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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Permitir a eternizacão no poder do PS, e logo deste PS!, isso é que não.”

Zé LG, 19.03.24

Sem nome (36).png«O poder político cristalizado, apegado aos privilégios e às impunidades, que resultam do simples medo, ou do oportunismo dos que esperam faturar por serem amigos do regime, nunca implementou nenhuma mudança estrutural, a não ser quando isso se traduziu automaticamente numa extensão da sua permanência no poder ou num aprofundamento desse mesmo poder. A ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA (não confundir com a sigla da coligação AD) é a nossa melhor hipótese, com todos os riscos que possam advir. Permitir a eternizacão no poder do PS, e logo deste PS!, isso é que não.» Anónimo, 17.03.2024, aqui.

“PS perdeu. Perdeu em votos e um deputado por Beja. Não há volta a dar.”

Zé LG, 18.03.24

22614928_7Ujyf.png«A responsabilidade da crise atual e do crescimento do Chega é do PS e do governo. Defraudou os portugueses (excepto os pensionistas), não cumpriu as promessas, não soube estancar a degradação dos serviços públicos ou melhorar a qualidade de vida da classe média, ...
António Costa, Governo e o PS foram incompetentes, trapalhões, desleixados e arrogantes. E assim, perderam estrondosamente. Não há volta a dar a isto.
Há uma gigantesca defraudação das expectativas dos bejenses pelo PS. Em Beja, sempre houve o sentimento que o distrito não se desenvolvia porque não elegia mais deputados pelo PS e a Câmara Municipal não era governado pelo partido do governo. Pois bem, até ontem (10 de Março), Beja tinha 2 deputados do PS e a Câmara de Beja é da mesma cor que o partido que governa e, no entanto, nada se concretizou nos últimos 9 anos. Excluindo o regadio do Alqueva, que impactou apenas alguns, nada se concretizou no distrito. E as pessoas votaram em protesto.» MAIS BEJA, aqui.

“As transformações estruturais processam-se lentamente”

Zé LG, 17.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«A meu ver, não se pode considerar estrutural algo (a mudança para a direita) que resulta dos impulsos, emoções e reações individuais num momento. Mesmo quando numericamente expressivo, não deixa de ser conjuntural. As transformações estruturais processam-se lentamente, pouco a pouco, por vezes de forma imperceptível. São sociológicas e culturais. Não se precipitem nos juízos, não inventem, pois só mostram amadorismo comentarista.» Zobaida 16.03.2024, aqui.

“portugueses quiseram uma mudança de liderança política, mas também uma mudança nas políticas”

Zé LG, 15.03.24

431542451_10229952748536401_8998700160665149586_n.jpg«A AD liderada por Luís Montenegro só combaterá o populismo com políticas públicas certeiras que respondam às reais necessidades dos portugueses.
A AD só não deixará a esquerda liderar o País nos próximos anos, fazendo muito melhor que o PS fez.
Os portugueses não querem continuar a esperar por um País adiado. Querem respostas emergentes e eficazes para os seus anseios e problemas. Os portugueses esperam soluções na área da saúde, educação, habitação, justiça, etc, etc.» António Costa da Silva, daqui.

“a mudança para a direita é estrutural”?

Zé LG, 15.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«... o PS tem dois tipos de votantes, um mais ideológico e que vota sempre, quer seja bom ou mau, e outro oscilante que vota com base no contexto atual. Nos últimos anos a direita não tem apresentado soluções credíveis para o país e por isso os "oscilantes" votavam PS, dando vitórias ao PS. Na atualidade, tendo em conta que estamos a executar um dos maiores pacotes de apoio de sempre (PRR), que o crescimento que o país apresenta assenta em cativações e aumento de impostos e que na direita apareceu alguém do tipo Sebastianista, os oscilantes decidiram mudar e arriscar um voto diferente. Outra situação que contribui para a diminuição da percentagem de votos no PS é a diminuição da abstenção. Muitos jovens que não votavam decidiram votar em alguém que lhes apresenta uma proposta de futuro, coisa que o PS também faz à 8 anos mas falta em cumprir. Penso que a mudança para a extrema direita, quer no país quer no Baixo Alentejo não é estrutural, mas a mudança para a direita sim. Quando vamos por um qualquer caminho temos sempre curvas para a esquerda e para a direita, mais ou menos apertadas, agora foi para a direita e apertada, respondendo talvez à curva de 2015, para a esquerda e apertada também.» Paulo Silva, 14.03.2024, aqui.

"Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril"

Zé LG, 14.03.24

406642528_24223472707301537_3842069514641988863_n (1).jpg“Durante uns tempos que o 25 de Abril era traído.
Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril.
1 - Pergunta. Por quê o movimento dos capitães?
- a) Guerra colonial sem fim à vista, e o Estado Novo que impedia uma paz negociada.
- b) Decreto que elevaria os tenentes milicianos, desmobilizados, a Capitães como se fossem da Academia se continuassem no exército.
Este foi o denominador comum.
Entre os Capitães havia os que pensavam não apenas acabar com a Guerra - e naturalmente derrubar o governo - mas também instituir uma democracia Capitalista como as Ocidentais.
Um terceiro grupo para além de derrubar o fascismo queriam acabar com o Capitalismo
Até ao derrube de Caetano o MFA esteve unido.

"Agora, quem se desculpará?"

Zé LG, 14.03.24

JB.png«É irónico que um resultado eleitoral consolidado pela insatisfação e pela contestação, esvazie com a eleição dos deputados do CHEGA e da AD a própria contestação!
Passo a explicar: obtendo a confiança dos eleitores os deputados não podem continuar a explorar a contestação, nem a ligeireza das palavras com que na campanha eleitoral assumiram compromissos e defenderam a resolução imediata dos projectos estruturantes da região!
Podem tê-lo feito na expectativa de não serem eleitos ou de empurrar com a barriga para uma gestão posterior de expectativas populares!
Mas não o podem fazer porque o governo do PS deixa prontos projectos, cabimentação financeira e em muitos casos obras em curso!» Jorge Barnabé, aqui.

Não confundamos as nossas opiniões com os resultados eleitorais.

Zé LG, 13.03.24

Legislativas2024-1000x505-1.pngO PS registou uma quebra significativa (-13,02%) nos resultados eleitorais, passando de 41,68% para 28,66%. Logo que foram conhecidos os resultados provisórios (sem os emigrantes), alguns atribuíram a quebra da votação no PS no Distrito de Beja ao abandono a que este foi votado pelo governo do PS. Vejamos então se tal conclusão tem adesão à realidade. Beja - -12,03%; Évora - - 11,18%; Portalegre - - 13,16%; Faro - - 12,68%; Santarém - - 13,34%; Setúbal - - 14,46%; Lisboa - - 13,04%. Como se pode verificar, as alterações dos resultados eleitorais resultam de diversos factores, que necessitam de apurada análise e não de conclusões imediatas e em função de opiniões premeditadas que possamos ter...

E agora Senhor Presidente?

Zé LG, 13.03.24

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgHá quatro meses, António Costa apresentou o seu pedido de demissão de primeiro-ministro, por considerar que «A dignidade das funções de Primeiro-Ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, a sua boa conduta e, menos ainda, com a suspeita da prática de qualquer ato criminal», depois da Procuradora Geral da República ter divulgado que o seu nome era referido em escutas telefónicas sobre os negócios do lítio e do hidrogénio verde.
O Presidente da República não só aceitou de imediato o pedido de demissão do Primeiro-Ministro como anunciou logo também que iria dissolver a Assembleia da República e marcar eleições antecipadas. Isto apesar de existir uma maioria absoluta do PS e de ser normal que solicitasse a este partido que indicasse outro nome para ser indigitado para formar novo governo com o apoio daquela maioria.