ProtegeAlentejo tenta evitar arranque das obras de central fotovoltaica em Santiago do Cacém
A associação ProtegeAlentejo indicou que, além da providência cautelar, para evitar o arranque das obras de uma central fotovoltaica no concelho de Santiago do Cacém, que deu entrada no TAF de Beja, vai avançar com uma ação de impugnação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projeto, porque “assenta em factos inexistentes, contém omissões graves, colocando em causa aquilo que são os objetivos da Avaliação de Impacte Ambiental”.
O projeto “prevê a substituição de mais de 1.200 hectares de coberto florestal por um megaparque solar, degradando áreas com uma relevante função de fornecimento de serviços de ecossistema, entre os quais o sequestro de carbono, refúgio de biodiversidade e espaços de fruição da natureza” e os seus impactes “são muito significativos, de longo prazo, irreversíveis e não mitigáveis”, tendo em conta que a quase totalidade da área do projeto se insere em Reserva Ecológica Nacional, “colidindo com tudo o que se pretende defender nesta restrição de utilidade pública”.