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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Três trabalhadoras grávidas e mães recentes dispensadas, por dia

Zé LG, 29.03.23

images (1).jpgEm 2022, de acordo com dados da Comissão para a Igualdade do Trabalho e do Emprego, foram dispensadas, diariamente, uma média de três trabalhadoras grávidas e mães recentes. A Comissão recebeu 1395 comunicações de empregadores que não renovaram contratos a termo a funcionárias grávidas ou a amamentar, ou ainda de licença parental, um aumento de 13% face aos resultados de 2021.

É urgente pôr termo a esta vergonha. O governo tem de encontrar, com urgência, solução entre o Estado e os empregadores.

Ministra da Coesão Territorial defende “uso humanizado” do Alentejo Litoral

Zé LG, 25.12.22

abrunhosa_1.pngAna Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, defendeu que é necessário haver um equilíbrio entre a proteção da biodiversidade e o investimento económico no litoral alentejano, afirmando que “não podemos fazer investimento a qualquer custo, mas também os territórios só estarão preservados e protegidos se houver uso desses territórios”.
Segundo Ana Abrunhosa, deve haver “um uso humanizado e sustentável” do território e a defesa da biodiversidade e o investimento económico não são áreas antagónicas, nem sequer no litoral alentejano, onde têm surgido algumas polémicas que opõem estes dois setores. “As duas coisas andam sempre ligadas, não podem é estar separadas, ou seja, quem defende o ambiente e quem defende a biodiversidade não pode estar contra o investimento, mas os investidores podem e devem investir cuidando ao mesmo tempo da água, do solo, do ambiente e da biodiversidade”, sustentou.

CDU contra amputação do projeto solar em Moura e despedimento de trabalhadores

Zé LG, 05.06.22

140620131151-375-Paineisfotovoltaicos.jpgOs vereadores da CDU frisam que perante a “omissão de informação que o PS continua a praticar na Câmara de Moura” manifestaram o seu “descontentamento” e apresentaram uma declaração onde assumem uma posição relativamente ao futuro da Lógica, em que consideram que se “deveria estar na linha da frente deste sector, utilizando os recursos de que já dispõe para voltar a inovar, crescer e contribuir para o desenvolvimento do concelho”.

Luís Rico, da CDU, assegura, ainda, que a Coligação deseja “a viabilização da Lógica” e sublinha que “não aceita soluções que passem por despedimento dos trabalhadores e tentativa de amputação do projeto solar em Moura”.

Mecren (ex-MPG) fecha e atira trabalhadores para o desemprego

Zé LG, 04.04.21

MECREN-Empresa_800x800.jpgDezena e meia de trabalhadores do sector metalomecânico foram atirados para o desemprego na sequência de um despedimento coletivo, motivado pelo encerramento da Mecren, Lda, com sede na Estrada Nacional (EN) 121, em Beja. A empresa foi alvo de um processo de execução sumária movida por um banco, face à existência de uma dívida no valor de 1.185.621,59 euros.
Os problemas financeiros da Mecren, lda já não eram novos. Em 15 de março de 2020, foi uma notícia do Lidador Notícias (LN) que revelava que os trabalhadores tinham ordenados em atraso, que “salvou” estes de um despedimento anunciado, mas que viria a ser revertido.

Encerramento da central termoelétrica da EDP cria desemprego em Sines

Zé LG, 31.12.20

202012301550068721.jpgQuase 100 trabalhadores indiretos da central termoelétrica de Sines da EDP, com ‘luz verde’ para encerrar, “já receberam cartas de despedimento e ficam sem emprego”, alertou o sindicato do setor que defendeu uma transição energética justa.

A solução para estes trabalhadores “que prestam serviços em instalações essenciais ao funcionamento da central, e alguns deles há mais de 30 anos”, poderá ser a “nova industria do hidrogénio” verde, cujo início da construção está previsto para 2021 e o arranque da produção em 2022. “A acontecer prevemos que alguns destes trabalhadores poderão integrar a exploração da nova industria”, adiantou o sindicalista, considerando que “uma transição energética justa” passa por “um reemprego imediato destes trabalhadores que são técnicos qualificados e altamente qualificados”.

Quanto aos trabalhadores da EDP, “uma parte deles têm o problema em vias de resolução, mas há um grupo mais pequeno, de trabalhadores com menos de 50 anos, que não têm solução à vista”, indicou o dirigente do SIEAP. “Numa primeira fase alguns ficarão na central porque é necessário fazer o descomissionamento e outros terão que ser movimentados para outros locais de trabalho da EDP, sendo que o mais perto será Setúbal, Beja ou Évora”, explicou.

PCP refere que “pobreza alastrou na região Alentejo”

Zé LG, 22.10.20

imgLoader2.ashx.jpg"A situação de pandemia em que se vive tem tido impactos significativos na região Alentejo, entre eles o aumento do desemprego, a diminuição de rendimentos e o agudizar da situação dos profissionais da cultura, questões que conduziram ao alastrar da pobreza neste território, onde a campanha do medo também se acentua”, refere Dias Coelho da DRA do PCP, acrescentando que as dificuldades não se ficam por aqui, pois tem tido manifestações bastante negativas, igualmente, nas questões da saúde e da educação.

Mas somos assim tão maus? Olhe bem para o espelho, caro Chalaça.

