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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Não à expansão da aviação, sim à mobilidade justa”

Zé LG, 19.04.25

Sem nome (50).png"Expandir o aeroporto da Portela bem como a construção de um novo aeroporto seria uma loucura que colocaria o pé no acelerador do caos climático através do aumento das emissões de gases com efeito de estufa, com efeitos nefastos na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo e em Portugal", alertaram nove organizações ambientalistas, defendendo que os “milhares de milhões de euros que seriam desperdiçados numa expansão aeroportuária” sejam “aplicados numa rede de transportes públicos acessível a todas as pessoas, incluindo comboios noturnos para as viagens internacionais”. Foto de Antrónio Cotrim/LUSA.

Compromisso de medidas de minimização do impacto do olival em Ervidel

Zé LG, 10.04.25

202504081549295523.jpgNa sequência dos problemas causados pela recente plantação de um olival junto a Ervidel, o Município de Aljustrel reuniu com o ministro da Agricultura e Pescas, com a presença dos presidentes da Câmara, Carlos Teles, da Assembleia Municipal, Nelson Brito, e da Junta de Freguesia de Ervidel, Andreia Piassab, e da EDIA, José Pedro Salema, tendo alcançado um conjunto de compromissos e medidas acordadas com o proprietário do olival, que visam minimizar os impactos da referida plantação, designadamente: equiparar os limites do olival aos limites dos parâmetros do bloco de rega; plantar uma cortina arbustiva nos limites do olival (com o sistema de drenagem de rega) e instalar um sistema de drenagem nos limites da propriedade que garantem o escoamento das águas pluviais, desviando-as da aldeia.

Trabalhadores da Resialentejo em greve

Zé LG, 28.03.25

Sem nome.pngTrabalhadores da Resialentejo estão em greve de 48 horas até à à meia-noite de sábado, convocada pelo SINTAP, em luta contra a “violação do direito ao descanso, através da elaboração de horários ou escalonamento de trabalhadores em desrespeito pelo acordo de empresa” e a “falta de condições de trabalho”, pelo “pagamento de trabalho suplementar devido” e outras reivindicações.

Produção de biometano a partir de subprodutos agroindustriais em Aljustrel

Zé LG, 25.03.25

202503241142427915.pngA Capwatt está a investir 20 milhões de euros na primeira unidade em Portugal focada na produção de biometano a partir de subprodutos agroindustriais, que vai permitir que os subprodutos da AZPO - Azeites de Portugal sejam sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental.
A multinacional de soluções energéticas sustentáveis diz tratar-se de um projeto pioneiro que visa “converter subprodutos agroindustriais em biometano de alta qualidade, contribuindo para a descarbonização do setor energético e promovendo a economia circular”.

Estremoz recebe a Bienal Internacional do Alentejo

Zé LG, 21.03.25

202503190913304622.jpgEstremoz recebe, entre os dias 21 e 30 de março, a segunda edição da BIALE - Bienal Internacional do Alentejo, que contará com a participação de mais de 200 artistas provenientes de 15 países, consolidando-se como um dos mais importantes encontros artísticos do Alentejo e um marco significativo no panorama internacional. Daqui.

Dúvidas sobre projecto da Cintura Verde de Mértola

Zé LG, 20.03.25

480940752_2800627733443690_1947095437068292049_n.jpg«Estive a consultar o projecto da Cintura Verde (parque feiras) e apesar de o considerar bonito fiquei com as seguintes dúvidas : 1- ...foi alvo de reflexão e debate público...? 2- estando toda esta zona circundada pelo perímetro florestal, justifica-se a criação de uma cintura verde? 3-..., onde é que os visitantes das iniciativas no pavilhão multiusos e do festival Islâmico vão estacionar? 4-... autocarros, onde é que eles param? ...? 5-em que espaço se realizam os mercados e feira? ... o executivo devia, previamente, ouvir as pessoas que aqui vivem e ter em atenção a funcionalidade dos espaços urbanos. Mértola tem cada vez menos espaços de estacionamento e isso pode por em causa muito do movimento turístico.» Jorge Pulido Valente, aqui.

