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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Para que serviram as eleições?

Zé LG, 23.05.25

mapa eleiçoes.ar.pngAs eleições deviam servir para confrontar políticas, propostas e protagonistas que as ponham em prática, tendo como objectivo o desenvolvimento do país e a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, permitindo escolher as soluções consideradas mais adequadas. Mas será que foi isto que aconteceu? Ou não terão passado de um jogo viciado em que tudo valeu para denegrir os outros e esconder a (quase) ausência de propostas credíveis para solucionar os problemas com que nos debatemos?
A política parece estar cada vez mais reduzida à conquista e manutenção do poder, não para servir o país e as pessoas, mas para os seus agentes se servirem a si, aos seus, às suas clientelas e aos que servem. O regime democrático tem-se vindo a afunilar na alternância, evitando e combatendo alternativas, insistindo nas mesmas soluções, com pequenas variantes, que nos trouxeram ao estado em que nos encontramos. Veja-se o que se passa com a (falta de) habitação... Em vez de nos mobilizarmos para discutir a necessária reforma do regime democrático, do sistema partidário e dos próprios partidos, parece que alguns estão a preparar-se para trocar algumas "moscas" e manter tudo, mais ou menos, na mesma.
Os jovens são os que mais estão a sofrer, por isso são os que mais se revoltam contra "o sistema". Se não forem apresentadas alternativas sérias, continuarão a usar o "bota-a-baixo" para dar vazão à insatisfação e revolta...

Viragem à direita. Causas e consequências.

Zé LG, 21.05.25

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgNas eleições para a Assembleia da República, realizadas, no Domingo, confirmou-se e acentuou-se a derrota da esquerda e a subida da direita e, principalmente, da extrema-direita, que, tudo indica, ultrapassou o PS. Importa recordar que a grande quebra na votação do PS se registou nas eleições de 2024, em que perdeu cerca de meio milhão de votos, descendo de 41% para 28% e de 120 para 78 deputados.

“Um caldinho!”

Zé LG, 19.05.25

AR.png«A QUENTE: resultados eleitorais não surpreendentes, mas tudo tem causas e consequências. Causas: décadas de más governações, de promessas vãs, de cepa torta e de democracia fraca, tosca e viciada por corruptos. Consequências: descrédito da classe política e dos partidos tradicionais, " jogar tudo para o alto", ascensão de "salvadores" sem passado, mas que falam a jeito, desvalorização do pouco que se tem e se pode perder (estado social, SNS, escola pública, etc.), perigo de trocar uma democracia frágil por uma dita...dura. Ontem, as eleições deixaram-nos neste ponto. PSD e PS, grandes responsáveis pelas más governações, "comidos" pela extrema-direita de Chega e IL. Um caldinho! Lamento, mas ninguém está de parabéns. Nem mesmo os que se congratulam! Política não é futebol. Partidos não são clubes. Será que os portugueses que votaram nos fascistas, querem o regresso do fascismo e do seu rol de injustiças e crueldades? Não creio. Sinceramente, não creio. Esses portugueses estão é fartos dos outros partidos todos, estão desesperados e em vez de optarem por fortalecer quem realmente os defende, entregaram-se ao voto populista de revolta que abre a porta ao fascismo. Por preconceito e ignorância. Fizeram um jogo muito perigoso que nos deixa juntinho do abismo. Cá, como noutros lados. Aqui chegados, pergunto-me: e agora? Agora iremos pagar caro por este devaneio nefasto (iremos perder muito do que dávamos por adquirido), mas os que tiverem lucidez e força terão que pôr ordem no bordel político-partidário. Se for possível, não tenho a certeza. Ou sucumbir. Ou zarpar, o que é sempre uma opção. Estou velho, mas estou a olhar para as malas...» José Manuel Candeias, aqui.

Chega ganhou em 8 dos 14 concelhos e no Distrito de Beja

Zé LG, 18.05.25

dbeja.pngO Chega ganhou nos concelhos de Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Ferreira do Alentejo, Odemira, Moura e Vidigueira, ficou em segundo lugar em Aljustrel, Castro Verde, Cuba, Mértola e Serpa e em terceiro em Ourique. Apenas ficou abaixo dos 20% em Mértola e ultrapassou os 30% em Almodôvar, Barrancos e Moura, onde alcançou 36,71%.
Os três deputados do Distrito de Beja foram eleitos pelo Chega, pelo PS e pela AD, tendo a CDU reduzido a sua votação e falhado a eleição de Bernardino Soares.

Da Constituinte de 1975 às eleições antecipadas de 2024

Zé LG, 18.05.25

493322129_1079392070884595_4758969885366524612_n.jpgHistória e contexto das eleições legislativas realizadas em Portugal, desde a Assembleia Constituinte, em 1975, incluindo os resultados por partido em percentagem e número de mandatos.
1975: As primeiras eleições “livres e justas” em plena revolução. Foram as primeiras eleições livres no pós-25 de Abril, em que se registou um recorde de participação (92%) e em que se formaram longas filas de pessoas para votar, um pouco por todo o país. Um ano depois do golpe que derrubou a ditadura e se transformou na “Revolução dos cravos”, os militares do Movimento das Forças Armadas (MFA), que derrubou o Governo de Marcelo Caetano com a promessa de democratizar e de eleições livres, tinham um papel preponderante.

Saiba onde pode votar no Concelho de Beja

Zé LG, 18.05.25

Sem nome (65).pngPara saber o local de voto, os eleitores podem consultar, também, os editais afixados na Junta de Freguesia e na Câmara Municipal, através do link www.recenseamento.mai.gov.pt ou enviar uma mensagem gratuita para o número 3838, com a mensagem “RE (espaço) número de CC/BI (espaço) data de nascimento (ordenada por ano, mês e dia)”. Veja aqui os locais onde pode votar no concelho de Beja.