O presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, António José Brito (PS), foi hoje eleito presidente e Álvaro Azevedo (PS), presidente da Câmara Municipal de Moura, e Nuno Palma Ferro (PSD/CDS/IL), presidente da Câmara Municipal de Beja, vice-presidentes do Conselho Intermunicipal da CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo. Fernando Romba foi reconduzido no cargo de Secretariado Executivo Intermunicipal.

A CIMBAL vai avançar com um projeto-piloto de transporte público flexível na região, sem custos durante os primeiros seis meses, passando depois a ter o custo de uma tarifa social. É “uma modalidade de transporte que, sendo um transporte a pedido, responde às necessidades dos munícipes em locais onde a oferta de transporte regular por autocarro é inexistente ou insuficiente para satisfazer as necessidades de mobilidade da população”, que vai ser efetuado por operadores de táxis da região do Baixo Alentejo e vai estar disponível em horários e paragens específicas devidamente sinalizadas para o efeito, tal como um serviço de transporte público regular.

O presidente da Câmara Municipal de Moura avançou que a Ciclovia Intermunicipal de Moura-Serpa-Beja no Ramal de Moura já tem o financiamento aprovado, através da publicação do procedimento administrativo, e que “o projecto está a avançar na CIMBAL e vamos ter certamente a ciclovia. Estes processos demoram muito tempo, não são fáceis quando dependemos de negociações com outras entidades, mas o que é certo é que é um compromisso deste Executivo”.

A candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho 2026, promovida pela ERT do Alentejo e Ribatejo e a CIMBAL, será entregue até ao final de Março, segundo o presidente daquela ERT, José Santos, que salientou que é a “combinação entre tradição e modernidade que queremos apresentar na candidatura e fazer com que possa ser vencedora pela grande capacidade que este território terá para oferecer em 2026 um programa de atividades e de animação, quer para os portugueses como para os internacionais”, frisando que o vinho de talha, que “está muito ligado à herança cultural, ao património e à identidade do Baixo Alentejo” e é conhecido pelos turistas internacionais “como o 'orange wine'”, a “combinação do vinho com a cultura e a identidade, onde o Cante Alentejano assume um papel relevante”, são algumas das “ofertas singulares” deste território.

O Baixo Alentejo apresenta-se na FITUR-Feira Internacional de Turismo, em Madrid, de hoje e até ao Domingo, para divulgar as potencialidades turísticas do território, com um stand próprio onde são apresentadas a riqueza cultural, natural e gastronómica do Baixo Alentejo. O projeto Promoção Internacional da Carne Alentejana | Carnes Alentejanas do Baixo Alentejo “Do Montado ao Mundo” e a candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho 2026 são iniciativas em destaque. Esta promoção é feita pela CIMBAL. Foto daqui.
A ARPTA - Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo que também está presente na FITUR, onde vão estar muitos empresários da região a promover os seus produtos e serviços, tem na agenda muitas reuniões de trabalho com operadores e jornalistas. Vítor Silva, seu presidente, realçou que Espanha continua a ser “o mercado externo mais importante para o Alentejo”.

… é o nome do projeto internacional, que será aprtesentado, pela CIMBAL, pelo NERBE/AEBAL e pelo Turismo do Alentejo a líderes institucionais e agentes económicos da região, visando a promoção da carne de montado alentejana em mercados internacionais, valorizando a qualidade e a tradição do setor pecuário regional.
Este lançamento representa um marco para a projeção da gastronomia alentejana no exterior e para o reconhecimento das carnes de montado como um produto de excelência e servirá também para reforçar a candidatura do Baixo Alentejo a "Cidade Europeia do Vinho 2026", um título que pode consolidar a região como um dos destinos enoturísticos de referência na Europa.

O Conselho Local de Saúde Mental do Baixo Alentejo teve a primeira reunião deste ano, na CIMBAL, durante a qual, “Ana Matos Pires, Diretora do Serviço de Psiquiatria da ULSBA, apresentou este ponto do PRR”. “O Conselho Local de Saúde Mental do Baixo Alentejo é um órgão consultivo que tem como missão emitir pareceres sobre os planos e relatórios de atividades do respetivo serviço local de saúde mental, assim como, a apresentação de propostas para melhoria do seu funcionamento”.
A CIMBAL recorda que o Departamento de Psiquiatria da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) é um dos 15 projetos-piloto de Centros de Responsabilidade Integrados de Saúde Mental (CRI-SM) a nível nacional.

A CIMBAL adquiriu um edifício que servirá para sede da delegação de Beja do Banco Alimentar, que corria riscos de encerrar as portas no dia 31 de dezembro deste ano por falta de instalações. O presidente da CIMBAL, António Bota, sublinhou o empenhamento dos treze municípios no sentido de encontrarem uma solução que evitasse aquele encerramento.

Um comitiva constituída, para António Bota, presidente da CIMBAL e da Câmara Municipal de Almodôvar, David Simão, presidente do NERBE – AEBAL, José Miguel Almeida, presidente da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, e José Brito, vice-presidente da ACOS, entre outros convidados,está no Estado de Santa Catarina, no Brasil, com o objectivo de “Conhecer os produtos de Lages e dar a conhecer as nossas potencialidade, abrir portas para futuros negócios, partilha de ideias e de contactos” e “fazer a promoção de todo o distrito de Beja, nomeadamente do enoturismo, turismo rural, vinhos, azeite, produtos diversos e outros serviços”. Participa também no Seminário Internacional de Administração Rural Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) de Lages, a convite do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, que se realiza na Associação Empresarial de Lages.

O Conselho Intermunicipal da CIMBAL aprovou a Carta de Compromisso com a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030, que tem como objetivos contribuir para a implementação, monitorização e avaliação da ENCP e dos respetivos Planos de Ação, promover a formação e a capacitação dos agentes locais no território, para uma intervenção mais qualificada, inovadora, eficaz, eficiente e sustentável no combate à pobreza e à exclusão social e na promoção da inclusão social e do desenvolvimento local integrado e conceber e implementar modelos de governação colaborativos e participativos, assentes no trabalho em rede e no envolvimento direto dos vários atores sociais, das comunidades e das pessoas em situação de pobreza.