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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Produção de azeite deverá ter quebra de até 50%

Zé LG, 04.09.23

Untitled-5-768x503.jpg“Estima-se que a produção nacional possa sofrer uma quebra de 30%-40% em relação à campanha anterior. Em algumas regiões de olival tradicional, essas quebras podem mesmo atingir os 50%”, afirmou a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, que explica que a quebra na produção se deve ao facto de esta ser uma “campanha de contrassafra”, mas também à seca.

No que diz respeito à região do Alentejo, com olivais em sebe, de regadio, verificou-se “alguma quebra” devido às elevadas temperaturas “na altura da floração e da contrassafra”, embora a descida seja inferior à registada nos olivais de sequeiro.

“GUARDIÕES” destacado no RVN 2023

Zé LG, 12.07.23

guardioes1-550x356.jpg“GUARDIÕES”, um projecto desenvolvido no Alentejo, é destacado no Relatório Voluntário Nacional (RVN 2023), sendo citado como um exemplo de colaboração institucional a seguir e que, com sucesso, tem contribuído para o combate às alterações climáticas.
O relatório, que será apresentado, no dia 19 de Julho, em Nova Iorque, no Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, destaca as iniciativas que o Projeto GUARDIÕES desenvolve junto da comunidade escolar, no Alentejo, e as diferentes conferências que promove, reunindo peritos de diferentes áreas, e que têm levado à crescente chamada de atenção relativamente às alterações climáticas e sobre possíveis soluções de descarbonização, facilitando a transição, nomeadamente da região do Alentejo, para uma economia mais circular e sustentável.

Jatos privados queimam o futuro, matam o planeta e alimentam a desigualdade

Zé LG, 23.05.23

Jatos.pngAtivistas de 17 países, incluindo de Portugal, bloquearam com sucesso o maior evento de venda de jatos privados da Europa. Prevê-se que as vendas de jatos privados atinjam este ano o seu nível mais elevado de sempre, sobrecarregando cada vez mais o planeta. De acordo com um relatório recente, a frota mundial de jatos privados mais do que duplicou nas últimas duas décadas.

Noah Zino, porta-voz do grupo português Abolir Jatos Privados que marca presença em Genebra, afirma que "jatos privados são o exemplo inegável que a desigualdade extrema está na origem do colapso climático". “Se os ricos e poderosos insistem em voos de luxo que emitem mais CO2 que famílias inteiras, terão de ser pessoas normais a para-los”. "Para além de Genebra, Portugal é exemplo de vergonha internacional, sendo o troço entre Tires e Lisboa o 2º mais intenso em carbono de toda a Europa. Resistência civil à crise climática e social é urgente."

“Celebrar o quê? Não há planeta B”, gritaram jovens nas comemorações do 40º aniversário do PS

Zé LG, 19.04.23

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Quatro jovens, que gritaram palavras de ordem pela “ação climática”, interromperam hoje a sessão de abertura das comemorações dos 50 anos da fundação do PS na Alemanha.

De acordo com os estudantes, “o PS não devia estar a celebrar, mas sim a fazer um plano compatível com os prazos ditados pela ciência climática para acabar com os combustíveis fósseis e pôr em marcha uma transição justa para as pessoas”.

Os governos estão há muito a mandar o nosso futuro para o lixo num planeta em chamas. E sabemos que o vão continuar a fazer porque o que os move é o lucro”.

CIMBAL apresenta resultados do projeto “Viver o Clima no Baixo Alentejo”

Zé LG, 18.04.23

335894814_220503143802716_8678798455765606096_n.jpgA CIMBAL realiza hoje, às 14h30, no Auditório da EDIA, em Beja, um workshop para apresentação dos resultados do projeto “Viver o Clima no Baixo Alentejo”, que “pretende implementar ações concretas no terreno, de forma demonstrativa, atuando nos concelhos integrantes da CIMBAL que são atualmente abrangidos pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA).” A CIMBAL sublinha que “as medidas executadas apresentam inúmeros benefícios ambientais, sociais e económicos, nomeadamente atuam como sumidouros de carbono, melhoram a qualidade do ar e da água, sendo assim um poderoso meio de combate às alterações climáticas”.

