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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alentejo sem Alqueva seria um deserto, mas com Alqueva continuou a perder população

Zé LG, 27.03.25

IMG_20250315_151502.jpgNas celebrações do 30.º aniversário da constituição da EDIA, foi apresentado o Estudo de Avaliação do Impacto Económico da Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, que analisa o impacto económico da actividade deste projecto dimensionado para fins múltiplos, realçando o impacto na receita fiscal para o orçamento de Estado, que ascende a 339 milhões de euros anuais, e que revela a “eficiência da aplicação de financiamentos públicos”, e que, “À data de hoje, o EFMA já garantiu um retorno financeiro para o Estado superior aos recursos investidos”.
Apesar do ministro da Agricultura, José Manuel Fernande, ter defendido que “Alqueva é um caso de sucesso, não é um elefante branco como aconteceu com outros investimentos públicos. Sem Alqueva, o Alentejo corria o risco de se transformar num deserto”, o estudo apresentado contraria a afirmação, concluindo que o despovoamento do Alentejo prossegue apesar do impacto económico que o grande projecto de regadio está a provocar em 23 concelhos da região Alentejo.

“olhar para os desafios do futuro do Alentejo”

Zé LG, 28.01.25

IMG_20250115_102343.jpg«..., são a continua desertificação humana da região, em que até as vilas ou já o são ou se estão a transformar em autênticos lares da terceira idade, como é o caso do concelho de Alvito. Uma agricultura super intensiva em que os pequenos e médios proprietários irão desaparecer com a formação de mega latifúndios. E, que, como alertou o bispo de Beja, já dentro de duas gerações, as agora minorias étnicas, ciganos e imigrantes, serão a maioria e os que poderemos designar por alentejanos autócnes serão a minoria, e viverão em bolsas populacionais para não lhe chamar guetos.» Anónimo 26.01.2025, aqui.

O risco é maior para os territórios de baixa densidade demográfica

Zé LG, 15.08.24

Alvito, tal como outros pequenos concelhos, são bons campos de análise e de experimentação de novas políticas e medidas, porque é mais fácil e rápido chegar a conclusões sobre elas.

População Alvito.pngQuanto à questão demográfica - nem sempre o Concelho de Alvito perdeu população, como se pode verificar no quadro em cima, tendo mesmo registado aumentos nas décadas de 1960 e 1990 -, parece-me que ela é muito mais complexa e que atinge a generalidade dos países mais desenvolvidos, fruto de alterações comportamentais, realização profissional e pessoal, entendimento do que é a felicidade, valorização da família e do que ela é, ... O risco é maior para os territórios de baixa densidade demográfica pelo que pode significar em termos de despovoamento, maiores riscos para o ambiente e a natureza e desertificação nalguns casos. Problemas bastante graves para os quais poucos olham e sobre eles reflectem, preferindo assobiar para o lado, na perspectiva de quem vem a seguir que feche a porta...

Concelho de Odemira teve o maior aumento populacional

Zé LG, 16.03.23

Odemira-Vista-panoramica.jpgEm 10 anos, apenas 50 dos 308 municípios de Portugal registaram uma evolução positiva da população, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa (AML), em 14 concelhos num total de 18, e no Algarve, com 11 em 16. No Alentejo Litoral, surge o município de Odemira (+13,32%), que apresenta o valor mais elevado do país. No extremo oposto, Barrancos (-21,59%), no Baixo Alentejo e Nisa, no Alto Alentejo (-20,11%), foram dos concelhos que perderam mais população, na última década.

PCP responde ao PSD e acusa-o de “iludir o povo alentejano”

Zé LG, 15.12.22

PCP-768x432.jpgO PCP reafirma que “o PSD, o CDS e o PS são os responsáveis pela definição e execução de políticas de direita que estão na origem dos fenómenos identificados nos Censos, que agravam as condições de vida dos trabalhadores e do Povo e que há décadas negam à região as necessárias e justas medidas de investimento para o seu desenvolvimento”.
O PCP acusa o PSD de pretender “iludir o povo alentejano” e elenca várias medidas tomadas pelo governo de Passos Coelho que prejudicaram a região. Cita como exemplos, o desinvestimento na saúde e na educação, o encerramento de centros e extensões de Saúde, de Escolas, de Postos dos CTT, de serviços regionais e a extinção de Freguesias.

