A ANA e a Mesa, do grupo Hi Fly, anunciaram um acordo com vista à construção de um segundo hangar no Aeroporto de Beja, com 11.000 metros quadrados e um investimento de 60 milhões de euros, que permitirá “triplicar a capacidade de manutenção, reforçando o papel do Aeroporto como polo de desenvolvimento aeroespacial e industrial na Europa”. A Mesa terá agora de apresentar o projeto à ANA, para validação, e à Câmara Municipal de Beja para verificação da sua conformidade legal e emissão de licença de construção.
“É com grande satisfação que assistimos à consolidação do Aeroporto de Beja como uma importante plataforma europeia na área da reparação e manutenção de aeronaves, criando postos de trabalho na região e contribuindo para a fixação de quadros técnicos no território”, disse Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja.
Certamente por mera coincidência, nas vésperas de diversas eleições autárquicas, têm saído notícias sobre investimentos no desenvolvimento do Aeroporto de Beja.

«Tendo o Estado Português metido cerca de 9.000.000,00 € neste fábrica, não será ao Ministério Público que cabe a defesa dos Fundos Públicos? Depois da TV já ter denunciado o Bando dos Nunes do Montijo, como é possível que continuem a realizar assaltos como este da Faifruit? Até os postes metálicos das vedações foram serrados !!!!»
«Bom exemplo dos estudos de viabilidade económica....ou seja...0....estes projetos....feitos pra enganar só revelam a incompetência de quem os aceita e ate promove...responsabilidades nao serão atribuídas....» Anónimos 15.03.2025. Aqui.

A Fairfruit Portugal atravessa um processo de insolvência. Nos últimos dias uma empresa ligada à recuperação de bens dos insolventes, retirou todos os bens com valor monetário para o processo. Foram serrados postes e retirada a vedação, arrancadas portas, cabelagens e retirados diversos bens do interior do edifício que agora ficou sem portas e à mercê de que o quiser vandalizar.
Veja aqui a estória desta empresa, que tanto prometia e, que por isso, teve o apoio do Município de Beja na cedência de terreno para se instalar e recebeu mais de 8,2 milhões de euros de apoio financeiro da UE.

A ACISTDB, depois do NERBE/AEBAL, enfatiza a importância das respostas sociais e acredita que é viável encontrar uma solução equilibrada que atenda a todos os interesses. É crucial que se garanta apoio às populações mais vulneráveis, sem comprometer a sustentabilidade e o desenvolvimento de Beja, pelo que sugere que a instalação do CAES 2.0 seja considerada em zonas periféricas, à semelhança de outros CAES. Essa alternativa não apenas protegeria a privacidade e o bem-estar dos utentes, mas também salvaguardaria a dinâmica e a segurança da zona comercial, que deveria ser um espaço ativo e convidativo.

O NERBE/AEBALacaba de obter aprovação para a candidatura à construção da segunda fase do Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT), no valor de 2.252.206€, o maior investimento da história da associação, que será instalada na atual nave de exposições, que será adaptada para acolher empresas de base tecnológica e inovação. A arquitetura do edifício terá uma forte componente sustentável, incluindo soluções de eficiência energética, aproveitamento da luz natural e reutilização de águas pluviais.

O projeto de construção da fábrica de baterias de lítio para automóveis da chinesa CALB em Sines, com 15 GWh (Gigawatts/hora) de armazenamento de energia, foi lançado, ontem, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, da diretora da CALB Europa, Sherry Wei, e da presidente do Conselho de Administração da CALB, Liu Jingyu.
Este “investimento inovador” de dois mil milhões de euros, considerado PIN, vai contribuir “para o futuro da energia verde em Portugal” e apoiar “a transição do setor automóvel europeu para os veículos elétricos”. Irá ocupar cerca de 45 de 92 hectares da área total do lote, estando prevista a construção de cinco edifícios de produção de elétrodos, células, formação e montagem, embalagem e invólucros, devendo criar “1.800 empregos diretos” e “um impacto significativo na economia portuguesa” e poderá “representar mais de 4% do PIB nacional quando atingir a capacidade total de produção” em 2028, prevê a fabricante chinesa. Foto daqui.

Foi revelado o misterioso comprador da Herdade da Zambujeira, em Ferreira do Alentejo, que esteve durante mais de 20 anos nas mãos dos espanhóis do Grupo Agrihold. Trata-se de um fundo ligado à Igreja Mórmon que tem investido em força em terrenos agrícolas por todo o mundo.
A herdade, com 700 hectares, foi vendida ao fundo Farm Land que está ligado à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou Igreja Mórmon como é mais conhecida, por um valor que pode ter ultrapassado os 40 milhões de euros, garantindo à Igreja Mórmon a entrada na indústria agroalimentar portuguesa.

Mulher e filhos de Luís Montenegro têm uma empresa imobiliária
Castro Almeida vendeu quota em empresa imobiliária para evitar associação à lei dos solos
Secretário de Estado (Hernâni Dias) demite-se devido à polémica com lei dos solos

Actualização: Ministras da Justiça e do Trabalho, Rita Júdice e Maria da Palma Ramalho respectivamente, também têm participações em imobiliárias

O vice-presidente da Frente Cívica, João Paulo Batalha, defende que Luís Montenegro tem duas opções disponíveis, no caso da venda de uma quota na empresa Spinumvira (que atuava em áreas como o imobiliário e a consultoria) à sua esposa. Ou extingue a empresa ou sai do cargo de primeiro-ministro. 

“Esta história não está a correr bem. Se é casado em comunhão de adquiridos, não pode livrar-se da posição que tem na empresa. Sem ouvir as explicações dele, essa é a parte que mais me intriga. É embaraçoso que um primeiro-ministro jurista explique assim o fim da sua participação na sua sociedade”, disse António Lobo Xavier, acrescentando que das duas, uma: “Ou este tipo de empresas gerem património familiar ou é uma sociedade com um objeto comercial e variado. Há ali uma série de potenciais negócios a que um primeiro-ministro não pode estar ligado e que não se desligou pela cedência da quota”.

A Herdade do Rocim, situada entre a Vidigueira e Cuba, conquistou o galardão de Melhor Produtor do Ano 2024, da Revista de Vinhos. O reconhecimento marca o “compromisso contínuo do Rocim com a excelência na produção vitivinícola, com especial enfoque nas regiões do Alentejo, Lisboa, Douro e Dão, bem como através de múltiplas parcerias noutras regiões de Portugal e no estrangeiro”. Esta distinção sublinha o trabalho dos enólogos Catarina Vieira e Pedro Ribeiro, com um portefólio de vinhos que dá cartas dentro e fora do país.