Está previsto para daqui a um mês o início do novo ano lectivo. A instabilidade gerada pela COVID19, ainda não ultrapassada, dificulta a tomada de decisões por parte dos responsáveis. Entretanto, os pais, os alunos e todos os profissionais aguardam com ansiedade para saber como vai funcionar (pelo menos, como vai começar) o novo ano lectivo.
Logo à partida, a primeira grande questão que deve ter resposta tão depressa quanto, porque interfere de sobremaneira na vida das famílias, é se as aulas vão ser totalmente presenciais, se vão funcionar “em espelho” com metade dos alunos de cada turma na escola e a outra metade em casa rotativamente, ou se vão funcionar “à distância” como se verificou no último trimestre do ano que passou.
A minha opinião é a de que, como primeira opção, as aulas deverão começar por ser todas presenciais, devendo para o efeito serem tomadas medidas minimizadoras da possibilidade e da gravidade de contágio da COVID19, designadamente: redução do número de alunos por turma, aulas apenas de manhã ou de tarde, maior protecção aos profissionais de maior risco atribuindo-lhe tarefas de contacto mais reduzido com os alunos, por exemplo, para além das medicamente aconselhadas. A segunda opção deverá ser a da rotatividade, a aplicar só em caso de força maior, devido aos impactos complexos de gerir a nível familiar.
Porque se trata de uma matéria complexa, que a (quase) todos interessa, pelos diversos e complexos impactos a nível familiar, do trabalho e social, convido-os a darem a vossa opinião. Foto daqui, onde pode aceder a alguma informação do que está a ser preparado.