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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril"

Zé LG, 14.03.24

406642528_24223472707301537_3842069514641988863_n (1).jpg“Durante uns tempos que o 25 de Abril era traído.
Parei para uma reflecção que começou antes do 25 de Abril.
1 - Pergunta. Por quê o movimento dos capitães?
- a) Guerra colonial sem fim à vista, e o Estado Novo que impedia uma paz negociada.
- b) Decreto que elevaria os tenentes milicianos, desmobilizados, a Capitães como se fossem da Academia se continuassem no exército.
Este foi o denominador comum.
Entre os Capitães havia os que pensavam não apenas acabar com a Guerra - e naturalmente derrubar o governo - mas também instituir uma democracia Capitalista como as Ocidentais.
Um terceiro grupo para além de derrubar o fascismo queriam acabar com o Capitalismo
Até ao derrube de Caetano o MFA esteve unido.

Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril começam hoje em Beja

Zé LG, 01.03.24

202402281957325795 (1).pngEm Beja, o programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril começa, hoje, pelas 19.00 horas, no Centro UNESCO, com a inauguração da exposição “1994 Memórias do 25 de Abril em Beja - Concurso de Cartazes dos 20 anos”.
O programa estende-se ao longo de todo o ano, terminando em 21 de dezembro de 2024, com um grande espetáculo no Pax Julia. Ao longo destes meses é apresentado num um vasto e diversificado conjunto de iniciativas, gratuitas e abertas à população.

Volta ao Alentejo celebra os 50 anos do 25 de Abril e do Poder Local

Zé LG, 28.02.24

Volta-Alentejo-2024_800x800.jpgCelebrar os 50 anos do 25 de Abril e da grande conquista que foi a concretização do Poder Local, com os acordes da icônica canção “Grândola, Vila Morena”, são os objetivos subjacentes à realização da 41ª Volta ao Alentejo em Bicicleta que vai para a estrada entre 20 e 24 de março.
A prova tem início em Castro Verde e final em Évora, conta com a participação de 18 equipas, 12 portuguesas, 9 Continentais e 3 Equipas de Clube e 6 estrangeiras, com cinco etapas, todas em linha, com um total de 852,9 quilómetros, a mais longa da última década.
Organizada desde 2010 pela Podium Events, a “Alentejana” vai percorrer mais de três dezenas dos 47 concelhos da região e vai ser disputada sob a expectativa da terceira vitória consecutiva do venezuelano Orluis Aular, da equipa espanhola Caja Rural/Seguros RGA, que triunfou em 2022 e 2023, podendo tornar-se no “Rei dos Alentejos” consagrando-se como o único corredor com três triunfos.

“o País conquistou coisas que se devem ao novo paradigma político”

Zé LG, 21.01.24

419308199_7082008685226041_8171215924015860723_n.jpg«Posso só elucidar-te que nunca fui acomodado, porque pertenço a uma família que sofreu na pele as agruras da guerra colonial, da Pide e c.ª! Mas não tenho saudades nenhumas do Estado Novo ao contrário de algumas pessoas que por aqui pululam! Apenas reconheço, que o País conquistou coisas que se devem ao novo paradigma político, e ao salto civilizacional que deu no pós 25 de Abril! Isso não quer dizer que tudo esteja bem, mas vivemos hoje um tempo bem melhor do que o período opressivo, ditatorial e execrável de outrora! E quem o viveu consegue reconhecer isso sem grande esforço!» Anónimo, 21.01.2024, aqui.

Exposição O Povo é Quem Mais Ordena, em Grândola

Zé LG, 20.01.24

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“O Povo é Quem Mais Ordena” reúne os últimos anos do trabalho da artista dedicados ao 25 de Abril, temática que, para Marta Nunes, “não tem tempo e que deverá estar sempre na ordem do dia, já que a data não é apenas uma efeméride, mas sim um legado e uma forma de olhar o presente com lutas ainda por terminar. A revolução permitiu não só acabar com um regime autoritário, mas significou a conquista de muitos direitos que são hoje fundamentais na nossa constituição e inexistentes até à data.”

“Conversas de Abril”, a partir de hoje, na Rádio Pax

Zé LG, 17.01.24

25A.pngCom este programa de Constantino Piçarra, com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações dos 50 anos do 25 de abril, a Rádio Pax associa-se a estas comemorações. “Conversas de Abril” vão para o ar, a partir de hoje e durante as próximas 17 semanas, todas as quartas-feiras pelas 10:00 horas com repetição às 18:00 horas. São uma viagem pela história do Portugal Contemporâneo, tendo como temas o Estado Novo, o 25 de Abril de 1974 que lhe pôs fim, e os acontecimentos que se lhe seguiram, entrecruzando a evolução política de âmbito nacional com os factos políticos, económicos e sociais que marcam os dias no concelho de Beja e no distrito, como explica Constantino Piçarra.

“O que se passou no dia seguinte (ao 25 de Abril), já é outra parte da História”

Zé LG, 19.12.23

eduardogageiro01.jpg«… ou bem que falamos direito ou então divagamos na já gasta retórica distorcida da História sobre o 25 de abril de 1974.

Essa data apenas tem um único significado, que foi o de um golpe de estado perpetrado por oficiais de patentes intermédias das Forças Armadas. Que se organizaram primeiro com o argumento da defesa dos interesses corporativos da classe, mas depois e de facto como forma de acabar de vez com a guerra colonial. A título de curiosidade dizer que os guerrilheiros do PAIGC ainda hoje se vangloriam com o facto da maior parte dos militares do 25 de abril estiveram a fazer serviço na Guiné. E que foi com a surras que lá levaram que perceberam que tinham que acabar com a guerra colonial.

Embora, como princípios gerais para justificar tal acção, aparecesse a teoria dos 3 Ds, ou seja Descolonização, Democratização e Desenvolvimento, do país.

O que se passou no dia seguinte, já é outra parte da História, assim como a luta partidária e política entre as forças em questão imporem o seu modelo de sociedade.

Luta essa que dura até aos dias de hoje e de que este blog é o seu reflexo.»

Anónimo 18.12.2023, aqui.