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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

BE exige “equidade” no apoio às vítimas do incêncio em Odemira

Zé LG, 22.09.23

Sem nome (49).pngA distrital de Beja do Bloco de Esquerda (BE) diz que não quer que o apoio às vítimas do incêndio de Odemira “vá para os bolsos da meia dúzia do costume”, no “rescaldo” do incêndio que em agosto atingiu o concelho de Odemira.

O BE exige “equidade” na distribuição dos apoios, porque há quem pense em reclamar um milhão de euros de prejuízos, e alerta ainda que as “cinzas cobrem grande parte do território e podem tornar-se uma ameaça com as chuvas de Outono, sobretudo nas zonas escarpadas do interior”. Daqui e daqui.

BE critica Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo

Zé LG, 18.07.23

Regadio_800x800.jpgO Bloco de Esquerda criticou o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, que está em consulta pública, por considerar que “chega tarde” e “não faz as escolhas necessárias” para a região enfrentar a seca.

Considerando que o Plano até parte de “um diagnóstico realista” mas prevê “um conjunto de medidas desajustadas e subordinadas aos grandes interesses da agricultura intensiva”, o BE frisa que a “dessalinização de água ou a criação de transvases para a bacia do Sado ou do Guadiana sem redução da área de culturas intensivas e superintensivas significará apenas prolongar uma forma de produção agrícola insustentável e prejudicial” e diz que a central dessalinizadora do Mira prevista no plano visa “continuar a sobreexploração agrícola em estufas” e que o Governo “não quer promover uma agricultura mais sustentável e diversificada”, sendo “ilustrativa da manutenção de um paradigma insustentável” a indicação pelo Governo de uma comissão administrativa da Associação de Beneficiários do Mira que inclui como representante dos beneficiários do Aproveitamento Hidroagrícola do Mira o empresário Filipe de Botton, que é “um dos rostos da agricultura intensiva em estufas e protagonista de conflitos com esses mesmos beneficiários por uso abusivo dos recursos hídricos”.

A Geringonça

Zé LG, 09.07.23

transferir (2).jpg«… com certeza também nos lembramos que foi uma solução governativa para não repetir a péssima governação de Passos Coelho e c.ª, de má memória para muitos portugueses! E que funcionou até ao fim do mandato, contrariando as expectativas de muita gente! Nem tudo foi mau, como nem tudo foi bom!… Pelos vistos as maiorias absolutas é que são perniciosas para todos nós (sejam elas quais forem)!» Anónimo 08.07.2023, aqui.

"Portugal é dos países onde mais se gasta em saúde paga do próprio bolso"

Zé LG, 11.05.23

CM (2).pngDe acordo com a OCDE, os portugueses foram um dos povos onde a despesa privada com saúde mais pesou nas famílias (36% de todos os gastos com saúde do país). Acima de Portugal, no quinto lugar, ficaram apenas a Letónia, a Coreia do Sul, a Grécia e o México. Portugal é o país onde mais se gasta com pagamentos diretos por serviços de saúde, seguros de saúde voluntários, pagamento de consultas ou exames no setor privado e até taxas moderadoras nas urgências hospitalares. Em seguros de saúde, os portugueses gastaram, em 2020, 7,7% da despesa total do país com saúde: é mais do que a maior parte dos países da OCDE no mesmo ano. Daqui.

BE em Encontro Distrital Autárquico em Ferreira do Alentejo

Zé LG, 24.03.23

Encontro distrital Beja_v2_Stories.pngNa luta por uma democracia local participada, fomos conquistando novas gerações de direitos sociais e ambientais, hoje ameaçados pelo modelo agrícola monocultural e superintensivo que ameaça a saúde pública e até um bem essencial e cada vez mais escasso: a ÁGUA. Este modelo é responsável também pela desertificação dos solos, pelo despovoamento e pelo retrocesso social – até ao limite do trabalho escravo de milhares de imigrantes, malbaratando um dos poucos fatores de esperança para inverter o inverno demográfico e o envelhecimento.

A escassez de Habitação, em particular de arrendamento acessível aos jovens e aos setores mais vulneráveis da sociedade é hoje reconhecida como um dos problemas sociais mais candentes e obrigou o próprio governo PS a apresentar recentemente o seu “pacote habitacional”.

