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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

André Ventura só esteve presente em duas reuniões da AM de Moura

Zé LG, 24.01.23

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O presidente do Chega foi o primeiro eleito pelo seu partido à Assembleia Municipal de Moura. Só marcou presença em duas reuniões de 2021. Em 2022, realizaram-se 11 sessões da AM de Moura e André Ventura não esteve em nenhuma. De acordo com as atas, a 28 de abril, 29 de junho e 10 de novembro não se fez substituir e o lugar do eleito do Chega ficou vago. “Nas restantes sessões, por motivos profissionais, o eleito em causa evocou o regime de substituição”, confirmou o presidente da AM, José Velez. Entre essas sessões está a da discussão do Plano e Orçamento de 2023, o documento mais importante da política municipal.

Ana Moisão demitiu-se de presidente da Distrital de Beja do Chega

Zé LG, 03.01.23

ana-1024x683-1-690x450.jpgAna Moisão confirmou a informação, alegando “desgaste e acumulação de trabalho”, justificando a sua saída com “assuntos que no meu entender devem ser internos” e esclareceu que “A situação é interna e já foi resolvida”.

Recorde-se que o seu percurso político pela distrital de Beja do Chega começou com as autárquicas em 2021, onde foi eleita vereadora pelo partido na Câmara Municipal de Serpa. Foi ainda candidata às legislativas pelo círculo eleitoral de Beja e em Abril de 2022, assumiu o cargo de presidente da Comissão Política Distrital de Beja.

Chega organizou vigília junto ao Hospital de Beja, para protestar contra o “estado da saúde” no distrito

Zé LG, 20.07.22

Vigilia-Chega1-1024x596.jpegA presidente da Distrital de Beja do partido Chega, Ana Moisão, denunciou que as condições do Hospital José Joaquim Fernandes “estão a deixar os habitantes do distrito numa situação muito delicada” devido, entre outras questões, à falta de profissionais e equipamentos e que esta situação “é fruto do desinvestimento dos sucessivos governos na saúde”, referindo que Beja é “especialmente prejudicado” pela sua área, “em que existem localidades que ficam a cerca de duas horas do trajeto até ao hospital”.

Ana Moisão frisou que o partido continua a “defender a ampliação do Hospital de Beja”, que “sem saúde não pode haver progresso” e que os problemas da saúde estão diretamente relacionados com a falta de atratividade do Alentejo.

Autarcas eleitos pelo Chega na Moita desfiliaram-se e continuam nos cargos

Zé LG, 12.03.22

Sem nome.pngOs seis autarcas eleitos pelo Chega para os órgãos municipais da Moita, no distrito de Setúbal, desfiliaram-se e vão continuar nos cargos como independentes, anunciou hoje o núcleo concelhio do partido. Segundo os autarcas, uma das questões que os levou a tomar esta decisão “prende-se com a tentativa de influência do voto favorável do vereador, perante interesses pessoais e financeiros de um membro da distrital de Setúbal e de um investidor por ele apresentado”. Esta tentativa, adiantam os autarcas, foi ignorada, mas chocou o grupo.

Com a saída de Ivo Pedaço do Chega, o partido deixa de ter vereadores eleitos no distrito de Setúbal, depois de os vereadores das autarquias do Seixal e de Sesimbra, Henrique Freire e Márcio Sousa, respetivamente, também terem saído do Chega. Em novembro, o Chega perdeu também a vereação na Câmara Municipal de Moura, no distrito de Beja, após a representante eleita pelo partido, Cidália Figueira, ter passado a independente invocando “divergências políticas”.

André Ventura expulso permanentemente do Twitter

Zé LG, 23.02.22

Chega.pngAndré Ventura, líder do Chega, foi definitivamente expulso do Twitter após três suspensões, ao longo do último ano, e de um período em que esteve impossibilitado de publicar durante 12 horas. A rede social decidiu que a conta “não será restabelecida” por ter violado as regras de conduta: “contra as regras promover violência, atacar ou ameaçar pessoas com base em raça, etnia, nacionalidade, casta, orientação sexual, género, identidade de género, religião, idade, deficiência ou doença grave”.

Secretário-geral do Chega renunciou ao cargo por “ausência de respostas”

Zé LG, 09.02.22

809241.jpgTiago Sousa Dias, o até aqui secretário-geral do Chega, renunciou ao cargo afirmando: "Não abdico da liberdade de pensar por mim e de apenas me dedicar ao que verdadeiramente me motiva. Quando discordo, digo-o. Quando concordo também. Essa é a minha primeira e primária forma de ser leal".

Tiago Sousa Dias disse que escolheu manter o silêncio "até ao encerramento do processo eleitoral que termina na contagem dos votos da emigração", de modo a não prejudicar o partido e tentou "por todos os meios perceber e enquadrar-me no caminho que o Chega tem pela frente". "Mas, na ausência de respostas, não encontrei outra solução".

Rui Rio “não vai convencer os portugueses”, disse o presidente do Chega

Zé LG, 28.01.22

202201271207493267.jpgO presidente do Chega afirmou, em Beja, que Rui Rio “não vai convencer os portugueses” e acusou-o de ter “falta de vergonha na cara” quando diz que “um voto no Chega é um voto no PS” e de que “está a prestar um mau serviço à direita”, recordando que “o PSD votou ao lado do PS, na atual legislatura, cerca de 60% das vezes”.

Sobre o distrito de Beja disse que “tem estado esquecido” e que o “Chega quer ser a sua voz, defendendo o que é para defender”.

As direitas substituem o debate pelas acusações e insultos mútuos

Zé LG, 12.01.22

cds.pngNo debate contra André Ventura, Francisco Rodrigues dos Santos afirma que “não aceita lições” do Chega sobre aquilo que é ser de direita e acusa Ventura de defender tanto a extrema esquerda como a extrema direita.

Foi um dos debates de mais baixo nível, em que os participantes, mais do que apresentarem as propostas que defendem, tiveram como principal objectivo desmascarar o outro, usando até a exaustão acusações e insultos, onde não faltou a religião e o futebol. Acho que ambos perderam.

IL e Chega anulam-se mutuamente

Zé LG, 09.01.22

IL acusa Chega de ser "pouco confiável" e ouve que "só quer saber do lucro"

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André Ventura e João Cotrim de Figueiredo protagonizaram da RTP um debate intenso, com acusações de parte a parte, contrapuseram os respetivos programas e encontraram poucos termos de cruzamento.

Este foi, a meu ver, um debate esclarecedor pelas acusações mútuas que puseram a claro o que cada um pretende e que é, nalguns casos, bem diferente do que prometem. Para não me alongar, deixo esta questão: Se sendo, mais ou menos, da mesma área político-ideológica têm tanta falta de respeito e de consideração um pelo outro, como pretendem convencer os outros da validade dos seus partidos, políticas e propostas?

Para parecerem que são muitos fazem muitos comentários

Zé LG, 09.01.22

image (1).jpgHá dois comentadores de serviço e apoio ao Chega, aqui no Alvitrando. Quando escrevo “de serviço “ não quero dizer que sejam paus mandados, porque não cometo essa deselegância, mesmo que estejam mais nos antípodas do que penso e defendo. Quero apenas dizer que agem militantemente na promoção daquele partido, fazendo comentários a propósito, muito raramente, e a despropósito, quase sempre, dos temas colocados para debate, tentando passar a imagem de que são muitos a fazê-los, quando são apenas dois. O que lhes interessa, como já têm escrito, é que se fale naquele partido e no seu líder. Mas, depois, acusam os outros de estarem a a promovê-los quando os criticam… na tentativa de evitar essas críticas. Estratégia e tempo não lhes falta!...