Política (im)pura
A ambiguidade do tema é propositada. O que podia ser um regresso à prática de uma das actividades mais determinantes da nossa vida e do nosso futuro colectivo – a Política (com P grande) -, parece-se mais com um medíocre espectáculo de marionetas, em que políticos actuam em função dos comandos que recebem. E, quando os políticos ignoram que não passam de marionetas comandadas e se imaginam autónomos, actuam como artistas de circo, optando, quase sempre, pelos papéis de palhaço rico ou de equilibrista. Para podermos avaliar melhor o “estado da arte” da política, vou referir algumas notas que me parecem ilustrar bem a realidade.