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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Há 50 anos, golpe de estado de Spínola foi derrotado e deu origem ao PREC

Zé LG, 11.03.25

480446389_9296055927114764_3337289071933488184_n.jpgA História encarregar-se-á de escrever esta página: há 50 anos, uma tentativa de golpe de estado, levada a cabo pelo general António de Spínola, falhava ao não conseguir tomar o quartel do RALIS, em Lisboa, e a Base Aérea de Monte Real. Começava oficiosamente o “Verão Quente de 1975”, mais conhecido como “PREC – Período Revolucionário em Curso”, que teria o seu epílogo em 25 de novembro desse mesmo ano. No SAPO.

Castro Verde inaugura monumento evocativo do 25 de Abril

Zé LG, 27.12.24

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A Câmara Municipal de Castro Verde inaugura neste Sábado, pelas 11h30, junto à rotunda do Minério, naquela Vila, o Monumento Evocativo “50 Anos de Abril”, uma escultura da autoria do artista plástico italiano Ugo Nespolo, que celebra a liberdade e a democracia, traços maiores do 25 de Abril de 1974. A iniciativa com a participação musical do Grupo Coral “Os Ganhões” de Castro Verde.

“A Mulher é Uma Arma” homenageia a Mulher e comemora a Revolução no Pax Julia

Zé LG, 19.12.24

202412161058223415.jpgBeja vai receber no Pax Julia, no próximo sábado, o espetáculo “A Mulher é Uma Arma”, que une em palco algumas das melhores vozes femininas da atualidade, que vão interpretar temas emblemáticos da época pós-revolucionária e não só, que servirá como uma “verdadeira homenagem à condição de ser Mulher em pleno séc. XXI, e à importância que as Mulheres sempre tiveram no combate ao fascismo, lutando, ainda hoje, em plena democracia, pelos seus plenos direitos e pela liberdade”.

Morreu o comandante Almada Contreiras, militar de Abril

Zé LG, 19.12.24

Carlos Almada Contreiras, de 83 anos, natural de Aljustrel, morreu ontem.

25732.jpgCarlos Contreiras era capitão-de-mar-e-guerra, reformado, envolveu-se na luta pela liberdade e a democracia, tendo participado activamente no 25 de Abril e na redacção do Programa do MFA, tendo indicado a canção "Grândola Vila Morena" como senha da operação militar, e no processo revolucionário desempenhou vários cargos e funções, nomeadamente enquanto membro da Comissão Coordenadora do MFA, do Conselho de Estado e do Conselho da Revolução, e director do Serviço Director e Coordenador da Informação (SDCI). Foi condecorado por diversas vezes, incluindo com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Almada Contreiras tinha ligações familiares a Entradas, o que o levou a participar nas comemorações do 25 de Abril naquela Vila, com a sua sua descrição do que foi “a epopeia de Abril” no livro “Cumprir Abril” e na apresentação deste, na evocação do 50º Aniversário do 25 de Abril de 1974.
Os meus sentidos pêsames à família e à Associação 25 de Abril.

O 25 de Novembro divide o que o 25 de Abril uniu

Zé LG, 27.11.24

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgPor decisão da direita, a Assembleia da República assinalou “com uma sessão solene o cinquentenário do 25 de Novembro de 1975”, que só se assinala no próximo ano, integrando-a “nas comemorações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974.”
Importa, para se poder fazer uma avaliação da correcção daquela decisão, recordar, ainda que muito sucintamente, o que aconteceu naquelas duas datas.
Em 25 de Abril de 1975, um movimento de capitães sublevou-se, derrubou a ditadura, que dominou Portugal durante 48 anos, e entregou o poder a uma Junta Militar, sob compromisso de o devolver aos civis através da realização de eleições livres e democráticas, a realizar num curto espaço de tempo.

Com a comemoração do 25 de Novembro pretendem desvalorizar o 25 de Abril

Zé LG, 25.11.24

Sem nome (137).pngVasco Lourenço não participa na sessão solene na Assembleia da República e acusa a direita de estar a distorcer a história para esconder que foi a “principal derrotada” do 25 de Novembro e de pretender desvalorizar o 25 de Abril.
Pezarat Correia Pezarat Correia não participa, por considerar que “o 25 de Novembro que se está ali a comemorar não é o 25 de Novembro” em que ele participou, porque “a democracia conseguiu-se não por causa do 25 de Novembro, mas apesar do 25 Novembro”, e ser “contrário a esta celebração, como a de todas as datas fraturantes.”
Sousa e Castro recusou participar por discordar que a Assembleia da República assinale o 25 de Novembro e o 25 de Abril com “a mesma dignidade institucional”, porque “As duas datas não são comparáveis. Logo, do ponto de vista de uma instituição como a Assembleia da República, não pode haver o mesmo tratamento."
A associação 25 de Abril não participa na sessão, por considerar que “provoca uma enorme e clara deturpação” dos acontecimentos históricos — e acrescenta que “a História é a História, não pode ser deturpada, ao sabor da vontade de qualquer conjuntural detentor do poder”.
Como se pode ver por estas declarações de antigos membros do Grupo dos Nove, a data que a direita, com o PS, decidiram comemorar, é mesmo fracturante, mesmo entre os principais intervenientes que saíram vencedores naquele dia.

"O Livro - Cumprir Abril" apresentado em Entradas, para "que a memória não se apague"

Zé LG, 17.05.24

lIVRO.jpgVai ter lugar em Entradas, no dia 18 de maio (sábado pelas 17,30h, no Largo da Misericórdia) a Apresentação de O Livro - Cumprir Abril, um livro a dois tempos, consubstanciado numa intervenção de arte pública e numa edição convencional, sob o tema Cumprir Abril, um livro que se propõe evocar condignamente a Revolução dos Cravos e assinalar o reconhecimento das gentes do Campo Branco aos Capitães de Abril e ao Movimento das Forças Armadas.