DGPC assinou protocolo com organismos estatais de gestão agrícola, visando a "salvaguarda do património arqueológico nacional"
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) assinou "um protocolo de entendimento" com o Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP) e a Autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, visando a "salvaguarda do património arqueológico nacional, no âmbito de projetos agrícolas financiados", depois de a Assembleia da República ter aprovado um requerimento do Bloco de Esquerda (BE) para ouvir especialistas em arqueologia, sindicato e associações do setor, sobre "situações de abandono e destruição" de vestígios arqueológicos no Alentejo.
O protocolo prevê a conjugação de esforços e recursos de forma a estabelecer uma atuação preventiva na salvaguarda do património arqueológico, em articulação com a execução do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente e que o IFAP se comprometa "a integrar, no Parcelário Agrícola Nacional, a informação georreferenciada relativa ao património arqueológico disponibilizada pela DGPC, permitindo assim a sua consulta durante a fase de análise técnica e aprovação de projetos agrícolas", informação que "ficará também disponível para consulta dos proprietários e investidores agrícolas, de modo a que estes tomem conhecimento das ocorrências patrimoniais existentes nas parcelas a intervir".