciliário, que funcionam num prédio antigo no Centro Histórico de Beja.

O que já devia ser um Lar Residencial em funcionamento há mais de quatro anos, é um edifício ao abandono, onde foram gastos cerca de meio milhão de euros e apesar das obras terem parado em fevereiro de 2017, a CVP continua a pagar a renda mensal, num total de 850.000 euros.

Após tomar posse do cargo de presidente da Direção Nacional da CVP, Francisco George esteve em Beja e anunciou que “vão ser investidos mais de um milhão de euros na construção da residência” e “que no próximo dia 2 de janeiro de 2018 as obras vão ser retomadas. Está garantido o financiamento de 600 mil euros para as concluir”. Passaram três anos e a situação está na mesma: obras paradas.

Mas a situação pode vir a ter contornos mais graves. É voz corrente no interior da instituição que a Cruz Vermelha vai encerrar a Casa de Repouso e o Serviço de Apoio Domiciliário, que passará para a Santa Casa da Misericórdia de Beja, que assumirá as obras e o aluguer do antigo edifício da Refer, mas a dívida do empréstimo de meio milhão continuará a ser da responsabilidade da CVP.

Responsabilidades da Administração do Lar de Reguengos de Monsaraz e dos médicos aquando do surto COVID-19

Zé LG, 09.03.21

mw-860.jpgForam reveladas as conclusões das fiscalizações levadas a cabo pelo Instituto da Segurança Social e pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde ao surto na Fundação Maria Inácio Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas infetadas com o novo coronavírus.

Da fiscalização do Instituto de Segurança Social resultou a aplicação de "duas contraordenações relativamente a deficientes condições de higiene e segurança"; e "inexistência de pessoal com categoria profissional e afetação adequada às atividades desenvolvidas". O inquérito da Inspeção-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que foi solicitado pelo Governo, encontra-se ainda em curso, prevendo-se que fique concluído nas próximas semanas.

Já a inspeção ordenada pelo Ministério da Saúde concluiu que o surto de Covid-19 no lar de Reguengos de Monsaraz admite "responsabilidade deontológica" dos médicos que recusaram visitar a instituição no seguimento de instruções da Ordem dos Médicos e de um sindicato.

Misericórdia de Évora arranca com Nova Unidade de Cuidados Continuados

Zé LG, 20.02.21

év.jpgA nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Évora, com “capacidade para 42 camas”, vai envolver um investimento de quatro milhões de euros, com o apoio de fundos comunitários, através do Programa Operacional Alentejo 2020.

Segundo o provedor da instituição, Francisco Lopes Figueira, a futura unidade vai “nascer” num novo edifício que será construído num terreno situado junto ao Recolhimento Ramalho Barahona, adiantando que a empreitada arrancou esta semana com a “montagem do estaleiro” da obra e com o início da “movimentação de terras”, referindo que os trabalhos têm um prazo de execução de “20 meses”.

“É necessário testar mais, é certo, mas também é fundamental actuar na prevenção”

Zé LG, 25.12.20

100564761_2802640163182185_2963252152606130176_o.j«... não é só a Segurança Social que tem responsabilidades, os lares só há pouco tempo (casa roubada trancas à porta) vêm fazendo testes mais frequentes, talvez por incapacidade de controlar os surtos pandémicos no seu seio!

O Instituto de Segurança Social tem responsabilidades acrescidas, porquanto tutela a fiscalização e o funcionamento das instituições sociais, apoia o internamento e a contratação de funcionários, etc....Mas não é só nesta área que as coisas falham, também o próprio Ministério da Saúde não consegue evitar surtos de contágio nos hospitais e nos centros de saúde. Depois ainda há razões de ordem cultural que impediram uma maior eficácia no combate e na prevenção (veja-se a título de exemplo o que se passou para os lados da Vidigueira numa altura em que se celebra a tradição de abertura das talhas)!...A responsabilização individual nem sempre funcionou de modo objectivo e eficaz, o que criou condições para a disseminação do contágio colectivo em meios mais restritos e limitados em termos geográficos e populacionais!...No caso específico dos lares de idosos, do conhecimento que tenho do meio onde resido, há bons e maus exemplos, como será natural, e até considero que o cenário actual poderia ser bem pior!...É necessário testar mais, é certo, mas também é fundamental actuar na prevenção de modo assertivo e rigoroso por se tratar de um grupo etário mais frágil e exposto à doença...A bem de todos nós. »

Anónimo 24.12.2020, aqui.

“Estranho que ninguém na comunicação social tenha curiosidade em recolher e divulgar informação sobre o assunto”

Zé LG, 02.11.20

Idosos.jpg“Quando assistimos ao desenrolar do caso de surto no lar de Reguengos, onde os canais de notícias foram ao limite de "quase querer cheirar as cuecas dos infectados" fico mesmo parvo com o silêncio que se gerou no caso de Beja.

Estranho que ninguém na comunicação social tenha curiosidade em recolher e divulgar informação sobre o assunto.

Vamos lá ver se não ficamos Parvos....

Quem dirige formalmente esta instituição?

Quais os pareceres da segurança social sobre as condições de funcionamento?

Quais os pareceres da autoridades de saúde pública?

Quais os pareceres da Autarquia no que ao licenciamento diz respeito?

Este Silêncio mata.”

Anónimo 28.10.2020 – Cgp – aqui.