A Lux Optimeyes Energy, detentora em Moura de uma Fábrica de Módulos Flexíveis e de Baterias, a CCCP Energia, com sede em Beja, e a Conforpack, com sede em Serpa e dispondo de competências ao nível da análise económica e financeira, de engenharia e de instalação de sistemas técnicos, subscreveram um Acordo de Parceria na área da energia fotovoltaica e do armazenamento de energia, com o objetivo do estabelecimento de colaboração na área da energia com prioridade para a obtenção de soluções e produtos na área do agrivoltaico e da mobilidade elétrica.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, considera que “Beja é seguramente a capital de distrito mais abandonada do país, e isso não pode continuar”, referindo que “constatou o estado em que se encontra a rodovia”, considerou “inadmissível que a ferrovia esteja hoje pior do que quando era estudante em Lisboa”, e que “essas reivindicações (do recém-empossado presidente da Câmara Municipal de Beja, Nuno Palma Ferro) são mesmo para levar para a frente, nomeadamente as que dizem respeito ao meu ministério, mas também às áreas das Infraestruturas”, acrescentando que “o ministro Pinto Luz partilha da mesma convicção”. Disse ainda acreditar que “este executivo (camarário) vai fazer muito e cumprir o que tem anunciado”, destacando o compromisso de uma colaboração próxima entre autarquia e Governo para concretizar projetos estruturantes.

«O apagão podia ter durado menos quatro horas.
De acordo com a notícia do jornal Expresso, o apagão ocorreu às 11h33. Apenas dois minutos depois, às 11h35, a REN (transporte de eletricidade) solicitou à EDP (produção) o arranque da central hidroelétrica de Castelo do Bode, e, às 11h45, pediu à Turbogás a ativação de um grupo gerador na central da Tapada do Outeiro. Contudo, a central hidroelétrica só entrou em funcionamento às 15h11 — três horas e trinta e seis minutos depois — e o grupo da Turbogás apenas foi reposto às 16h26, ou seja, com um atraso de quatro horas e quarenta e três minutos. ... Quatro horas de interrupção representam um período demasiado longo, com impactos económicos e sociais significativos. Este atraso é independente do que aconteceu em Espanha no resto do dia. Quem assume a responsabilidade por um serviço que não foi cumprido? O apagão não correu bem!» Jose Ferro Camacho, aqui.

Daqui.

Um gráfico divulgado pelo El Mundo, com base em dados de monitorização da rede elétrica, mostra que o pico de tensão registado coincidiu com o período de maior transferência de energia para os países interligados com a Península Ibérica. O caso reaviva o debate sobre a capacidade da rede ibérica em lidar com picos de produção e de exportação, especialmente em dias com elevado aproveitamento da energia solar. A semana anterior ao apagão foi marcada por um “excesso de geração fotovoltaica”, sempre em faixas horárias semelhantes, com a produção a ultrapassar de forma reiterada a procura interna. A capacidade de resposta da infraestrutura elétrica ibérica — particularmente os sistemas de proteção e regulação — pode estar a ser colocada à prova pelo crescimento acelerado da geração renovável.

Está normalizada a situação nos hospitais devido ao "apagão" de ontem, que obrigou a adiar milhares de consultas, cirurgias e tratamentos que terão de ser reprogramados em vários hospitais. No Baixo Alentejo já foi retomada "integralmente" toda a atividade nas diversas unidades.
As escolas do concelho de Beja estão, hoje, encerradas devido ao "apagão" de ontem. Na quarta-feira tudo volta à normalidade.

Milhões de portugueses ficaram hoje sem eletricidade depois de um apagão geral que foi registado pelas 11h30 e que afetou também grande parte de Espanha e o sul de França.
Os serviços de energia começaram a ser repostos gradualmente partir das 20h30 em Portugal Continental, iniciando pela área do Grande Porto, avançou a Rede Elétrica Naciona (REN). Já em Lisboa, a eletricidade foi reposta perto das 21h00, sendo acompanhada pela reposição gradual dos serviços de telecomunicações pelas principais operadoras.