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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Esboço de Programa Económico, apresentado em 1974 por Francisco Pereira de Moura

Zé LG, 09.08.25

13653-cc1b70d5dc19747ebae7ac60f2fdfb18.jpeg«Mas há que apontar sobretudo para o futuro. E os objetivos serão, certamente, o aumento do nível de vida dos portugueses, bem como a redução das desigualdades mais gritantes que, atualmente, se verificam.
O aumento do nível de vida exige o aumento da produção.
E neste campo a situação caracteriza-se pela estagnação na agricultura.
... haverá que orientar — estimulando produções, apoiando tecnicamente, ajudando ao financiamento e à comercialização, designadamente por formas cooperativas — a agricultura; e não será o menor dos problemas a reconversão da máquina corporativa, que pode ser da maior utilidade desde que enformada por novos princípios e com homens novos — os autênticos rurais, trabalhadores e pequenos e médios empresários — a gerir os seus destinos.
E haverá que começar a preparar transformações estruturais mais profundas, sob pena de tudo tender a aniquilar-se. Chame-se ou não (conforme as conveniências políticas) “reforma agrária” a tais transformações, uma coisa é certa — a longo prazo serão inevitáveis, e há que estar preparado.» 

“É terem tido eco e voz os que não tinham voz.”

Zé LG, 09.08.25

1897214.jpg«… Foi isto o Poder Popular? Foi. As pessoas que nunca tinham conhecido casa, que não tinham sapatos, que lutavam pela comida dia a dia, que trabalhavam para a noite recolherem à barraca (porque estas foram postas de pé para abrigar as pessoas que acorriam a Lisboa para trabalhar), essas pessoas ganharam voz, perderam a vergonha e o respeitinho e falaram de frente com o Poder. Ganharam dignidade e coragem. Eram gente. Foi isto que a direita não suportou. Foi exactamente este enfrentamento de classes que os possidentes olharam como uma epidemia contagiosa. ...» Isabel do Carmo.

«Terra, Sol, Liberdade» em homenagem a Jorge Vieira e ao 25 de Abril

Zé LG, 06.07.25

Sem nome (87).png"Artistas e artesãos unem-se para homenagear Jorge Vieira, um dos maiores escultores portugueses do século XX. A residência artística «Terra, Sol, Liberdade» integrada nas comemorações dos 30 anos do Museu Jorge Vieira, celebra também os 50 anos da Revolução de Abril e decorre nos antigos casões da Junta de Freguesia de Beringel". «Durante 10 dias, seis artistas nacionais e dois estudantes da FBAUL vão criar obras inéditas em diálogo com a tradição cerâmica de Beringel. As obras serão exibidas na exposição comemorativa, no Centro de Arqueologia e Artes de Beja, entre 6 de setembro e 31 de dezembro de 2025».

Da Constituinte de 1975 às eleições antecipadas de 2024

Zé LG, 18.05.25

493322129_1079392070884595_4758969885366524612_n.jpgHistória e contexto das eleições legislativas realizadas em Portugal, desde a Assembleia Constituinte, em 1975, incluindo os resultados por partido em percentagem e número de mandatos.
1975: As primeiras eleições “livres e justas” em plena revolução. Foram as primeiras eleições livres no pós-25 de Abril, em que se registou um recorde de participação (92%) e em que se formaram longas filas de pessoas para votar, um pouco por todo o país. Um ano depois do golpe que derrubou a ditadura e se transformou na “Revolução dos cravos”, os militares do Movimento das Forças Armadas (MFA), que derrubou o Governo de Marcelo Caetano com a promessa de democratizar e de eleições livres, tinham um papel preponderante.

Morreu Carlos Matos Gomes, capitão de Abril

Zé LG, 13.04.25

491615470_1487588872687921_7946936372479040850_n (1).jpgCarlos Matos Gomes, natural de Vila Nova da Barquinha, Coronel do Exército, morreu hoje. Cumpriu três comissões na guerra colonial (Moçambique, Angola e Guiné), fez parte da primeira comissão coordenadora do Movimento dos Capitães, na Guiné, integrou a Assembleia do MFA e o Conselho Consultivo do Museu do Aljube Resistência e Liberdade, desde a sua fundação.
Investigador de História Contemporânea de Portugal, publicou dezenas de títulos em nome próprio e em coautoria com Aniceto Afonso, Guerra Colonial entre outros. Sob o pseudónimo literário de Carlos Vale Ferraz, publicou dezenas de romances, tendo sido Prémio Literário Fernando Namora em 2018.