BE diz que há “instalação abusiva e desregulada de culturas intensivas e superintensivas em Portugal.”
Para o BE não se pode aceitar que o território esteja “a ser alvo de transformações brutais, que uniformizam as paisagens com monoculturas, que consomem recursos hídricos e que são beneficiados por investimentos públicos de regadio contra o interesse público e contrariando as evidências científicas sobre a resposta às alterações climáticas”. Neste contexto, Ricardo Vicente quis saber se “o Governo pensa promover a melhoria e a criação de pequenos regadios dispersos em toda a superfície agrícola útil e com menos impactos ambientais em vez de fazer investimentos de privilégio para uma minoria como decorre no Alqueva”; se “está prevista a redução dos incentivos a sistemas agrícolas desajustados das condições produtivas reais, nomeadamente através do ajustamento do preço da água de rega nos regadios públicos aos custos reais” e o que “pretende fazer quanto à manutenção da heterogeneidade da paisagem e diversidade biológica que suportam o equilíbrio dos ecossistemas.”