Seca severa atinge já o distrito de Beja

Zé LG, 17.04.23

consecuenciassequiaenagricultura-550x367.jpgA situação de seca meteorológica aumentou em Portugal continental durante o mês de Março, piorando na região sul, co destacate para os distritos de Setúbal e Beja e alguns locais do sotavento algarvio, que se encontram na classe de seca severa, segundo o último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
Os valores médios da temperatura média, da máxima e da mínima foram em março superiores ao normal e o valor médio da quantidade de precipitação em março, 47,9 milímetros, corresponde a 78% do valor normal.

Baixo Alentejo em projeto europeu de adaptação às alterações climáticas

Zé LG, 27.01.23

Projeto-RESIST-696x392.jpgA região do Baixo Alentejo integra o projeto europeu RESIST, para demonstração de soluções inovadoras de adaptação às alterações climáticas e que envolve 56 parceiros de 15 países, num investimento total de 26 milhões de euros, dos quais mais de 5,6 milhões destinam-se a Portugal.

O Baixo Alentejo e o Centro são os representantes portugueses no projeto europeu RESIST – Regions for climate change resilience through Innovation, Science and Technology, que “promove projetos demonstradores no âmbito da missão dedicada à adaptação às alterações climáticas do programa Horizonte Europa da Comissão Europeia”.

O Baixo Alentejo, através da CIMBAL, vai acolher um dos demonstradores do projeto, que será focado “na implementação de sistemas de aviso e alerta tendo em conta os impactos e vulnerabilidades do território já identificadas no Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Baixo Alentejo – PIAACBA”. Daqui e daqui.

“Esta é a cara da crise climática de perto…”

Zé LG, 20.11.22

thumbs.web.sapo.jpg«As pessoas em situação de maior pobreza no mundo estão morrendo em decorrência de desastres climáticos neste exato momento. E não é “apenas” um punhado de pessoas -- 40% da população da Somália pode morrer de fome.

Temos que responder à crise mais imediata -- mas também precisamos intensificar nossa campanha voltada aos governos globais. Ainda é muito fácil para eles ignorarem as notícias, quando a realidade é que seres humanos estão morrendo porque nossos líderes estão fracassando.
Se os maiores poluidores não ajudarem as nações vulneráveis a se adaptarem e sobreviverem, mais crianças morrerão conforme os desastres climáticos continuarem a assolar o planeta. Elas foram as que menos contribuíram para a crise climática, mas agora pagam o preço mais alto que se pode imaginar.» Trecho de um apelo da Avaaz

A “a geração mais qualificada de sempre” deixa-se facilmente “aterrorizar e ser usada”?!...

Zé LG, 19.11.22

Luis Ribeiro.png«Quem anda a aterrorizar – e a usar – os jovens?

“Mas não há que silenciar o movimento. Estes jovens estão motivados, e não podemos desperdiçar a sua energia. Em vez de os calar, temos a obrigação de dialogar com eles, debater a ciência e discutir as soluções.

Se não o fizermos, vão continuar a ser instrumentalizados por quem tem outras agendas e objetivos políticos. Quem perde é o clima. E todos nós.”» Luís Ribeiro, aqui.

Não deixa de ser "curiosa" esta "visão" dos jovens e da sua luta em defesa do Planeta. Enquanto a luta e as palavras de ordem se ficam pelas generalidades tudo bem... Ao que não acham piada é quando elas procuram ir às causas dos problemas que estão a alterar o Clima com efeitos nefastos na Terra e nas condições sociais de milhões de pessoas, degradando-as ainda mais e de forma acelerada, porque, nesse caso, os jovens estão a deixar-se usar e instrumentalizar. E, para evitar que tal aconteça afirma-se que: "temos (quem?) a obrigação de dialogar com eles, debater a ciência e discutir as soluções"... Ou seja, se os jovens se portarem mal mas sem porem em causa "a orden estabelecida" tudo bem. Mas se se atreverem a poderem em causa "tudo aquilo que queremos manter" aí temos de, paternalisticamente, os "catequizar" para evitar que "vão continuar a ser instrumentalizados por quem tem outras agendas e objetivos políticos"...