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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Portugal investiu mais do triplo em estradas do que em ferrovias

Zé LG, 19.09.23

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Entre 1995 e 2018, Portugal apresentou o terceiro maior crescimento, em termos absolutos, da extensão de autoestradas na Europa, a seguir à Espanha e à França. No que se refere à redução da rede ferroviária, Portugal teve a terceira maior, depois da Letónia e da Polónia. A Greenpeace insiste na necessidade de apostar nas ligações entre Portugal e Espanha, nomeadamente Lisboa-Madrid, lembrando que apenas existe um comboio direto entre Porto e Vigo.

Em vésperas do Conselho de ministros dos Transportes da UE (nos dias 22 e 23), a Greenpeace apela aos governos “para que corrijam a sua incapacidade histórica de incentivar os comboios em vez dos transportes privados movidos a petróleo e para que deixem de encerrar estações ferroviárias regionais, reabram infraestruturas ferroviárias desativadas e transfiram maciçamente o financiamento dos transportes rodoviários e aéreos para os caminhos-de-ferro, a fim de garantir a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a igualdade de acesso à mobilidade sustentável para todos”.

"Nenhum material radioativo é seguro para o mar”

Zé LG, 24.08.23

Fukuchima.pngAs descargas de águas residuais tratadas da central de Fukushima começaram hoje. Macau, China, Hong Kong proibiram importação de certos alimentos, vindos de certas províncias japonesas. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, defendeu numa conferência de imprensa que descarregar a água no oceano “não é a opção mais segura ou mais prudente”.

Ao contrário destes primeiros países, o governo sul-coreano não apresentou objeções, tedo realizado vários testes para demonstrar que não há risco de contaminação ambiental ou de alimentos devido às descargas. Apesar disso, alguns cidadãos manifestaram-se em Seul, exibindo cartazes, onde era possível ler palavras de ordem como: “Nenhum material radioativo é seguro para o mar”.

“carros a combustão não irão desaparecer”, afirma presidente do ACP

Zé LG, 23.08.23

 

Screenshot 2023-08-22 at 15-06-11 Carlos Barbosa. “Portugal não está preparado para ter carros elétricos como desejam os políticos”.pngOs carros elétricos vão ter os mesmos problemas que têm os carros a combustão. Ainda estamos no princípio dos elétricos, mas mesmo assim penso que os carros a combustão não irão desaparecer nunca, porque cada vez mais os motores são mais limpos e os combustíveis são mais limpos com os novos combustíveis sintéticos... No entanto, acredito que os carros elétricos vão fazer o seu percurso normal e tranquilo. E penso que o futuro passará muito pelos carros híbridos pelo facto de poderem andar na cidade a elétrico e depois quando vão para a estrada poderem andar a combustível e, neste caso, já não poluem as cidades. … Portugal ainda não está preparado para ter carros elétricos conforme desejariam mesmo os políticos, porque não temos carregadores suficientes no país, ... Daqui.

Japão vai despejar água da central nuclear de Fukushima no Pacífico

Zé LG, 22.08.23

fukushima.jpgO governo do Japão anunciou que vai começar a despejar no Oceano Pacífico a água contida nos reservatórios da central nuclear de Fukushima já esta quinta-feira, 24, tendo o Primeiro-ministro reforçado a necessidade da medida para que seja possível avançar com o desmantelamento da central e a sua posterior reconstrução e que “a libertação da água tratada (…) no oceano é um passo essencial no processo de desmantelamento a longo prazo”.

A Greenpeace acusou o governo japonês de ignorar as evidências científicas, que apontam para graves riscos de contaminação da vida marinha e a destruição dos meios de subsistência das comunidades costeiras e piscatórias da região, de violar os direitos humanos desses grupos humanos e de infringir o direito marítimo internacional e critica o governo nipónico de ceder às exigências da empresa responsável pela central nuclear e de querer convencer o público de que não há alternativa ao despejo da água no oceano.

Um painel de especialistas em Direitos Humanos das Nações Unidas expressou o seu descontentamento face aos planos do Japão, explicando que “A decisão do governo é muito preocupante dados os avisos acerca dos efeitos de tal descarga sobre as vidas de tantas pessoas e sobre o ambiente em geral”.

