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Isaclino Francisco da Palma, de 97 anos, natural de Beja, morreu no Hospital de Beja. O funeral realiza-se amanhã, às 10 horas, da Casa Mortuária para o Cemitério de Beja.
Conhecia o Senhor Isaclino do café que tinha perto da esquadra da PSP. Depois, quando estive na Câmara de Beja o Mestre Isaclino foi convidado para dar formação e aninar uma oficina de olaria, que juntamente com outras de outras áreas criámos na Casa da Cultura. Foi nessa altura que estabelecemos uma relação de amizade. Para além de ser um artista, era um homem bom, cordial e simpático, que gostava de uma boa conversa. Era uma figura prestigiada de Beja. Até sempre!
Apresento os meus sentidos pêsames à família.

A abertura da Exposição "O artesanato tradicional guardião de memórias", de Carlos Feixeira, vai ter lugar no Museu Municipal de Vidigueira, amanhã, pelas 17h30.
Carlos Caldeira Feixeira (1935-2005), tendo nascido e crescido numa aldeia do Alentejo, foi em Beja que se fixou e onde viveu a maior parte da sua vida.
A reprodução fiel de peças em miniatura associadas à atividade agrícola, ao quotidiano, ou mesmo ao mobiliário, transportam-nos para a primeira metade do século passado.
O gosto e o entusiasmo que o artesão coloca nas suas peças tem grande similitude com a reação de quem com elas contacta pela primeira vez.

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Saberes ancestrais e tradicionais do Alentejo estão a ser recuperados e transmitidos, juntamente com práticas sustentáveis, às novas gerações e à população em risco de exclusão social com vista à criação de emprego, devido a um novo projeto, que inclui visitas, formações, eventos e oficinas práticas, entre outras iniciativas, sendo “uma ação inovadora” no Alentejo, pois alia o envelhecimento ativo com a sustentabilidade e a circularidade da economia.

“Os mais velhos são convidados a partilhar o seu saber com as gerações mais novas para que estas, dotadas desse conhecimento, o possam desenvolver, adaptar à realidade e criar o seu próprio emprego”, explica a ADRAL.

Suzana Henriqueta foi distinguida em Itália com o Prémio de Mérito Artístico Leonardo da Vinci 2023. Tem um vasto trabalho ligada ao associativismo e foi esta a área que a fez vir para Beja, para trabalhar com a Lendias d’Encantar. E é no centro histórico da capital de distrito, ao lado da Praça da República, que vive e tem o seu estúdio de trabalho, há quatro anos.

Suzana Henriqueta define-se como uma artista “eclética”, ou seja, que gosta de experimentar diversas artes. Cenografia, artes plásticas, figurinos, adereços são áreas que já trabalhou e que fazem parte do seu percurso, mas a escultura é a sua paixão. Foi, contudo, com as “Santas Mártires” que a tornaram que foi recentemente distinguida, em Itália, com o Prémio de Mérito Artístico Leonardo Da Vinci 2023. Vai receber a distinção na próxima semana, dia 5 de abril, no Museu de Artes, Cinema e Tecnologia de Milão.