Estudo da EDIA conclui que a olivicultura tem desempenho “muito positivo” na região do Alqueva
O setor da olivicultura “tem um desempenho muito positivo” na região abrangida pelo regadio do Alqueva e “não tem comparação possível” com outras culturas frutícolas, defendeu o presidente da EDIA, José Pedro Salema, com base num estudo recente coordenado pela empresa a que preside, que conclui que o olival é uma cultura “perfeitamente adaptada à região”, sendo as “baixas exigências hídricas” uma das principais características da plantação intensiva de oliveiras no Alentejo.
O trabalho, explicou José Pedro Salema, tentou “distanciar-se e ver de longe” os impactos “na economia, o emprego e nas produções”, assim como observar “que práticas se fazem e como se produz, tipicamente, o olival nestas zonas”.
“O olival não tem problema nenhum. O que pode haver é uma questão de práticas agrícolas. Não há atividade humana sem impacto, isso é óbvio, mas os benefícios desta cultura são claramente superiores aos impactos negativos. Desenvolver esta cultura na região foi nitidamente uma aposta ganha”, frisou, assumindo, no entanto, que “tal como em todos os setores” de atividade, “algumas pessoas não fazem bem as coisas”, mas esses casos são “identificados e reportados para serem corrigidos”.