Mundo rural fica invisível porque as suas actividades não são percecionadas pelo mundo urbano
O IV Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva divulgou as suas conclusões, designadamente: atividades do mundo rural estão a “tornar-se invisíveis porque não são devidamente percecionadas e valorizadas pelo mundo urbano”; necessidade “de mecanismos que reforcem incentivos financeiros e fiscais que tornem a atividade mais atrativa para os jovens, …, que assegurem a renovação geracional”; “a questão da sanidade animal, com uma importância económica muito relevante e que deve ser encarada com base numa política ibérica”, seguindo o lema “prevenir é melhor que curar”; “medidas da PAC deverão ser ajustadas às especificidades dos territórios, tendo em consideração o solo, o clima e a diversidade de atividades agro-silvo pastoris, e que os apoios aos criadores de animais sejam considerados em função da área afeta ao sistema de produção e não ao animal; investimento público numa rede para fornecimento de água às explorações em todo o território do interior transfronteiriço para apoio a pequenos regadios, abeberamento de animais e abastecimento de águas às populações; as medidas da PAC têm de ser reavaliadas e ajustadas às especificidades dos sistemas de produção animal extensiva ao nível ibérico, devendo assegurar pagamentos adequados à Pecuária Extensiva.