"Benefício fiscal para residentes não habituais custa o triplo do descongelamento das carreiras dos professores"

Zé LG, 03.03.23

MM.png"Há um benefício fiscal em Portugal que custa quase mil milhões de euros, três vezes o que custa repor o tempo de serviço aos professores. Onde é que está a radicalidade e onde é que está a sensatez?" Não é radical, mas sim "muito determinada na denúncia e na oposição a um monstro que existe em Portugal, que é uma oligarquia financeira, de portas giratórias, uma política de favores, que nos arrasta para baixo", afirmou Mariana Mortágua, a candidata à liderança do Bloco de Esquerda.

“Ajudou-nos a fazer caminhos difíceis e a reforçar o partido. Obrigada, Catarina!”

Zé LG, 14.02.23

CM (1).pngCatarina Martins anunciou hoje que vai deixar de ser coordenadora do BE na próxima Convenção Nacional bloquista uma vez que não se vai recandidatar. A liderança vai ser decidida na Convenção Nacional do BE, a decorrer em 27 e 28 de maio, em Lisboa. "Este é o momento para que a coordenação do Bloco seja assumida por outra pessoa", disse, acrescentando que: “O que mudou agora é a instabilidade da maioria absoluta. Esta crise em choque com luta popular é o sinal de fim de ciclo político”. Ainda que no BE não haja "períodos muito longos para funções como a coordenação", Catarina Martins disse que a sua decisão se apoiou no facto de pensar que "é agora que o Bloco deve começar a preparação da mudança política que já aí está". "O Bloco deve juntar a sua máxima capacidade de transformação e acredito que esta renovação que desejo promover vai multiplicar a sua energia". "Se posso tomar esta decisão, é porque tenho a absoluta tranquilidade que no Bloco de Esquerda há muitas pessoas com a capacidade, a força e a preparação para assumir estas funções"."Estou aqui, eu sou daqui, o Bloco é o partido onde eu estou e vou estar em todas as lutas, a luta toda como sempre. É com muita confiança que eu olho para o futuro do meu partido", reforçou. Veja aqui algumas das reacções de dirigentes do BE.

BE apresentou queixa contra ilegalidades na contratação de imigrantes

Zé LG, 04.02.23

be.pngNa queixa apresentada na Procuradoria Geral da República são denunciados “factos relativos a alegadas irregularidades e ilegalidades levadas a cabo por empresas que operam em Portugal na contratação e/ou angariação de mão-de-obra imigrante, bem como práticas que poderão constituir violações de direitos humanos”. "Não basta dizer que as coisas estão mal, é preciso que haja investigação", sublinha Catarina Martins. Por essa razão e "sem prejuízo do trabalho que fazemos no parlamento para garantir que politicamente se responde a esta situação, achámos que devíamos trazer todos os dados para que o Ministério Púbico possa fazer o seu trabalho".

“Governo não pode dizer a pensionistas e trabalhadores que o seu destino é empobrecer”

Zé LG, 16.10.22

mortagua.jpgNa manifestação da CGTP, Mariana Mortágua afirmou que a contestação nas ruas se deve ao facto do governo, “perante o maior crescimento económico em trinta anos e receitas de impostos recorde”, apresentar ao país “um Orçamento que significa a perda de um mês de salário por ano”. A contestação nas ruas traduz o descontentamento perante a atuação do executivo socialista que vem dizer a pensionistas e trabalhadores que o seu destino é empobrecer.

O ministro das Finanças decidiu “escolher este ano, de crescimento recorde, para retomar o discurso de inevitabilidades, tentando convencer o país, tentando convencer os trabalhadores, que vão ter de empobrecer para superar a crise”. “Um governo que quer negociar à esquerda não apresenta no Parlamento um Orçamento que corta salários e pensões. Não se toca na dignidade do salário e da pensão”, frisou a deputada do Bloco de Esquerda.

BE quer agricultura intensiva com avaliações de impacto ambiental e laboral

Zé LG, 25.07.22

20210916144922802.pngA coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, propôs que passem a existir avaliações de impacto da agricultura intensiva e superintensiva, ao nível “do impacto sobre a água, de impacto ambiental, mas também sobre as condições dos trabalhadores”.

A dirigente do BE discursou no arranque de uma marcha integrada no “Roteiro pela Justiça Climática”, promovido pelo partido, realizada entre a zona dos Alteirinhos e a Zambujeira do Mar. Na sua intervenção, a coordenadora do BE manifestou apoio aos trabalhadores agrícolas imigrantes e salientou que a marcha serve para “lutar por uma lei contra o trabalho forçado e que garanta condições a todos os trabalhadores em Portugal”.