PCP quer apoio às vítimas dos incêndios e mudanças na política de prevenção

Zé LG, 10.08.23

Sem nome (37).pngO PCP defende que os vários incêndios que têm assolado Portugal nos últimos dias “põem em evidência insuficiências diversas que importa superar”, frisando que: “O problema dos incêndios e do seu combate continua a estar muito condicionado pela falta de resposta às causas estruturais como o abandono do mundo rural, degradação dos serviços públicos, destruição da pequena e média agricultura, substituição de áreas de produção agrícola por matos ou monocultura de floresta”.
Para o PCP, “os problemas da floresta e no ordenamento do território exigem respostas e soluções estruturais”, desde logo a concretização das medidas que foram decididas após as tragédias de 2017, como a conclusão do cadastro florestal ou a criação de “sapadores florestais para atingir o objetivo de 500” e que “A Proteção Civil deve ser considerada parte integrante dos diferentes instrumentos de planeamento e ordenamento do território”.
O PCP “expressa a sua solidariedade com todos os que foram atingidos” e “chama a atenção para a necessidade imediata de medidas de apoio às vítimas, de reposição da capacidade produtiva, de estabilização dos solos das áreas ardidas, de recuperação de infraestruturas destruídas ou danificadas e de restabelecimento de habitats e dos ecossistemas”.

Escola Secundária de Serpa na frente da “Escola Electrão”

Zé LG, 09.08.23

Sem nome (36).pngA Escola Secundária de Serpa conseguiu o melhor resultado na 12º edição da “Escola Electrão” ao conquistar 1725 euros em cheques-prenda graças à recolha de 75 quilos de pilhas, 16 quilos de lâmpadas e 21 812 quilos de equipamentos elétricos usados. A revelação é feita pela Electrão – Associação de Gestão de Resíduos, entidade promotora da campanha. Nos últimos três anos esta escola já tinha conseguido obter os melhores resultados da iniciativa.

Quinta do Paral com certificado de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo

Zé LG, 09.08.23

202308081805176174.pngPara o enólogo Luís Morgado Leão “este certificado só veio comprovar as diversas práticas sustentáveis que temos vindo a implementar desde sempre, na nossa área vitivinícola. Um exemplo disso é o cuidado que temos tido com a conservação das nossas vinhas, a redução do uso de fitofármacos permitiu a melhoria do ecossistema, levando a uma recuperação da fauna e da flora envolvente, como refletido nas nossas Vinhas Velhas.”

“favorecimento a modelo de intensificação agrícola assente em monoculturas industriais”

Zé LG, 06.08.23

regadio.pngA associação ambientalista Zero criticou o Plano Regional de Eficiência Hídrica (PREH) do Alentejo, por considerar que inclui “a expansão dos grandes regadios em mais de 25 mil hectares” e subsídios públicos no valor 650 milhões de euros que “vão beneficiar diretamente as grandes monoculturas”, sendo “O mais aviltante é que a proposta de PREH procura fazer passar o aumento do regadio por gestão responsável dos recursos hídricos, sem uma análise e avaliação capazes de fundamentar as medidas propostas”. Trata-se de “um indecoroso favorecimento a um modelo de intensificação agrícola assente em monoculturas industriais em grande escala, tendencialmente culturas permanentes”, que induzirá “um aumento dos consumos totais de água, ao mesmo tempo que ignora os vários consumos associados ao regadio privado e da pecuária, que, pese embora não seja caracterizado, constitui cerca de 50 por cento dos usos”.

Reconhecendo que existem no PREH “medidas muito importantes” para assegurar uma gestão responsável da água, a Zero assinalou, porém, que “não se preveem medidas decisivas para resolver os problemas das monoculturas permanentes em grande escala” e propõe a introdução das “nunca aplicadas taxas de beneficiação” aos grandes regadios, a vigilância do ordenamento do território e das práticas agrícolas e a valorização dos sistemas multifuncionais, entre outras medidas.

FAPAS critica abate de sobreiros em Sines e apela ao fim da desflorestação

Zé LG, 05.08.23

202109221453549737.jpg“A FAPAS não pode deixar de se manifestar apreensiva com a autorização do ministro do Ambiente de abate de 1.821 sobreiros para instalação de um parque eólico em Morgavel (Sines, Parque Natural do Sudoeste Alentejano), invocando utilidade pública”, considerando que “utilidade pública têm os 1.821 sobreiros e o Parque Natural do Sudoeste Alentejano [e Costa Vicentina], mais que os 15 autogeradores que podem ser instalados ali ou noutro local sem sobreiros”.