Praias da Costa Alentejana e Vicentina em risco devido à subida do nível do mar

Zé LG, 14.03.25

IMG_20241221_170413.jpgNa apresentação do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Litoral, Vítor Proença, presidente da CIMAL, alertou que “Se nada for feito, a escassez hídrica comprometerá o abastecimento público, particularmente na agricultura e na biodiversidade”, os fogos florestais “pela subida das temperaturas e pelos fenómenos extremos, como ventos fortes e humidades reduzidas”, assim como “a subida do nível do mar e dos rios”, são “os riscos mais visíveis” do impacto das alterações climáticas nesta região, o que “coloca em risco” as praias, incluindo o areal, “entre Troia e Sines ou as falésias entre a costa do Norte e toda a costa vicentina”, e “poderá inundar zonas ribeirinhas como Alcácer do Sal e a Comporta”, onde predominam os arrozais.

“podíamos só comer os cereais, já ocupávamos muito menos espaço"(?)

Zé LG, 11.03.25

Sem nome (29).png«A produção animal, assim como toda a agricultura, não "gasta" água: usa água, integrando parte nos produtos e restituindo a restante à atmosfera ou aos aquíferos.
Focando-nos nas "vacas" ou, se preferirmos, nos ruminantes em geral e descendo o nível de análise para Portugal, em que uma parte maioritária do ciclo produtivo se passa em pastagens de sequeiro, veremos que a água da chuva que nelas cair, cairá, haja ou não animais nessas pastagens, que terão, assim, uma pegada de água nula. ...
... os ruminantes em pastoreio, onde se incluem "as vacas", são mediadores numa função relevante, que é incluírem no âmbito da alimentação humana áreas que, de outra forma, não teriam capacidade de gerar produtos diretamente consumíveis por nós. Por outro lado, a redução drástica deste tipo de aproveitamento teria, muito provavelmente, um efeito residual nas emissões. ...» João Madeira, Engenheiro Agrónomo e Agricultor, aqui.

Ervidel protestou contra proximidade à aldeia “de um olival de grandes dimensões”

Zé LG, 23.02.25

480966491_1165439925581471_6908568632474030921_n.jpgO Movimento Ervidel em Ação organizou um protesto para a população mostrar o seu descontentamento pela proximidade à aldeia “de um olival de grandes dimensões” e “apelar às entidades competentes para a tomada de medidas que defendam o interesse e a saúde da população”, porque a plantação do referido olival, “a poucos metros do perímetro urbano de Ervidel, situado num plano orográfico superior à aldeia e na direção dos ventos dominantes, sobre uma linha de água que passa por dentro da povoação, cuja raspagem do solo é causadora de cheias como se constatou há cerca de um mês, a que se junta o uso de pesticidas e fitofármacos para controlo de pragas, aplicados com recurso à pulverização aérea e a alta pressão, o que aumenta os riscos ambientais” e “o rápido crescimento e avanço das culturas superintensivas, cada vez mais próximas das habitações, em áreas de elevada sensibilidade ecológica, junto à albufeira do Roxo, está a comprometer a qualidade ambiental do território”. Foto | Movimento Ervidel em Ação. Daqui.

Governo quer Programas Especiais para parques naturais do Alentejo concluídos em dois anos

Zé LG, 18.02.25

parque-natural-do-vale-do-guadiana.jpgO Ministério do Ambiente e Energia determinou a elaboração de programas especiais para três parques naturais do Alentejo, que “deve estar concluída dentro do prazo de 24 meses, contando da data da publicação”, de acordo com os três despachos assinados pela ministra Maria Graça Carvalho.
A elaboração dos programas especiais dos parques naturais do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PEPNSACV), da Serra de São Mamede (PEPNSSM) e do Vale do Guadiana (PEPNVG) permanece a cargo do ICNF e mantém “o propósito, a finalidade e os objetivos estabelecidos” pelos despachos de 2017, que estabeleciam “um prazo de conclusão de 15 meses a partir da data da sua publicação”, que foi ultrapassado “apesar da prorrogação dos prazos”.
A elaboração dos programas especiais “deve traduzir-se na adaptação do plano de ordenamento vigente ao atual quadro normativo” e manter as soluções contidas nos planos aprovados por Resoluções de Conselhos de Ministros de 2011 (PEPNSACV), 2005 (PEPNSSM) e 2004 (PEPNVG).