PCP denuncia escândalo da prescrição do processo de cartelização da banca
O PCP afirma que “a prescrição do processo relativo à cartelização da banca, movido pela AdC, é um escândalo que o País não pode aceitar”, recordando que as coimas aplicadas “a um conjunto de bancos são relativas a comprovadas práticas de cartelização de preços ocorridas entre 2002 e 2013”, que “é prática da banca, não restringida ao período, o alinhamento de estratégias, de cartelização e combinação explícita ou implícita de preços" e que “..., a forma como este processo foi conduzido confirma toda uma política e um sistema favorável aos interesses do grande capital financeiro”, pelo que “é preciso garantir o total apuramento das circunstâncias e das responsabilidades que permitem à banca escapar ao pagamento de uma coima de 225 milhões de euros”, e que as entidades responsáveis “deverão não só tomar todas as medidas para aplicação das respectivas coimas como para impedir a continuação destas e de outras práticas de cartelização.”