“Mais voos civis no aeroporto de Beja é possível”, diz o presidente da Câmara. Lembra, contudo, que “há limitações na placa e na aerogare” e que “tem outras valências”. Paulo Arsénio revelou ainda que a ANA e a Vinci, responsáveis pela gestão do aeroporto de Beja, estão disponíveis para “ampliar placa e lotes disponíveis, no sentido de se tornar esta infraestrutura aeronáutica mais estruturante, com ligação de carga a Sines”.
O autarca de Cuba sublinhou que o “Orçamento do Estado (OE) 2022 não contempla nenhuma destas matérias, deixando de fora o território” e que o “aeroporto de Beja tem de tornar-se internacional, de passageiros e de carga”. João Português defende, igualmente, que é preciso existir “uma atitude concertada na defesa do desenvolvimento do território, de modo a que autarcas - eleitos pelo povo e a quem compete tomar decisões - e população tenham influência no seu sucesso. Todos têm que fazer a sua parte”.
Na sessão da Assembleia Municipal de Beja, foi apresentada e aprovada uma moção da CDU, em que o aeroporto é mencionado como polo de desenvolvimento, mas de forma integrada para o território e com outras infraestruturas também em falta, nomeadamente na rodovia e ferrovia.
O aeroporto de Beja fez, em 2021, uma década e foi, também, no ano passado que se ficou a saber que “não é alternativa ao Montijo”, de acordo com declarações de António Costa, primeiro-ministro.
São 110 os postos de trabalho no aeroporto de Beja. 86 são funcionários da Mesa e 24 têm funções na ANA e noutros serviços. O aeroporto movimentou, em 2020, 2500 pessoas e registou 160 operações de voos premium.