Zé LG, 10.09.20

70995711_966075560399666_176337205256519680_o BA.jAfinal de quem é a culpa das nossas dificuldades, de não termos o desenvolvimento (não apenas o crescimento económico) que ambicionamos? Depois de apontados os dedos a muitas causas, eis que surge o eborense Francisco Chalaça a arrumar a questão, apontando as culpas: primeiro, declara que “o grande problema de Beja é estar sempre contra tudo e todos, mesmo os seus, colocando-se sempre do lado do problema e nunca do lado da solução.”; para, depois, rematar que “Querer ver o problema do Baixo Alentejo só na qualidade, ou na falta dela, dos seus dirigentes é um erro, o problema está igualmente nos dirigidos”. E, assim, não deixou nenhum bejense sem culpas no cartório...

Devo fazer uma declaração de interesses: Só me senti bairrista quando me relacionei com algumas pessoas de Évora. Que parecem “ter o rei na barriga”, falam de cátedra, armados em doutores (sendo ou não sendo) e fazem afirmações com se fossem verdades absolutas e incontestáveis, mesmo sem as conseguir fundamentar.

Sem prejuízo de poder voltar ao assunto, vou aqui deixar apenas algumas notas para reflexão:

1 – Desde há quanto tempo foi definida como estratégia de desenvolvimento do território continental concentrar o investimento na afirmação e desenvolvimento de algumas cidades de média dimensão? E qual é essa cidade no Alentejo?

2 – A concentração de serviços desconcentrados da Administração Central em Évora deve-se a “Beja estar sempre contra tudo e todos” e ou aos seus “dirigidos”? Só um exemplo, porque é que a Direcção Regional de Agricultura ficou sediada em Évora e não em Beja, com maior peso agrícola?

3 – A ligação por autoestrada de Lisboa a Espanha por Évora, a passagem da ligação de Lisboa directa para Évora em vez de Beja, a instalação da Embraer em Évora aconteceram por “obra e graça” dos “dirigidos” que “estão sempre a favor de tudo e de todos” de Évora?

4 – A instalação da CCDRA e a concentração de todas as direcções regionais de serviços públicos, a criação da Universidade e a existência da Fundação Eugénio de Almeida ou a criação de um hospital central em Évora devem-se à qualidade dos “dirigidos” que “estão sempre a favor de tudo e de todos” desta Urbe?

5 – Porque não conseguiram ainda os “dirigidos” que “estão sempre a favor de tudo e de todos” de Évora construir um Parque de Feiras e Exposições e fazer uma “Suinévora”? Por que não têm uma “Biblioteca Municipal” de referência nacional como tem Beja, apesar de “estar sempre contra tudo e todos”?

6 – Onde é que está a capacidade das associações de cidadãos (não folclóricas) de Évora para mobilizar dezenas de milhares de cidadãos em defesa do que necessitam e lhes é negado, apesar de ciclicamente prometido, como conseguiu o movimento “folclórico” Beja Merece+?

Gostava ainda que Francisco Chalaça esclarecesse qual é o seu entendimento da expressão “dirigidos”. Porque, tal como a usou, dá uma imagem de “grande chefe”...

Para bom entendedor, poucas palavras bastam...

Zé LG, 08.06.20

202006080954449965 RVP.jpgComunicado da direção da RVP

A Direção da Rádio Voz da Planície informa que a jornalista Inês Patola deixou, por sua opção, de fazer parte da equipa desta estação.

A Rádio Voz da Planície deixa o seu reconhecido agradecimento por todo o empenho e profissionalismo que sempre dedicou a esta casa.

À jornalista deixamos ainda votos de sucessos pessoais e profissionais.

Tribunal de Trabalho de Beja dá razão a Paulo Barriga e condena CIMBAL a indemnizá-lo

Zé LG, 13.05.20

201811021734494317 PB.jpgNo final de 2018, quando Paulo Barriga ainda era director do Diário do Alentejo, a CIMBAL abriu concurso para o lugar, que ele contestou, considerando que o concurso estava viciado, porque os critérios eram um “casaco feito à medida de alguém” e que “havia um gato escondido com rabo de fora”.

Ontem, dia 12 de maio, o jornalista Paulo Barriga ficou a conhecer a sentença, em que o Tribunal de Trabalho de Beja lhe deu razão,  reconhecendo a ilicitude do seu despedimento pela CIMBAL, devido ao contrato de trabalho ainda estar vigor na altura, pelo que condenou a CIMBAL a indemnizar o trabalhador pelas retribuições que deixou de auferir, incluindo férias, subsidio de férias e de natal, dias de férias não gozadas e respetivo subsidio e outras compensações, no valor de dezenas de milhares de euros. A CIMBAL foi ainda comndenada ao pagamento das custas por ter saído vencida.

Desemprego no Alentejo aumentou 57,5%, por impacto da COVID-19

Zé LG, 13.05.20

imgLoader2.ashx.jpgO Alentejo e o Algarve foram as regiões do continente com maior aumento do número de desempregados por mil habitantes durante o mês de março em relação ao mesmo período do ano passado, divulgou o Instituto Nacional de Estatística. O aumento no Algarve atingiu 152,5%, enquanto no Alentejo foi de 57,5%, de acordo com o boletim relativo ao impacto socioeconómico da pandemia da covid-19.
Dos 123 municípios do continente em que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou durante março deste ano, 35 deles, situados no Alentejo e Algarve, dobraram o número em relação ao mesmo período do ano anterior. A média nacional de novos desempregados entre os 15 e 64 anos por mil habitantes situou-se nos 8,2, mas no Algarve a média foi quase o dobro (16) e no Alentejo chegou a 10,5.