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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Sejam todos felizes!

Zé LG, 12.04.24

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“O livro Identidade e Família criou um terramoto. Aproveitamento político e acusações de radicalismo apanharam os autores de surpresa.” - leia tudo aqui.
Porque é que se mostram tão ofendidos com as críticas recebidas? Ao escreverem (alguns) textos com uma visão contrária, ou diferente, da que tem vindo a fazer caminho, criticaram os que defendem este caminho. Estão no seu direito. Mas só eles é que devem ter direito a defender as suas visões e posições e quem tem visões e posições diferentes das suas não as pode criticar e contestar?  Convidar Pedro Passos Coelho para escrever (recusou) e fazer a(quela) apresentação do livro foi inocente? Juntar as figuras que juntou, pelas posições que defendem, não só - e, nalguns casos, nem sequer -, em relação ao tema do livro mas, principalmente, políticas que estão na ordem do dia, foi inocente? Querem-nos tratar como parvos? É evidente que mais do que o livro – cujos textos naturalmente podem e devem ser criticados , foi o contexto criado para a sua apresentação que merece, e sem sido, criticado por todos aqueles que não querem o regresso a um passado de triste memória. Há mais vida para além de “deus, pátria e família”. Não queiram obrigar-nos a todos a viver de acordo com os vossos conceitos. No caso do tema do livro, é simples: que cada um viva com a família que quer, que cria, que ama, com quem procura a felicidade. Sejam todos felizes!

"O Fim da Vergonha - Como a direita radical se normalizou"

Zé LG, 08.04.24

IMG_20240408_212006.jpgÉ o título do livro de Vicente Valentim, investigador no departamento de Ciência Políticada Universidade de Oxford, onde "escreve que havia muitas pessoas que estavam silenciadas. A sua tese central contraria a explicação dominante do voto de protesto. Para o autor, há uma parte do eleitorado que expressa agora o seu apoio público à direita radical, mas antes já tinha essas ideias em privado - faltava-lhe era o à-vontade para as manifestar em público, por causa da pressão social." Respigado da VISÃO de 28-03-2024.

“O fascismo não gosta que percebamos isso.”

Zé LG, 19.03.24

fascismo-nunca-mais.jpg«A diferença fundamental que divide a esquerda da direita é a preocupação com os outros, a maioria do povo. A direita preocupa-se apenas com o bem-estar de apenas alguns egoistas. A esquerda luta por políticas sociais para melhorar as condições de vida dos mais desfavorecidos, a direita luta para alguns terem grandes lucros e vidas luxuosas. Há muito que percebemos essa diferença. O fascismo não gosta que percebamos isso.» Zobaida, 18.03.2024, aqui.

"A direita na região não possui qualquer dinâmica"

Zé LG, 18.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«… não me parece que esta conjuntura se traduza nalguma "dinâmica de direita", mas antes numa manifestação de descontentamento e descrédito no exercício político mais recente! A direita na região não possui qualquer dinâmica que se veja, nem sequer enquanto alternativa ao PS e ao PCP, sendo mais um produto destes novos tempos de protesto e de descredibilizarão do que uma força viva, coerente e organizada! Quanto a esta subida do Chega, que poderá muito bem repercutir-se nas próximas eleições autárquicas de 2025, criará um novo paradigma político da região, que durará tanto quanto a sua propaganda lhe permitir responder aos problemas das populações- e aí a coisa será bem mais séria em termos de escrutínio popular! E depois, das duas uma, ou conseguem algum efeito por força da acção política local, e da capacidade que manifestarem para corresponder aos anseios do seu eleitorado, ou desaparecem tão depressa como chegaram!» Anónimo, 17.03.2024, aqui.

“As transformações estruturais processam-se lentamente”

Zé LG, 17.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«A meu ver, não se pode considerar estrutural algo (a mudança para a direita) que resulta dos impulsos, emoções e reações individuais num momento. Mesmo quando numericamente expressivo, não deixa de ser conjuntural. As transformações estruturais processam-se lentamente, pouco a pouco, por vezes de forma imperceptível. São sociológicas e culturais. Não se precipitem nos juízos, não inventem, pois só mostram amadorismo comentarista.» Zobaida 16.03.2024, aqui.

“a mudança para a direita é estrutural”?

Zé LG, 15.03.24

img_828x523$2024_02_27_17_19_34_357323.jpg«... o PS tem dois tipos de votantes, um mais ideológico e que vota sempre, quer seja bom ou mau, e outro oscilante que vota com base no contexto atual. Nos últimos anos a direita não tem apresentado soluções credíveis para o país e por isso os "oscilantes" votavam PS, dando vitórias ao PS. Na atualidade, tendo em conta que estamos a executar um dos maiores pacotes de apoio de sempre (PRR), que o crescimento que o país apresenta assenta em cativações e aumento de impostos e que na direita apareceu alguém do tipo Sebastianista, os oscilantes decidiram mudar e arriscar um voto diferente. Outra situação que contribui para a diminuição da percentagem de votos no PS é a diminuição da abstenção. Muitos jovens que não votavam decidiram votar em alguém que lhes apresenta uma proposta de futuro, coisa que o PS também faz à 8 anos mas falta em cumprir. Penso que a mudança para a extrema direita, quer no país quer no Baixo Alentejo não é estrutural, mas a mudança para a direita sim. Quando vamos por um qualquer caminho temos sempre curvas para a esquerda e para a direita, mais ou menos apertadas, agora foi para a direita e apertada, respondendo talvez à curva de 2015, para a esquerda e apertada também.» Paulo Silva, 14.03.2024, aqui.

Esquerda e direita

Zé LG, 06.03.24

Sem nome (44).pngApesar de cada vez mais pessoas, designadamente jovens, afirmarem que não se reveem na divisão política entre esquerda e direita, esta foi uma das campanhas eleitorais em que se falou mais em esquerda e direita e em que as forças políticas candidatas às eleições de 10 de Março mais claramente assumiram de que lado estão.

Apesar de existirem áreas, como a do ambiente, em que as pessoas podem ter posições semelhantes, independentemente da opção política ser de esquerda ou direita, esta divisão política-ideológica parece ainda fazer todo o sentido.

 

 

Pedro Maciel é cabeça de lista da Nova Direita por Beja

Zé LG, 28.01.24

9-550x349.jpgPedro Ficalho Maciel foi escolhido para cabeça de lista por Beja do partido Nova Direita, para as Legislativas de 10 de março. O reformado de 60 anos, dedica-se a projectos de voluntariado e ao associativismo, através do Movimento de Apoio ao Laringectomizado da Liga Portuguesa Contra o Cancro. É ainda membro da Causa Real do Baixo Alentejo e integra a direcção do Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo.