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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

wokismo é mera desculpa para direita reacionária dizer alarvidades

Zé LG, 03.02.25

kayser_demissao.jpg"O wokismo é quase sempre, pelo menos em Portugal, uma mera desculpa para uma certa direita radicalmente conservadora ou assumidamente reacionária dizer as maiores alarvidades. E, depois de as dizer, com toda a liberdade, procurar calar a crítica com o argumento de que ela é excessiva. Como se houvesse maior violência verbal na critica feita do que na ideia peregrina de dar estatuto à mulher dona de casa, num movimento que reduz as mulheres a fêmeas destinadas a engravidar, ter os filhos e, pelo caminho, cuidar de manter a casa limpa e o jantar feito a horas." Pilha malinhas 02.02.2025, aqui.

“atacar o mensageiro em vez da mensagem”

Zé LG, 31.01.25

images.png«É sintoma de pequenez intelectual atacar o mensageiro em vez da mensagem! O País não avança de modo civilizado porque para além de maus políticos ainda temos uma população bacoca e pouco esclarecida! Como dizia Miguel Torga- "somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados". Eu acrescentaria "iletrados"!» Anónimo 30.01.2025, aqui.

Vidigueira realiza sessão pública sobre projeto da Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo

Zé LG, 20.12.24

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A Câmara Municipal de Vidigueira realiza, esta noite, às 20h30 horas, na sala de sessões do Edifício dos Paços do Concelho, uma sessão pública de esclarecimento, sobre o projeto da Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo, no âmbito da Consulta Pública da Avaliação de Impacte Ambiental do projeto, promovido pela EDP-Renováveis, que decorre até 6 de janeiro de 2025, no Portal PARTICIPA.
“O projeto abrange uma área superior a 100 hectares no extremo leste do concelho, junto à albufeira (e na freguesia) de Pedrógão do Alentejo e inclui um conjunto de medidas de minimização e compensação de impactes, que serão apresentadas e esclarecidas na referida sessão por responsáveis técnicos da empresa promotora”, explica o município. Aqui e aqui.

“mexer com a habitual letargia e inanição”

Zé LG, 11.11.24

465690201_122095953422610814_3691031093983869689_n.jpg«As reuniões da Assembleia Municipal têm dado uma visão correta do triste panorama político da cidade e do concelho.
Contudo, parecem ter começado já algumas movimentações com vista ao ato eleitoral do próximo ano.
Vamos lá ver se ao menos servem para mexer com a habitual letargia e inanição que preenche a quase totalidade dos mandatos.» Anónimo, 08.11.2024, aqui.

Alvitrando no Top Cinco dos blogs do SAPO

Zé LG, 11.11.24

O alvitre «Beja tem “falta de uma ideia de cidade capaz de mobilizar os cidadãos”», com 22 comentários, foi o quinto post com mais comentários, durante o fim-de-semana, nos blogs alojados no SAPO.
Permitam-me esta referência, mas parece-me que quando existe, neste momento, um predomínio de outras redes sociais em que conta mais o momento e os blogues passaram de moda, é reconfortante verificar que um blogue assumidamente “da província” ainda continua a ser um espaço de alguma informação e, principalmente, de debate livre, plural e democrático para algumas pessoas da região, da diáspora alentejana e de outros quadrantes geográficos, para além da espuma dos dias.

Beja tem “falta de uma ideia de cidade capaz de mobilizar os cidadãos”

Zé LG, 08.11.24

465690201_122095953422610814_3691031093983869689_n.jpg«Beja é uma cidade que se encontra num estado crítico de deterioração física e cultural a cada dia que passa. À desertificação do centro histórico associam-se vários outros sintomas da doença de que padece, que vão da cultura à habitação, passando pelas lacunas nas acessibilidades a servir toda a população, pelos problemas vividos pelas minorias étnicas que a habitam ou pelo ensino superior funcionando “à margem” da cidade. Esta doença é definida pela falta de uma ideia de cidade capaz de mobilizar os cidadãos e as cidadãs que nela habitam em torno dessa visão de futuro.
Beja precisa de um sobressalto que sacuda a letargia instalada e aponte para caminhos mais produtivos. É deste imperativo cívico que surge o coletivo Beja Aberta, cuja missão é a de chamar todas as pessoas que amam Beja a participar na discussão sobre o seu presente e futuro.»

“Beja precisa de um sobressalto cívico”

Zé LG, 05.11.24

202103192307316774.jpg… considera a Comissão Promotora do coletivo BEJA ABERTA, que marcou para o próximo dia 15, pelas 18.00 horas, nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Beja, uma reunião aberta à participação de todos com o objectivo de “promover a discussão pública sobre o presente e o futuro de Beja, contribuindo para a construção de uma ideia de cidade e de concelho, guia orientador de uma ação de mudança e de afirmação política, cultural, económica e social deste território”.
A Comissão Promotora do coletivo BEJA ABERTA (Ana Ademar, Ana Serrano, Constantino Piçarra, Edite Spencer, João Spencer, Neuza Duarte, Pedro Horta e Raúl Almeida) considera que, “ao contrário do que seria suposto, Beja, enquanto capital de distrito, não tem papel relevante no desenvolvimento da região” perdendo “de forma continuada valências como centro administrativo e vive à margem quer das políticas rodoviárias e ferroviárias definidas pelo poder central, com isto se isolando do país e do mundo, quer dos atropelos ambientais que vão correndo no seu termo”, pelo que “é tempo de acordar e refletir sobre esta realidade. Beja precisa de um sobressalto cívico que sacuda a letargia instalada e aponte caminhos de futuro.

A responsabilidade na política já não é o que era...

Zé LG, 13.10.24

Sem nome (120).png

Habituámo-os a identificar responsbilidade com a obrigação de responder por actos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada. Uma pessoa que fosse considerada responsável por uma situação ou por alguma coisa, teria de responder se alguma coisa corresse de forma desastrosa.
Mas agora, com o que temos assistido na discussão do Orçamento de Estado, parece que responsabilidade passou a ter outro significado, de acordo com o governo e seus apoiantes e os que contestam o líder do PS. Responsabilidade passou a significar que as oposições, designadamente o PS, não devem opor-se ao Orçamento do Estado, independentemente da posição que tenham sobre ele, e que devem deixar a AD governar como muito bem entende. Parece que são as oposições, e não o governo, que têm a responsabilidade de assegurar a aprovação do Orçamento do Estado...
Quem, como Luís Montenegro, defendeu que os Orçamentos do Estado dos governos do PS deviam ser chumbados, independentente do seu conteúdo, não há dúvida que fez uma grande evolução no que respeita a responsabilidade…