Concelho de Beja com menos 822 eleitores e apenas duas candidaturas concorrem a todos os órgãos autárquicos

Zé LG, 15.09.21

Logo_AL2021.pngNo concelho de Beja há 28.723 cidadãos em condições de votar, menos 822 do que em 2017. Recorde-se que em 2017, os cadernos eleitorais tinham menos 713 eleitores, comparando com os de 2013.

No concelho de Beja vão a votos, no dia 26 deste mês, cinco candidaturas, mas só duas é que apresentam listas a todos os órgãos autárquicos, nomeadamente as do PS e da CDU. O Beja Consegue! Vai a votos à Câmara, Assembleia Municipal e às duas uniões de freguesias da cidade. O BE vai a votos à Câmara, Assembleia Municipal, duas uniões de freguesias de Beja e às freguesias Rurais de Nossa Senhora das Neves e Santa Vitória e Mombeja. E o CHEGA apresenta-se a votos à Câmara de Beja.

“Despovoamento do Alentejo deveria envergonhar governantes”, afirma João Pauzinho, responsável da DORBE do PCP

Zé LG, 30.08.21

Pauzinho.jpgO responsável da Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP considera que o distrito apresenta “uma assustadora falta de estratégia e de planeamento”, advertindo ser necessário construir políticas para que se consiga inverter a “desastrosa tendência” de perda de população no território. João Pauzinho acusa os responsáveis pelos municípios socialistas, na região, de atuarem de forma demagógica, sendo incapazes de reivindicar, junto do Governo, os “interesses reais das populações e da região”.
Os indicadores são, na verdade, transversais a todo o interior e, naturalmente, ao distrito, existindo um País completamente desordenado e desequilibrado, com prejuízo para todo o território nacional e para as suas populações. As pessoas precisam de soluções, emprego e qualidade de vida para se manterem ou regressarem às suas terras. Alguém, de bom senso e responsável, vislumbra políticas que alterem tal situação? Nós, infelizmente, não vemos! Efetivamente, os principais indicadores destes Censos 2021 deveriam envergonhar políticos, a nível nacional e com responsabilidades governativas nos últimos anos, no que se refere a um País a muitas velocidades.

Leia aqui, toda a entrevista.

Coligação Unidos por Mértola identificou 10 Medidas Urgentes para o Repovoamento

Zé LG, 24.08.21

218857011_139872521599814_4733534676124252454_n.jpA Coligação Unidos por Mértola após reflexão e debate alargado sobre o problema estrutural da crise demográfica identificou um conjunto de 10 medidas mais urgentes integradas na estratégia mais ampla definida no Manifesto no âmbito da Parceria para o Repovoamento, já oportunamente apresentada publicamente.

 

 

Nelson Brito defende imigração como solução para o despovoamento do território

Zé LG, 09.08.21

imgLoader2.ashxNB.jpgNelson Brito, presidente da Câmara de Aljustrel, considera que é necessário assumir a imigração como solução para o despovoamento do território, defendendo a integração de trabalhadores estrangeiros e suas famílias no Baixo Alentejo como forma de estancar a quebra demográfica.
A par da empregabilidade, da distribuição de riqueza e da habitação, Nelson Brito defende que é indispensável integrar novas pessoas.

Odemira (+13,3%) e Barrancos (-21,8%) foram os concelhos que ganharam e perderam mais população na última década

Zé LG, 29.07.21

Beja-Distrito_800x800.jpgDados da população no distrito de Beja: Odemira (+13,3%), Aljustrel (-4,1%), Castro Verde (-5,5%), Beja (-6,8%), Ferreira do Alentejo (-7%), Alvito (-9,1%), Almodôvar (-9,9%), Ourique (-10,2%), Cuba (-10,35), Serpa (-11,9%), Moura (-12,5%), Vidigueira (-12,7%), Mértola (-14,7%), e Barrancos (-21,8).

Aqui, aqui e aqui.