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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Porque leva a obra do Mercado Municipal de Beja mais de um ano de atraso?

Zé LG, 04.05.23

22468489_5ZESA.jpeg“... Uma das promessas do atual executivo da Câmara Municipal de Beja, era a sua reabilitação, tendo a obra começado em 2020, com inauguração prevista para o início de 2022. ..., levando um atraso superior a 1 ano da data prevista.
As minhas questões são: Quais os motivos para os vários adiamentos? Os motivos são legítimos? O interesse público está a ser acautelado, uma vez que um mercado fechado não rende dinheiro? O Câmara tem defendido os seus interesses? E as perdas financeiras para os comerciantes? A empresa responsável irá ressarcir o erário público dos prejuízos pelos vários adiamentos? Qual é a data definitiva para a sua inauguração?” Daqui.

Chega! O fascismo não passará por aqui.

Zé LG, 25.04.23

Ezx2dWzXoAk0KG6.jpgAssistimos hoje a um enfraquecimento das democracias, um pouco por todo o Mundo. O que muitos consideravam irreversível está a acontecer. Tal deve-se, em primeiro lugar, à falta de respostas satisfatórias às necessitades mais sentidas dos povos, por parte dos governos, que, em vez de aprofundarem as suas componentes económica, social e de defesa do ambiente e criarem espaços de maior paricipação popular, muito fazem para reduzir a democracia à sua componente política e eleitoral e mesmo estas são, nalguns casos, fortemente condicionadas. Mas o enfraquecimento das democracias deve-se também à falta de instrumentos que as defendam mais eficazmente. Não pode valer tudo, incluindo tudo o que os seus inimigos fazem para as destruir, em nome da liberdade que elas lhes proporcionam.

Há 49 anos atrás reconquistámos a Liberdade e com ela construímos o regime democrático, que, não sendo perfeito e necessitando de grandes aprofundamentos, nos permitiu ter um Portugal melhor, aberto ao Mundo e mais desenvolvido. Precisamos de melhorar a democracia, travar tentações autoritárias do tipo “quero, posso e mando”, “isto é tudo nosso” ou “vale tudo” e desmascarar e combater todas as forças saudosistas do Estado Novo, que tudo fazem para, aproveitando a falta de defesas eficazes da democracia, para a fragilizar, tentando fazer crer nas pessoas a necessidade de “salvadores da pátria” e de um novo regime autoritário.

É com esses objectivos que alguns têm vindo a usar e abusar deste espaço para tentar condicionar e impedir qualquer debate sério sobre qualquer assunto e fazer a defesa do fascismo e propaganda de ideias anti-democráticas. Se o querem fazer, façam-no nos seus espaços, não usem este. Chega! O fascismo não passará por aqui.

O fascismo português

Zé LG, 02.04.23

578D8B89-2D93-451A-A8F2-523A1FA0C6EC.png«É enorme a lista de semelhanças entre o fascismo português e outros fascismos europeus, em especial o italiano: a retórica pseudo-revolucionária dos seus dirigentes (a começar no próprio Salazar) nos primeiros 10 anos do Estado Novo; o movimento cultural e propagandístico (a "Política do Espírito" de António Ferro), a utilização política dos meios de comunicação de massas e da cultura popular, o culto da personalidade do líder e as gigantescas manifestações organizadas para o vitoriar; a reconstrução de um nacionalismo messiânico e "regenerativo" quer contra a "corrupção das democracias", quer para justificar o império colonial; as estruturas institucionais decalcadas de Mussolini, como a Câmara Corporativa (que o próprio Marcelo Caetano escreveu ser uma cópia integral da equivalente italiana), o partido único e uma milícia civil armada chamada Legião Portuguesa; o enquadramento de trabalhadores pela Federação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT); a mentalização política nas escolas ou através da Mocidade Portuguesa ou, até, pela Obra das Mães pela Educação Nacional (OMEN); o inimigo interno focado no anticomunismo para justificar a opressão; um aparelho repressivo com polícia política e uma extensa rede de informadores civis, tribunais especiais, estabelecimentos prisionais para oposicionistas, repressão de movimentos laborais, assassinatos de opositores. Quase tudo durou até à Revolução dos Cravos.» Anónimo 01.04.2023, aqui.

Alvitrando há 19 anos

Zé LG, 14.01.23

IMG_20221118_172947.jpgO Alvitrando tem vindo a transformar-se num espaço de resistência. Resistência ao tempo - já lá vão 19 anos a alvitrar, resistência ao cansaço, resistência ao pensamento único, resistência aos que, pelas mais diversas formas, querem destruir a democracia, resistência aos que o querem acomodado e não incomodando, resistência aos que o querem calar, usando para tal os mais diversos estratagemas.

O Alvitrando é um espaço de liberdade onde todos podem expressar as suas opiniões, desde que o façam com civilidade. Embora tendo-me visto obrigado, nos últimos tempos, a apagar alguns comentários de duas ou três pessoas que, para além de não usarem a civilidade, o querem usar como se fosse seu para branqueamento do fascismo e propaganda de ideias populistas e anti-democráticas, tenho continuado a admitir algum abuso da liberdade em detrimento da sua limitação.

Alvitrando vamos continuar, provocando algum desassossego que contrarie a tendência para a acomodação das nossas gentes.

“E parar de dizer mal de nós também ajuda”

Zé LG, 20.12.22

IP8-768x462.png«Bem, não me lembro de o ter feito mas poderia fazê-lo (Politécnico liderar a sociedade civil em prol do desenvolvimento do distrito)! Deveria fazê-lo! Nós enquanto sociedade civil temos de o exigir. Além do IPB existem mais pessoas e entidades. É isto que temos de conseguir. Enquanto sociedade civil passar por cima da classe politica, que hoje se comporta como um FATBERG, obstruindo todo e qualquer vislumbre de esperança num futuro para a região! E parar de dizer mal de nós também ajuda.» Anónimo 20.12.2022, aqui.

“não apaga a má gestão ou até mesmo pouca competência dos sucessivos governos do PS”

Zé LG, 13.12.22

pobreza---pobres---crise---austeridade---fome154038ac_base.jpg«Concordo sem dúvida com a teoria do Costa e do mal menor. Sobretudo nós, baixo alentejanos, que vimos Passos Coelho e o PSD suspender as obras da autoestrada até Beja mesmo pagando chorudas indenizações aos empreiteiros. Como estaria o aeroporto e a cidade agora se não fosse essa nefasta decisão? Agora isso não apaga a má gestão ou até mesmo pouca competência dos sucessivos governos do PS com ou sem Geringonça. De que é exemplo gritante esta região, que desde que assumiram funções nada fizeram a não ser invadida de olivais e outras culturas intensivas, além dos dramas dos imigrantes que saltam á vista de todos e que nos deprimem todos os dias.» Anónimo 11.12.2022, aqui.

"A responsabilidade é de muitos mas não é de todos”

Zé LG, 14.11.22

P1130664.JPG«E cabe aos que não têm nenhumas responsabilidades nisto, fazer alguma coisa para que este atraso de vida acabe.

Os que dizem que isto até vai tudo funcionando são os que andam pouco ou muito a viver do sistema corrupto, da mama. São os xuxas, sejam eles socialistas ou não.

Ver mais terras cultivadas e não ver que não há ordenamento, que é só amendoeiras e oliveiras e que não sobra quase nada para trigo e cevada é ser vesgo.

Não ver que grande parte das colheitas alentejanas não são tratadas e acabadas para o consumidor final aqui no Alentejo é ter vistas curtas.